sexta-feira, 22 de abril de 2011
Preconceito: atitude imperdoável...
PRECONCEITO NÃO!!!
Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual.
E você que pensa disso???
Fonte: Internet.
O que vem a ser bullying???
Vamos começar a falar sobre isso para que depois não seja tarde demais...
É um tema que precisa ser discutido entre nós, educadores, já que a temática ainda está distante da maioria dos profissionais que atuam na área educacional.
O termo bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais que tornam possível a intimidação da vítima.
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de bullying possíveis, o quadro a seguir relaciona algumas ações que podem estar presentes:
Colocar apelidos - Ofender - Zoar - Gozar
Encarnar - Sacanear - Humilhar - Fazer sofrer
Discriminar - Excluir - Isolar - Ignorar
Intimidar - Perseguir - Assediar - Aterrorizar
Amedrontar - Tiranizar - Dominar - Agredir
Chutar - Empurrar - Ferir - Roubar
Fonte: Internet
OBS: Muito se tem a falar sobre este assunto, mas é preciso começar....
Poesias dos alunos do Blau Nunes ( 5ª e 6ª séries )- Aniversário da escola: 49 anos de história...
POESIAS
Na minha escola!
Para ir na escola
Eu tomo coca cola
Pego a minha cola
E coloco na sacola
Na minha sala
Contamos piadas
Damos muitas risadas
E também nos divertimos
Na minha escola
Eu jogo bola
Jogo vôlei
E handebol
No refeitório só tem coisa boa
Adoro a biblioteca
Que me lembra de tecla
Que me leva à informática
E aprendo a teclar
No recreio eu vou lanchar
Com meus amigos me agrupar
Depois juntos nos divertir e rir
Na sala de aula
Fazemos contas, escrevemos textos
E poesias
E ali só alegria
Na sala de aula
Eu aprendo matemática
Aprendo sobre planetas
E como escrever novas coisas
Como esta poesia
Quando bate o sinal
Nós saímos defininho
Pois a tarde acabou
Vamos nos despedindo
Da escola que tanto gosto
Porque aqui é muito bom
Sinto saudade
Dela
Ela é muito legal.
( Matheo e Rodrigo )
Colégio Blau Nunes
Há 49 anos atrás ela surgiu
para trazer educação e união
para ensinar e somar, dividir e multiplicar
ler e escrever, sorrir e aprender
conversar e conhecer, melhor o jeito de ser
dos alunos e professores
Muita gente por aqui passou
e consigo levou
e na faculdade lembrou
dos momentos que festejou
Português, Matemática, História e Geografia
não cansamos de aprender coisas novas todo dia
na vida se aprende e se ensina
escola de qualidade
que respeita e não rejeita
Vivemos um momento especial
temos que comemorar
a nossa escola vai festejar
e nós todos nos alegrar.
( Fernanda e Vitória )
Uma escola especial
Chego na escola todo dia
pensar no que eu farei
sempre com muita alegria
as contas calcularei
Lá se foi o primeiro período
a professora na sala já entrou
um texto estamos estudando
mas que pena esta matéria já acabou
Hi! diz a professora de Inglês
todos respondem empolgados também
agora é educação física outra vez
jogando futebol temos derrotas
mas vitórias também
Geografia estamos agora estudando
países, desenvolvimento, latitude, longitude
a cada aula mais
estamos aprendendo
Artes, desenhos, pinturas é muito legal
Ciências é muito bom, fala de animais e plantas
História é excelente
não tem nada igual
em Religião aprendemos a sermos pessoas boas
e nunca ser do mal
Parabéns ao Blau Nunes
nesta data querida
49 anos de história
obrigada professores
por nos ensinar a importância do estudo
e dos valores também.
( Emelly e Júlia )
49 anos de sucesso
Escola incrível
e ao mesmo tempo indescritível
alunos conversando
e a professora explicando
Mas a melhor pessoa
que poderia existir
é a nossa diretora
que vive sempre a sorrir
São 49 anos de luta
e tenho muitas perguntas
quem foi o criador
desta nossa escola de tanto explendor
Parabéns escola maravilhosa
por estes 49 anos de conquistas
abrindo portas para nós crianças
mostrando um mundo melhor
E a última palavra
que tenho a dizer
e muito a agradecer.
( Júlia e Fabiula )
Blau Nunes
No ano de 1962
começou esta linda história
proporcionando para nós
uma grande vitória
Nasceu o Colégio Estadual Blau Nunes
nossa grande paixão
ensinando-nos a viver a união e nele
aprendemos tudo em educação
sem preconceito, com respeito e muito amor
Esse trimestre já está quase acabando
e nós já estamos ansiosos
para demonstrar tudo
que já aprendemos
Quem sabe alguns
irão bem e outros nem tanto também
quem estuda com atenção e vontade
no coração irá aprender
para crescer e ajudar nossa nação
Este colégio nunca iremos esquecer
pois aqui começamos a aprender
da primeira lição até o vestibular
de inverno ou de verão
onde iremos escolher
a nossa valiosa profissão
Agradecemos nossa direção
professores e demais colaboradores
pois são eles os nossos dedicados educadores
que fazem deste colégio
uma grande família feliz.
( Lanna, Lizia e Thales )
Colégio Blau Nunes
Escola bonita
e muito grande
onde tem ensinamentos
e muito conhecimento
49 anos de aprendizado
amor, paz e harmonia
onde todo mundo brinca
e se diverte
amigos e amigas
vamos todos parabenizar
a escola Blau Nunes
que mais um ano vai comemorar.
( Fabiano e Mário )
Escola primeiro passo
Escola lugar para aprender
para nunca mais esquecer
lugar para surpreender
lá encontra amigos inseparáveis
matérias complicadas e adoráveis
como Matemática e Português
matérias incansáveis talvez
a vida é assim
início, meio e fim
o meio sempre com rodeios
desafios certeiros
facilidades inesperadas
Escola um lugar escolhido pelos pais
será que eles pensam que isso irá mudar nossa vida
um lugar que traz desafios
nos faz crescer com isso
aprender a viver
buscar o caminho certo a percorrer
não são apenas matérias
amigos e aprendizados
sempre sendo renovados
tanto na escola quanto no trabalho
na sua vida
que ensina
a sempre ser percorrida.
( Bruna )
Trabalhando POESIA na aula de Língua Portuguesa: Professora Sandra do Nascimento Batista
Aniversário de 49 anos da escola BLAU NUNES...
Autora: Sandra do Nascimento Batista
49 anos Blau Nunes
Nesta escola cheguei
Tudo para mim era estranho
Pessoas que nunca vi
Alunos que nunca conheci
Mas agora entendi
Que o Blau Nunes
É uma família
Unida e divertida
Nada pode mudar
O lema desta escola
Educação para todos
Com qualidade e humanidade
Respeito e sabedoria
Todos juntos
Num só intuito
Aprender e ensinar
Mas nunca se esquecendo
Dos valores e da amizade
Pois uma escola
Só cresce
Com derrotas e vitórias
Crescendo na aprendizado
Conhecimento e dedicação
Trabalhando todos juntos
Em prol da educação
Viva o Blau Nunes
E todos que aqui convivem
Pois a História
Está escrita
Ontem
Hoje
Amanhã
49 anos Blau Nunes
Nesta escola cheguei
Tudo para mim era estranho
Pessoas que nunca vi
Alunos que nunca conheci
Mas agora entendi
Que o Blau Nunes
É uma família
Unida e divertida
Nada pode mudar
O lema desta escola
Educação para todos
Com qualidade e humanidade
Respeito e sabedoria
Todos juntos
Num só intuito
Aprender e ensinar
Mas nunca se esquecendo
Dos valores e da amizade
Pois uma escola
Só cresce
Com derrotas e vitórias
Crescendo na aprendizado
Conhecimento e dedicação
Trabalhando todos juntos
Em prol da educação
Viva o Blau Nunes
E todos que aqui convivem
Pois a História
Está escrita
Ontem
Hoje
Amanhã
Estudo sobre Adjetivo...
ADJETIVO
É uma palavra variável que expressa característica do substantivo, qualificando ou modificando-o.
Exemplos: menino estudioso, meninas estudiosas.
Adjetivo primitivo
Aquele que não deriva de outra palavra da língua.
Alguns exemplos: sal, branco, alegre.
Adjetivo derivado: É formado a partir de um verbo, de um substantivo ou de outro adjetivo.
Exemplos: escritor (escrever), pintor (pintar), formoso (formosura).
Adjetivo simples: É aquele formado por um único elemento.: É aquele formado por um único elemento.
Exemplos: feliz, triste, pobre, impertinente.
Adjetivo composto:É formado por dois elementos.
Exemplos: azul-marinho, luso-brasileira, anglo-brasileiro, superinteressante.
Adjetivo gentílico ou pátrio:indica lugar de origem ou nacionalidade.
Exemplos: espanhol, paulista.
Adjetivo restritivo:O que particulariza um substantivo, isto é, que lhe dá qualidades que não lhe são intrínsecas.
Exemplos: homem gentil, menino inteligente, pés grandes.
Adjetivo explicativo: É aquele que indica qualidade intrínseca (já pertencente) ao substantivo.
Exemplos: fogo quente, sorvete gelado, alma etérea.
Adjetivo uniforme: O que tem uma única forma para o masculino e o feminino. Em geral termina por a, e, l, m, r, s, z.
Exemplos: otimista, triste, interessante, fiel, fácil, jovem, comum, incolor, melhor, simples, feliz, capaz.
Exceções: espanhol, espanhola; bom, boa; andaluz, andaluza.
Adjetivo biforme: É O que tem formas distintas para os dois gêneros.
Exemplos: mimado, mimada; carinhoso, carinhosa; atencioso, atenciosa.
Formação do feminino
Adjetivos terminados em:
1. o: troca-se o o por a.
Exemplos: lindo, linda; belo, bela; briguento, briguenta.
2. ão
a. feminino em ã.
Exemplos: anão, anã; órfão, órfã; cristão, cristã; são, sã.
b. feminino em ona.
Exemplos: valentão, valentona; turrão, turrona.
3. eu: feminino em éia.
Exemplos: pigmeu, pigméia; ateu, atéia; europeu, européia; caldeu, caldéia; plebeu, plebéia.
Exceções: judeu, judia; sandeu, sandia.
4. éu: feminino em oa.
Exemplos: ilhéu, ilhoa; tabaréu, tabaroa.
Exceções: réu, ré.
5. ú, és, or: acrescenta-se a e corta-se o acento quando presente.
Exemplos: peiú (convencido, cheio de si), peiua; nu, nua; francês, francesa; gaulês, gaulesa; sedutor, sedutora; sofredor, sofredora.
Exceções: hindu, cortês, descortês, pedrês, montês, exterior, interior, incolor, bicolor, tricolor, multicor, menor, maior, melhor, pior, superior, inferior (todos invariáveis); motor, motriz; trabalhador, trabalhadeira.
6. Adjetivos compostos:
a. Regra Geral: Só o último elemento varia.
Exemplos: anglo-brasileiro, anglo-brasileira.
Exceção: surdo-mudo, surda-muda.
Plural dos adjetivos
Adjetivos terminados em:
1. a, e, o, u: recebem s no plural.
Exemplos: otimista, otimistas; leve, leves; esperto, espertos; hindu, hindus.
2. il:
a. os vocábulos oxítonos formam o plural em is.
Exemplos: gentil, gentis; anil, anis.
b. os vocábulos não oxítonos formam o plural em eis.
Exemplos: fácil, fáceis; útil, úteis; frágil, frágeis; difícil, difíceis.
3. al: formam o plural em ais.
Exemplos:leal, leais; irreal, irreais; manual, manuais; legal, legais; abdominal, abdominais; oral, orais; episcopal, episcopais; bucal, bucais; rural, rurais.
4. m: formam o plural em ns.
Exemplos: bom, bons; jovem, jovens.
5. r, ês, z: plural em es, sem acento.
Exemplos: incolor, incolores; inferior, inferiores; melhor, melhores; pior, piores; cortês, corteses; francês, franceses; andaluz, andaluzes; feliz, felizes; veloz, velozes; eficaz, eficazes.
6. ão: formam o plural em:
a. ões.
Exemplos: babão, babões; brincalhão, brincalhões; cinqüentão, cinqüentões; brigão, brigões; turrão, turrões; fanfarrão, fanfarrões.
b. ães.
Exemplos: alemão, alemães; alazão, alazães ou alazões.
c. ãos.
Exemplos: anão, anãos ou anões; temporão, temporãos; cristão, cristãos.
7. el:
a. os oxítonos formam o plural em éis.
Exemplos: cruel, cruéis; fiel, fiéis.
b. os vocábulos não oxítonos formam o plural em eis.
Exemplos: inflexível, inflexíveis; sensível, sensíveis; irreconhecível, irreconhecíveis; incrível, incríveis; visível, visíveis.
8. s: mantém a forma original no plural.
Exemplo: simples, simples.
9. ul: formam o plural em uis.
Exemplo: azul, azuis.
Plural dos adjetivos compostos
1. Regra geral: Só o último elemento varia.
Exemplos: rapazes anglo-germânicos, caminhos recém-abertos, armários rosa-claros.
2. Particularidades:
a. Surdo-mudo, surdos-mudos.
b. São invariáveis os adjetivos referentes a cores tendo como último elemento um substantivo.
Exemplos: olhos verde-garrafa, ternos verde-oliva, saias, branco-gelo, blusas vermelho-sangue, cabelos amarelo-palha, armários rosa-choque.
Nota: Mesmo que o substantivo venha sozinho, ele permanece invariável.
Exemplos: ternos oliva, saias gelo.
c. Azul-marinho é sempre invariável.
Exemplos: saias azul-marinho, sapatos azul-marinho, sapatos marinho.
Grau dos adjetivos
I. Comparativo:
Usa-se para comparar duas qualidades do mesmo ser ou de dois seres diferentes.
1. Comparativo de superioridade: mais... que; mais... do que
Exemplos: João é mais feliz (do) que Maria. Helena é mais trabalhadeira (do) que Ana.
2. Comparativo de inferioridade: menos... que; menos... do que
Exemplos: Maria é menos feliz (do) que João. Ana é menos trabalhadeira (do) que Helena.
3. Comparativo de igualdade: tão... quanto; como; tanto quanto (os dois pospostos ao verbo); que nem (na fala coloquial)
Exemplos: Pedro é tão inteligente quanto você. Márcia é feliz como Mariana. Marcelo é alegre tanto quanto Júlia. Marcelo é alegre que nem Júlia.
Obs.:
1. Quando o substantivo comum, singular, ao qual o adjetivo se refere é usado sem o artigo (o, a, os, as) o adjetivo fica sempre no masculino.
Exemplo: Carne é menos saboroso que peixe.
Quando no plural, mesmo sem artigo, flexiona normalmente.
Exemplo: Carnes são mais saborosas que peixes.
2. Comparativos irregulares (de superioridade):
bom - melhor; mau - pior; grande - maior; pequeno - menor (mais pequeno também é correto).
3. Mais grande; mais mau.
As duas formas estão corretas quando comparamos qualidades referentes a um mesmo ser (pessoa ou coisa).
Exemplos: José é mais grande do que gordo. Marta é mais má do que boa.
II. Superlativo
1. Superlativo absoluto: indica a qualidade de um ser, em seu grau mais intenso, sem nenhuma comparação com outro ser.
Exemplos:
Lúcia é belíssima. Lúcia é muito bela.
João é libérrimo. João é muito livre.
Pedro é fragílimo. Pedro é muito frágil.
Observação:
Belíssima, libérrimo e fragílimo estão no grau superlativo absoluto sintético. Muito bela, muito livre e muito frágil estão no grau superlativo absoluto analítico.
Formação do superlativo absoluto sintético:
a. Regra geral: Acrescenta-se o sufixo -íssimo(a) ao adjetivo masculino.
Exemplos: final, finalíssimo; normal, normalíssimo; popular, popularíssimo.
Regras especiais: adjetivos terminados em:
1) vogal: corta-se a vogal e acrescenta-se -íssimo (Veja item b5).
Exemplos: contente, contentíssimo; estranho, estranhíssimo, esperta, espertíssima.
2) -vel: troca-se esta terminação por -bilíssimo.
Exemplos: notável, notabilíssimo; agradável, agradabilíssimo; confiável, confiabilíssimo; razoável, razoabilíssimo.
3) -z: troca-se esta terminação por -císsimo.
Exemplos: audaz, audacíssimo; feliz, felicíssimo; veloz, velocíssimo.
4) -m: troca-se esta terminação por -níssimo.
Exemplos: bom, boníssimo; comum, comuníssimo.
Atenção: jovem, juviníssimo.
5) -ário(a), -ério(a), ório(a): corta-se a vogal o(a) e acrescenta-se íssimo(a).
Exemplos: libertário, libertariíssimo; séria, seriíssima; provisória, provisoriíssima.
Atenção: Há adjetivos que não seguem essas regras. (Veja Casos especiais).
2. Superlativo relativo: expressa a qualidade de um ser em comparação a outros, em seu grau mais intenso (superlativo relativo de superioridade) ou menos intenso (superlativo relativo de inferioridade).
a. De superioridade: o mais, a mais, os mais, as mais.
Exemplos: Hélio é o mais alto de todos. Maria é a mais linda de todas.
b. De inferioridade: o menos, a menos, os menos, as menos.
Exemplos: João é o menos bonito da classe. Eliana é a menos sensível de nós.
Casos especiais
Observe os superlativo sintético regular, sintético irregular e relativo, respectivamente:
bom - boníssimo, ótimo, o melhor; mau - malíssimo, péssimo, o pior; grande - grandíssimo, máximo, o maior; pequeno - pequeníssimo, mínimo, o menor; alto - altíssimo, supremo ou sumo, o mais alto; baixo - baixíssimo, ínfimo, o mais baixo.
Agora observe os seguintes superlativos sintéticos:
a. terminação -íssimo:
agudo - acutíssimo amargo - amaríssimo
amigo - amicíssimo antigo - antiqüíssimo
belicoso - belicíssimo benéfico - beneficentíssimo
benévolo - benevolentíssimo cristão - cristaníssimo
cru - cruíssimo cruel - crudelíssimo
doce - dulcíssimo fiel - fidelíssimo
frio - frigidíssimo geral - generalíssimo
honorífico - honorificentíssimo magnífico - magnificentíssimo
maléfico - maleficentíssimo malévolo - malevolentíssimo
miúdo - minutíssimo nobre - nobilíssimo
parco - parcíssimo pessoal - personalíssimo
pródigo - prodigalíssimo provável - probabilíssimo
sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo
são - santíssimo simples - simplicíssimo
soberbo - superbíssimo vão - vaníssimo
b. terminação -érrimo:
acre - acérrimo áspero - aspérrimo
célebre - celebérrimo célere - celérrimo
íntegro - integérrimo livre - libérrino
magro - macérrimo mísero - misérrimo
negro - nigérrimo pobre - paupérrimo
pulcro (belo, gentil) - pulquérrimo salubre - salubérrimo
tetro (estranho, sombrio) - tetérrimo úbere (fecundo) - ubérrimo
c. terminação -limo:
ágil - agílimo difícil - dificílimo
dócil - docílimo dúctil - ductílimo
fácil - facílimo frágil - fragílimo
grácil - gracílimo humilde - humílimo
semelhante - simílimo
Recursos especiais para se expressar o superlativo
1. Uso do adjetivo com repetição e entonação crescente.
Exemplo: Ela foi ficando bêbada, bêbada, bêbada...
2. Anteposição do artigo e entonação apropriada.
Exemplos: Ele se acha o inteligente! Eles se consideram os bons!
3. Uso de expressões como beça, incrivelmente, um senhor, pra valer, de morrer, às pampas.
Exemplos: Está alegre à beça! Ele é lindo de morrer! Paulo é um senhor chato!
4. Uso do aumentativo ou diminutivo.
Exemplos: Ele é lindão! E ela é lindinha!
5. Acrescentando-se prefixos com sentido superlativo: hiper, super, extra.
Exemplos: Ele é hiper-simpático. Vocês são superfelizes.
É uma palavra variável que expressa característica do substantivo, qualificando ou modificando-o.
Exemplos: menino estudioso, meninas estudiosas.
Adjetivo primitivo
Aquele que não deriva de outra palavra da língua.
Alguns exemplos: sal, branco, alegre.
Adjetivo derivado: É formado a partir de um verbo, de um substantivo ou de outro adjetivo.
Exemplos: escritor (escrever), pintor (pintar), formoso (formosura).
Adjetivo simples: É aquele formado por um único elemento.: É aquele formado por um único elemento.
Exemplos: feliz, triste, pobre, impertinente.
Adjetivo composto:É formado por dois elementos.
Exemplos: azul-marinho, luso-brasileira, anglo-brasileiro, superinteressante.
Adjetivo gentílico ou pátrio:indica lugar de origem ou nacionalidade.
Exemplos: espanhol, paulista.
Adjetivo restritivo:O que particulariza um substantivo, isto é, que lhe dá qualidades que não lhe são intrínsecas.
Exemplos: homem gentil, menino inteligente, pés grandes.
Adjetivo explicativo: É aquele que indica qualidade intrínseca (já pertencente) ao substantivo.
Exemplos: fogo quente, sorvete gelado, alma etérea.
Adjetivo uniforme: O que tem uma única forma para o masculino e o feminino. Em geral termina por a, e, l, m, r, s, z.
Exemplos: otimista, triste, interessante, fiel, fácil, jovem, comum, incolor, melhor, simples, feliz, capaz.
Exceções: espanhol, espanhola; bom, boa; andaluz, andaluza.
Adjetivo biforme: É O que tem formas distintas para os dois gêneros.
Exemplos: mimado, mimada; carinhoso, carinhosa; atencioso, atenciosa.
Formação do feminino
Adjetivos terminados em:
1. o: troca-se o o por a.
Exemplos: lindo, linda; belo, bela; briguento, briguenta.
2. ão
a. feminino em ã.
Exemplos: anão, anã; órfão, órfã; cristão, cristã; são, sã.
b. feminino em ona.
Exemplos: valentão, valentona; turrão, turrona.
3. eu: feminino em éia.
Exemplos: pigmeu, pigméia; ateu, atéia; europeu, européia; caldeu, caldéia; plebeu, plebéia.
Exceções: judeu, judia; sandeu, sandia.
4. éu: feminino em oa.
Exemplos: ilhéu, ilhoa; tabaréu, tabaroa.
Exceções: réu, ré.
5. ú, és, or: acrescenta-se a e corta-se o acento quando presente.
Exemplos: peiú (convencido, cheio de si), peiua; nu, nua; francês, francesa; gaulês, gaulesa; sedutor, sedutora; sofredor, sofredora.
Exceções: hindu, cortês, descortês, pedrês, montês, exterior, interior, incolor, bicolor, tricolor, multicor, menor, maior, melhor, pior, superior, inferior (todos invariáveis); motor, motriz; trabalhador, trabalhadeira.
6. Adjetivos compostos:
a. Regra Geral: Só o último elemento varia.
Exemplos: anglo-brasileiro, anglo-brasileira.
Exceção: surdo-mudo, surda-muda.
Plural dos adjetivos
Adjetivos terminados em:
1. a, e, o, u: recebem s no plural.
Exemplos: otimista, otimistas; leve, leves; esperto, espertos; hindu, hindus.
2. il:
a. os vocábulos oxítonos formam o plural em is.
Exemplos: gentil, gentis; anil, anis.
b. os vocábulos não oxítonos formam o plural em eis.
Exemplos: fácil, fáceis; útil, úteis; frágil, frágeis; difícil, difíceis.
3. al: formam o plural em ais.
Exemplos:leal, leais; irreal, irreais; manual, manuais; legal, legais; abdominal, abdominais; oral, orais; episcopal, episcopais; bucal, bucais; rural, rurais.
4. m: formam o plural em ns.
Exemplos: bom, bons; jovem, jovens.
5. r, ês, z: plural em es, sem acento.
Exemplos: incolor, incolores; inferior, inferiores; melhor, melhores; pior, piores; cortês, corteses; francês, franceses; andaluz, andaluzes; feliz, felizes; veloz, velozes; eficaz, eficazes.
6. ão: formam o plural em:
a. ões.
Exemplos: babão, babões; brincalhão, brincalhões; cinqüentão, cinqüentões; brigão, brigões; turrão, turrões; fanfarrão, fanfarrões.
b. ães.
Exemplos: alemão, alemães; alazão, alazães ou alazões.
c. ãos.
Exemplos: anão, anãos ou anões; temporão, temporãos; cristão, cristãos.
7. el:
a. os oxítonos formam o plural em éis.
Exemplos: cruel, cruéis; fiel, fiéis.
b. os vocábulos não oxítonos formam o plural em eis.
Exemplos: inflexível, inflexíveis; sensível, sensíveis; irreconhecível, irreconhecíveis; incrível, incríveis; visível, visíveis.
8. s: mantém a forma original no plural.
Exemplo: simples, simples.
9. ul: formam o plural em uis.
Exemplo: azul, azuis.
Plural dos adjetivos compostos
1. Regra geral: Só o último elemento varia.
Exemplos: rapazes anglo-germânicos, caminhos recém-abertos, armários rosa-claros.
2. Particularidades:
a. Surdo-mudo, surdos-mudos.
b. São invariáveis os adjetivos referentes a cores tendo como último elemento um substantivo.
Exemplos: olhos verde-garrafa, ternos verde-oliva, saias, branco-gelo, blusas vermelho-sangue, cabelos amarelo-palha, armários rosa-choque.
Nota: Mesmo que o substantivo venha sozinho, ele permanece invariável.
Exemplos: ternos oliva, saias gelo.
c. Azul-marinho é sempre invariável.
Exemplos: saias azul-marinho, sapatos azul-marinho, sapatos marinho.
Grau dos adjetivos
I. Comparativo:
Usa-se para comparar duas qualidades do mesmo ser ou de dois seres diferentes.
1. Comparativo de superioridade: mais... que; mais... do que
Exemplos: João é mais feliz (do) que Maria. Helena é mais trabalhadeira (do) que Ana.
2. Comparativo de inferioridade: menos... que; menos... do que
Exemplos: Maria é menos feliz (do) que João. Ana é menos trabalhadeira (do) que Helena.
3. Comparativo de igualdade: tão... quanto; como; tanto quanto (os dois pospostos ao verbo); que nem (na fala coloquial)
Exemplos: Pedro é tão inteligente quanto você. Márcia é feliz como Mariana. Marcelo é alegre tanto quanto Júlia. Marcelo é alegre que nem Júlia.
Obs.:
1. Quando o substantivo comum, singular, ao qual o adjetivo se refere é usado sem o artigo (o, a, os, as) o adjetivo fica sempre no masculino.
Exemplo: Carne é menos saboroso que peixe.
Quando no plural, mesmo sem artigo, flexiona normalmente.
Exemplo: Carnes são mais saborosas que peixes.
2. Comparativos irregulares (de superioridade):
bom - melhor; mau - pior; grande - maior; pequeno - menor (mais pequeno também é correto).
3. Mais grande; mais mau.
As duas formas estão corretas quando comparamos qualidades referentes a um mesmo ser (pessoa ou coisa).
Exemplos: José é mais grande do que gordo. Marta é mais má do que boa.
II. Superlativo
1. Superlativo absoluto: indica a qualidade de um ser, em seu grau mais intenso, sem nenhuma comparação com outro ser.
Exemplos:
Lúcia é belíssima. Lúcia é muito bela.
João é libérrimo. João é muito livre.
Pedro é fragílimo. Pedro é muito frágil.
Observação:
Belíssima, libérrimo e fragílimo estão no grau superlativo absoluto sintético. Muito bela, muito livre e muito frágil estão no grau superlativo absoluto analítico.
Formação do superlativo absoluto sintético:
a. Regra geral: Acrescenta-se o sufixo -íssimo(a) ao adjetivo masculino.
Exemplos: final, finalíssimo; normal, normalíssimo; popular, popularíssimo.
Regras especiais: adjetivos terminados em:
1) vogal: corta-se a vogal e acrescenta-se -íssimo (Veja item b5).
Exemplos: contente, contentíssimo; estranho, estranhíssimo, esperta, espertíssima.
2) -vel: troca-se esta terminação por -bilíssimo.
Exemplos: notável, notabilíssimo; agradável, agradabilíssimo; confiável, confiabilíssimo; razoável, razoabilíssimo.
3) -z: troca-se esta terminação por -císsimo.
Exemplos: audaz, audacíssimo; feliz, felicíssimo; veloz, velocíssimo.
4) -m: troca-se esta terminação por -níssimo.
Exemplos: bom, boníssimo; comum, comuníssimo.
Atenção: jovem, juviníssimo.
5) -ário(a), -ério(a), ório(a): corta-se a vogal o(a) e acrescenta-se íssimo(a).
Exemplos: libertário, libertariíssimo; séria, seriíssima; provisória, provisoriíssima.
Atenção: Há adjetivos que não seguem essas regras. (Veja Casos especiais).
2. Superlativo relativo: expressa a qualidade de um ser em comparação a outros, em seu grau mais intenso (superlativo relativo de superioridade) ou menos intenso (superlativo relativo de inferioridade).
a. De superioridade: o mais, a mais, os mais, as mais.
Exemplos: Hélio é o mais alto de todos. Maria é a mais linda de todas.
b. De inferioridade: o menos, a menos, os menos, as menos.
Exemplos: João é o menos bonito da classe. Eliana é a menos sensível de nós.
Casos especiais
Observe os superlativo sintético regular, sintético irregular e relativo, respectivamente:
bom - boníssimo, ótimo, o melhor; mau - malíssimo, péssimo, o pior; grande - grandíssimo, máximo, o maior; pequeno - pequeníssimo, mínimo, o menor; alto - altíssimo, supremo ou sumo, o mais alto; baixo - baixíssimo, ínfimo, o mais baixo.
Agora observe os seguintes superlativos sintéticos:
a. terminação -íssimo:
agudo - acutíssimo amargo - amaríssimo
amigo - amicíssimo antigo - antiqüíssimo
belicoso - belicíssimo benéfico - beneficentíssimo
benévolo - benevolentíssimo cristão - cristaníssimo
cru - cruíssimo cruel - crudelíssimo
doce - dulcíssimo fiel - fidelíssimo
frio - frigidíssimo geral - generalíssimo
honorífico - honorificentíssimo magnífico - magnificentíssimo
maléfico - maleficentíssimo malévolo - malevolentíssimo
miúdo - minutíssimo nobre - nobilíssimo
parco - parcíssimo pessoal - personalíssimo
pródigo - prodigalíssimo provável - probabilíssimo
sábio - sapientíssimo sagrado - sacratíssimo
são - santíssimo simples - simplicíssimo
soberbo - superbíssimo vão - vaníssimo
b. terminação -érrimo:
acre - acérrimo áspero - aspérrimo
célebre - celebérrimo célere - celérrimo
íntegro - integérrimo livre - libérrino
magro - macérrimo mísero - misérrimo
negro - nigérrimo pobre - paupérrimo
pulcro (belo, gentil) - pulquérrimo salubre - salubérrimo
tetro (estranho, sombrio) - tetérrimo úbere (fecundo) - ubérrimo
c. terminação -limo:
ágil - agílimo difícil - dificílimo
dócil - docílimo dúctil - ductílimo
fácil - facílimo frágil - fragílimo
grácil - gracílimo humilde - humílimo
semelhante - simílimo
Recursos especiais para se expressar o superlativo
1. Uso do adjetivo com repetição e entonação crescente.
Exemplo: Ela foi ficando bêbada, bêbada, bêbada...
2. Anteposição do artigo e entonação apropriada.
Exemplos: Ele se acha o inteligente! Eles se consideram os bons!
3. Uso de expressões como beça, incrivelmente, um senhor, pra valer, de morrer, às pampas.
Exemplos: Está alegre à beça! Ele é lindo de morrer! Paulo é um senhor chato!
4. Uso do aumentativo ou diminutivo.
Exemplos: Ele é lindão! E ela é lindinha!
5. Acrescentando-se prefixos com sentido superlativo: hiper, super, extra.
Exemplos: Ele é hiper-simpático. Vocês são superfelizes.
Estudo sobre Substantivo...
SUBSTANTIVO
Colômbia, bola, medo, trovão, paixão, etc. Essas palavras estão dando nome a lugar, objeto, sensação física, fenômenos da natureza, emoções, enfim as coisas em geral. Esses nomes são chamados SUBSTANTIVOS.
Concreto;
Abstrato;
Comuns;
Próprios.
Assim, podemos dizer que substantivo é a palavra que dá nome aos seres. Eles podem ser classificados da seguinte forma:
CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO
CONCRETO
É aquele que indica a existência de seres reais ou imaginários.
Exemplos:
Reais imaginários
Brasil bruxa
Recife curupira
ABSTRATO
É aquele que indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações.
Exemplo:
Sentimento: amor, ódio, paixão;
Qualidade: honestidade, fidelidade, perfeccionismo;
Ações: trabalho, doação;
Estado: vida, solidão, morte;
Sensação: calor, frio.
COMUNS
É aquele que indica elementos de uma mesma espécie.
Exemplo:
Criança, cidade, livro.
PRÓPRIO
É aquele que indica um ser em particular.
Exemplo:
Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil.
Os nomes próprios são utilizados principalmente em:
Rios: Capibaribe, Amazonas;
Cidades: Recife, Porto Alegre;
Estados: Pernambuco, Rio Grande do Sul;
Países: Brasil, Austrália;
Pessoas: Rubem, Antônio;
Empresas: Intel, Oracle.
Observação: o substantivo coletivo é um substantivo comum que, mesmo no singular indica um agrupamento, multiplicidade de seres de uma mesma espécie.
Constelação » estrelas;
Cáfila » camelos.
Vejamos alguns substantivos coletivos:
Alcatéia » lobos;
Arquipélago » ilhas;
Banca » examinadores, advogados;
Boiada » bois;
Cacho » bananas, uvas;
Década » período de dez anos;
Discoteca » discos;
Enxame » abelha, insetos;
Esquadrilha » aviões;
Fauna » animais de uma região;
Frota » carros, ônibus;
Lustro » período de cinco anos;
Manada » bois, porcos;
Pinacoteca » quadros;
Quadrilha » ladrões;
Rebanho » gado, ovelhas;
Resma » quinhentas folhas de papel;
Século » período de cem anos;
Triênio » período de três anos;
Vocabulário » palavras.
FORMAÇÃO DO SUBSTANTIVO
Quanto à formação o substantivo pode ser:
Primitivo;
Derivado;
Simples;
Composto
PRIMITIVO
Dá origem a outras palavras.
Exemplo: Pedra, ferro, vidro.
DERIVADO
É originado através de outra palavra.
Exemplo: Pedreira, ferreiro, vidraçaria.
SIMPLES
Apresenta apenas um radical na sua formação.
Exemplo: Vidro, pedra.
COMPOSTO
Apresenta dois ou mais radicais na sua formação.
Exemplo: Pernilongo, couve-flor.
FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
Por ser uma palavra variável o substantivo sofre flexões para indicar:
Gênero: masculino ou feminino;
Número: singular ou plural;
Grau: aumentativo ou diminutivo.
GÊNERO DO SUBSTANTIVO
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e feminino. Será masculino o substantivo que admitir o artigo o e feminino aquele que admitir o artigo a.
Exemplo:
O avião o calçado o leão /A menina a camisa a cadeira
SUBSTANTIVO BIFORME
Na indicação de nomes de seres vivos o gênero da palavra está ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Exemplo:
Garoto – substantivo masculino indicando pessoa do sexo masculino;
Garota – substantivo feminino indicando pessoa do sexo feminino.
FORMAÇÃO DO FEMININO
O feminino pode ser formado das seguintes formas:
- trocando a terminação o por a: Exemplo: moço moça menino menina
- trocando a terminação e por a: Exemplo: gigante giganta mestre mestra
- acrescentando a letra a: Exemplo: português portuguesa cantor cantora
- mudando-se ao final para ã, ao, ona: Exemplo: catalão catalã valentão valentona/leão leoa
- com esa, essa, isa, ina, triz: Exemplo: conde condessa /príncipe princesa/poeta poetisa/czar czarina/ator atriz
por palavras diferentes: Exemplo: cavaleiro amazona /padre madre
homem mulher
SUBSTANTIVOS UNIFORMES
Há substantivos que possuem uma só forma para indicar tanto o masculino quanto o feminino. Podemos classificá-los em:
EPICENOS
SOBRECOMUNS
COMUNS DE DOIS GÊNEROS
EPICENOS
São substantivos que designam alguns animais e têm um só gênero. Para indicar o sexo são utilizadas as palavras macho ou fêmea. Exemplo:
Cobra macho cobra fêmea/Peixe macho peixe fêmea
Jacaré macho jacaré fêmea
SOBRECOMUNS
São substantivos que designam pessoas e tem um só gênero tanto para o masculino como para o feminino. Exemplo:
A criança – masculino ou feminino /O indivíduo – masculino ou feminino / A vítima – masculino ou feminino
COMUNS DE DOIS GÊNEROS
São substantivos que apresentam uma só forma para o masculino e para o feminino. A distinção se dá através do artigo, adjetivo ou pronome. Exemplo:
O motorista a motorista /Meu colega minha colega
Bom estudante boa estudante
CONCLUSÃO
Nessa primeira parte vimos à definição de substantivo – palavra que dá nome aos seres – sua classificação, formação e flexão.
Os substantivos são classificados como: concreto – indica a existência de seres reais ou imaginários -, abstratos – indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações -, comuns – indica elementos de mesma espécie – e próprios – indicam um ser em particular e são utilizados para nomear rios, cidades, estados, países, pessoas e empresas -. Quanto a sua formação o substantivo pode ser primitivo – dá origem a outras palavras – e derivado – é originado através de outras palavras.
Quanto a sua flexão ele indica o gênero – masculino ou feminino, número – singular ou plural – e grau – aumentativo ou diminutivo.
Primeiramente vimos, apenas, a flexão do substantivo quanto ao gênero, onde o substantivo será masculino se admitir o artigo o e será feminino se admitir o artigo a. Os substantivos biformes ligam o gênero da palavra ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino. Já os substantivos uniformes possuem uma só forma tanto para o masculino como para o feminino, podendo ser classificados em epicenos – indicam o sexo através da utilização das palavras macho ou fêmea –, sobrecomuns – têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino – e o comum de dois gêneros – a distinção do substantivo se dá através do artigo, adjetivo ou pronome. Também apresentam uma só forma para o masculino e para o feminino.
Colômbia, bola, medo, trovão, paixão, etc. Essas palavras estão dando nome a lugar, objeto, sensação física, fenômenos da natureza, emoções, enfim as coisas em geral. Esses nomes são chamados SUBSTANTIVOS.
Concreto;
Abstrato;
Comuns;
Próprios.
Assim, podemos dizer que substantivo é a palavra que dá nome aos seres. Eles podem ser classificados da seguinte forma:
CLASSIFICAÇÃO DO SUBSTANTIVO
CONCRETO
É aquele que indica a existência de seres reais ou imaginários.
Exemplos:
Reais imaginários
Brasil bruxa
Recife curupira
ABSTRATO
É aquele que indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações.
Exemplo:
Sentimento: amor, ódio, paixão;
Qualidade: honestidade, fidelidade, perfeccionismo;
Ações: trabalho, doação;
Estado: vida, solidão, morte;
Sensação: calor, frio.
COMUNS
É aquele que indica elementos de uma mesma espécie.
Exemplo:
Criança, cidade, livro.
PRÓPRIO
É aquele que indica um ser em particular.
Exemplo:
Roberto, Pernambuco, Capibaribe, Brasil.
Os nomes próprios são utilizados principalmente em:
Rios: Capibaribe, Amazonas;
Cidades: Recife, Porto Alegre;
Estados: Pernambuco, Rio Grande do Sul;
Países: Brasil, Austrália;
Pessoas: Rubem, Antônio;
Empresas: Intel, Oracle.
Observação: o substantivo coletivo é um substantivo comum que, mesmo no singular indica um agrupamento, multiplicidade de seres de uma mesma espécie.
Constelação » estrelas;
Cáfila » camelos.
Vejamos alguns substantivos coletivos:
Alcatéia » lobos;
Arquipélago » ilhas;
Banca » examinadores, advogados;
Boiada » bois;
Cacho » bananas, uvas;
Década » período de dez anos;
Discoteca » discos;
Enxame » abelha, insetos;
Esquadrilha » aviões;
Fauna » animais de uma região;
Frota » carros, ônibus;
Lustro » período de cinco anos;
Manada » bois, porcos;
Pinacoteca » quadros;
Quadrilha » ladrões;
Rebanho » gado, ovelhas;
Resma » quinhentas folhas de papel;
Século » período de cem anos;
Triênio » período de três anos;
Vocabulário » palavras.
FORMAÇÃO DO SUBSTANTIVO
Quanto à formação o substantivo pode ser:
Primitivo;
Derivado;
Simples;
Composto
PRIMITIVO
Dá origem a outras palavras.
Exemplo: Pedra, ferro, vidro.
DERIVADO
É originado através de outra palavra.
Exemplo: Pedreira, ferreiro, vidraçaria.
SIMPLES
Apresenta apenas um radical na sua formação.
Exemplo: Vidro, pedra.
COMPOSTO
Apresenta dois ou mais radicais na sua formação.
Exemplo: Pernilongo, couve-flor.
FLEXÃO DO SUBSTANTIVO
Por ser uma palavra variável o substantivo sofre flexões para indicar:
Gênero: masculino ou feminino;
Número: singular ou plural;
Grau: aumentativo ou diminutivo.
GÊNERO DO SUBSTANTIVO
Na língua portuguesa há dois gêneros: masculino e feminino. Será masculino o substantivo que admitir o artigo o e feminino aquele que admitir o artigo a.
Exemplo:
O avião o calçado o leão /A menina a camisa a cadeira
SUBSTANTIVO BIFORME
Na indicação de nomes de seres vivos o gênero da palavra está ligado, geralmente, ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Exemplo:
Garoto – substantivo masculino indicando pessoa do sexo masculino;
Garota – substantivo feminino indicando pessoa do sexo feminino.
FORMAÇÃO DO FEMININO
O feminino pode ser formado das seguintes formas:
- trocando a terminação o por a: Exemplo: moço moça menino menina
- trocando a terminação e por a: Exemplo: gigante giganta mestre mestra
- acrescentando a letra a: Exemplo: português portuguesa cantor cantora
- mudando-se ao final para ã, ao, ona: Exemplo: catalão catalã valentão valentona/leão leoa
- com esa, essa, isa, ina, triz: Exemplo: conde condessa /príncipe princesa/poeta poetisa/czar czarina/ator atriz
por palavras diferentes: Exemplo: cavaleiro amazona /padre madre
homem mulher
SUBSTANTIVOS UNIFORMES
Há substantivos que possuem uma só forma para indicar tanto o masculino quanto o feminino. Podemos classificá-los em:
EPICENOS
SOBRECOMUNS
COMUNS DE DOIS GÊNEROS
EPICENOS
São substantivos que designam alguns animais e têm um só gênero. Para indicar o sexo são utilizadas as palavras macho ou fêmea. Exemplo:
Cobra macho cobra fêmea/Peixe macho peixe fêmea
Jacaré macho jacaré fêmea
SOBRECOMUNS
São substantivos que designam pessoas e tem um só gênero tanto para o masculino como para o feminino. Exemplo:
A criança – masculino ou feminino /O indivíduo – masculino ou feminino / A vítima – masculino ou feminino
COMUNS DE DOIS GÊNEROS
São substantivos que apresentam uma só forma para o masculino e para o feminino. A distinção se dá através do artigo, adjetivo ou pronome. Exemplo:
O motorista a motorista /Meu colega minha colega
Bom estudante boa estudante
CONCLUSÃO
Nessa primeira parte vimos à definição de substantivo – palavra que dá nome aos seres – sua classificação, formação e flexão.
Os substantivos são classificados como: concreto – indica a existência de seres reais ou imaginários -, abstratos – indica sentimentos, qualidades, ações, estados e sensações -, comuns – indica elementos de mesma espécie – e próprios – indicam um ser em particular e são utilizados para nomear rios, cidades, estados, países, pessoas e empresas -. Quanto a sua formação o substantivo pode ser primitivo – dá origem a outras palavras – e derivado – é originado através de outras palavras.
Quanto a sua flexão ele indica o gênero – masculino ou feminino, número – singular ou plural – e grau – aumentativo ou diminutivo.
Primeiramente vimos, apenas, a flexão do substantivo quanto ao gênero, onde o substantivo será masculino se admitir o artigo o e será feminino se admitir o artigo a. Os substantivos biformes ligam o gênero da palavra ao sexo do ser, havendo, portanto, uma forma para o masculino e outra para o feminino. Já os substantivos uniformes possuem uma só forma tanto para o masculino como para o feminino, podendo ser classificados em epicenos – indicam o sexo através da utilização das palavras macho ou fêmea –, sobrecomuns – têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino – e o comum de dois gêneros – a distinção do substantivo se dá através do artigo, adjetivo ou pronome. Também apresentam uma só forma para o masculino e para o feminino.
Estudo sobre Separação Silábica...
SÍLABA
Observe:
A - MOR
A palavra amor está dividida em grupos de fonemas pronunciados separadamente: a - mor. A cada um desses grupos pronunciados numa só emissão de voz dá-se o nome de sílaba. Em nossa língua, o núcleo da sílaba é sempre uma vogal: não existe sílaba sem vogal e nunca há mais do que uma vogal em cada sílaba. Dessa forma, para sabermos o número de sílabas de uma palavra, devemos perceber quantas vogais tem essa palavra. Atenção: as letras i e u (mais raramente com as letras e e o) podem representar semivogais.
Classificação das Palavras quanto ao Número de Sílabas
1) Monossílabas: possuem apenas uma sílaba.
Exemplos:
mãe, flor, lá, meu
2) Dissílabas: possuem duas sílabas.
Exemplos:
ca-fé, i-ra, a-í, trans-por
3) Trissílabas: possuem três sílabas.
Exemplos:
ci-ne-ma, pró-xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir
4) Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas.
Exemplos:
a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin-go-lo-gis-ta
DIVISÃO SILÁBICA
Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as seguintes normas:
a) Não se separam os ditongos e tritongos.
Exemplos:
foi-ce, a-ve-ri-guou
b) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu.
Exemplos:
cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa
c) Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba.
Exemplos:
psi-có-lo-go, re-fres-co
d) Separam-se as vogais dos hiatos.
Exemplos:
ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de
e) Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.
Exemplos:
car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te
f) Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r.
Exemplos:
ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car
ACENTO TÔNICO
Na emissão de uma palavra de duas ou mais sílabas, percebe-se que há uma sílaba de maior intensidade sonora do que as demais.
calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.
faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.
sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.
Obs.: a presença da sílaba de maior intensidade nas palavras, em meio a sílabas de menor intensidade, é um dos elementos que dão melodia à frase.
Classificação da Sílaba quanto à Intensidade
Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade.
Átona: é a sílaba pronunciada com menor intensidade.
Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva. Veja o exemplo abaixo:
Palavra primitiva: be - bê
átona tônica
Palavra derivada: be - be - zi - nho
átona subtônica tônica átona
Classificação das Palavras quanto à Posição da Sílaba Tônica
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos da língua portuguesa que contêm duas ou mais sílabas são classificados em:
Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última.
Exemplos:
avó, urubu, parabéns
Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima.
Exemplos:
dócil, suavemente, banana
Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a antepenúltima.
Exemplos:
máximo, parábola, íntimo
Saiba que:
•São palavras oxítonas, entre outras: cateter, mister, Nobel, novel, ruim, sutil, transistor, ureter.
•São palavras paroxítonas, entre outras: avaro, aziago, boêmia, caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano, filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impudico, inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia (alguns dicionários admitem também necrópsia), Normandia, pegada, policromo, pudico, quiromancia, rubrica, subido(a).
•São palavras proparoxítonas, entre outras: aerólito, bávaro, bímano, crisântemo, ímprobo, ínterim, lêvedo, ômega, pântano, trânsfuga.
•As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla tonicidade: acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, Oceânia/Oceania, ortoépia/ortoepia, projétil/projetil, réptil/reptil, zângão/zangão.
Monossílabos
Leia em voz alta a frase abaixo:
O sol já se pôs.
Essa frase é formada apenas por monossílabos. É possível verificar que os monossílabos sol, já e pôs são pronunciados com maior intensidade que os outros. São tônicos. Possuem acento próprio e, por isso, não precisam apoiar-se nas palavras que os antecedem ou que os seguem. Já os monossílabos o e se são átonos, pois são pronunciados fracamente. Por não terem acento próprio, apoiam-se nas palavras que os antecedem ou que os seguem.
Critérios de Distinção
Muitas vezes, fazer a distinção entre um monossílabo átono e um tônico pode ser complicado. Por isso, observe os critérios a seguir.
1- Modificação da pronúncia da vogal final.
Nos monossílabos átonos a vogal final se modifica ou pode modificar-se na pronúncia. Com os tônicos, não ocorre tal possibilidade.
Exemplos:
Vou de carro para o meu trabalho. (de = monossílabo átono - é possível a pronúncia di ônibus.)
Dê um auxílio às pessoas que necessitam. (dê = monossílabo tônico - é impossível a pronúncia di um auxílio.)
2- Significado isolado do monossílabo
O monossílabo átono não tem sentido quando isolado na frase. Veja:
Meus amigos já compraram os convites, mas eu não.
O monossílabo tônico, mesmo isolado, possui significado. Observe:
Existem pessoas muito más.
Nessa frase, o monossílabo possui sentido: más = ruins.
São monossílabos átonos:
artigos: o, a, os, as, um, uns
pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, os, as, lhe, nos, vos
preposições: a, com, de, em, por, sem, sob
pronome relativo: que
conjunções: e, ou, que, se
São monossílabos tônicos: todos aqueles que possuem autonomia na frase.
Exemplos:
mim, há, seu, lar, etc.
Obs.: pode ocorrer que, de acordo com a autonomia fonética, um mesmo monossílabo seja átono numa frase, porém tônico em outra.
Exemplos:
Que foi? (átono)
Você fez isso por quê? (tônico)
Observe:
A - MOR
A palavra amor está dividida em grupos de fonemas pronunciados separadamente: a - mor. A cada um desses grupos pronunciados numa só emissão de voz dá-se o nome de sílaba. Em nossa língua, o núcleo da sílaba é sempre uma vogal: não existe sílaba sem vogal e nunca há mais do que uma vogal em cada sílaba. Dessa forma, para sabermos o número de sílabas de uma palavra, devemos perceber quantas vogais tem essa palavra. Atenção: as letras i e u (mais raramente com as letras e e o) podem representar semivogais.
Classificação das Palavras quanto ao Número de Sílabas
1) Monossílabas: possuem apenas uma sílaba.
Exemplos:
mãe, flor, lá, meu
2) Dissílabas: possuem duas sílabas.
Exemplos:
ca-fé, i-ra, a-í, trans-por
3) Trissílabas: possuem três sílabas.
Exemplos:
ci-ne-ma, pró-xi-mo, pers-pi-caz, O-da-ir
4) Polissílabas: possuem quatro ou mais sílabas.
Exemplos:
a-ve-ni-da, li-te-ra-tu-ra, a-mi-ga-vel-men-te, o-tor-ri-no-la-rin-go-lo-gis-ta
DIVISÃO SILÁBICA
Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as seguintes normas:
a) Não se separam os ditongos e tritongos.
Exemplos:
foi-ce, a-ve-ri-guou
b) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu.
Exemplos:
cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa
c) Não se separam os encontros consonantais que iniciam sílaba.
Exemplos:
psi-có-lo-go, re-fres-co
d) Separam-se as vogais dos hiatos.
Exemplos:
ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de
e) Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc.
Exemplos:
car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-ce-len-te
f) Separam-se os encontros consonantais das sílabas internas, excetuando-se aqueles em que a segunda consoante é l ou r.
Exemplos:
ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car
ACENTO TÔNICO
Na emissão de uma palavra de duas ou mais sílabas, percebe-se que há uma sílaba de maior intensidade sonora do que as demais.
calor - a sílaba lor é a de maior intensidade.
faceiro - a sílaba cei é a de maior intensidade.
sólido - a sílaba só é a de maior intensidade.
Obs.: a presença da sílaba de maior intensidade nas palavras, em meio a sílabas de menor intensidade, é um dos elementos que dão melodia à frase.
Classificação da Sílaba quanto à Intensidade
Tônica: é a sílaba pronunciada com maior intensidade.
Átona: é a sílaba pronunciada com menor intensidade.
Subtônica: é a sílaba de intensidade intermediária. Ocorre, principalmente, nas palavras derivadas, correspondendo à tônica da palavra primitiva. Veja o exemplo abaixo:
Palavra primitiva: be - bê
átona tônica
Palavra derivada: be - be - zi - nho
átona subtônica tônica átona
Classificação das Palavras quanto à Posição da Sílaba Tônica
De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos da língua portuguesa que contêm duas ou mais sílabas são classificados em:
Oxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a última.
Exemplos:
avó, urubu, parabéns
Paroxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a penúltima.
Exemplos:
dócil, suavemente, banana
Proparoxítonos: são aqueles cuja sílaba tônica é a antepenúltima.
Exemplos:
máximo, parábola, íntimo
Saiba que:
•São palavras oxítonas, entre outras: cateter, mister, Nobel, novel, ruim, sutil, transistor, ureter.
•São palavras paroxítonas, entre outras: avaro, aziago, boêmia, caracteres, cartomancia, celtibero, circuito, decano, filantropo, fluido, fortuito, gratuito, Hungria, ibero, impudico, inaudito, intuito, maquinaria, meteorito, misantropo, necropsia (alguns dicionários admitem também necrópsia), Normandia, pegada, policromo, pudico, quiromancia, rubrica, subido(a).
•São palavras proparoxítonas, entre outras: aerólito, bávaro, bímano, crisântemo, ímprobo, ínterim, lêvedo, ômega, pântano, trânsfuga.
•As seguintes palavras, entre outras, admitem dupla tonicidade: acróbata/acrobata, hieróglifo/hieroglifo, Oceânia/Oceania, ortoépia/ortoepia, projétil/projetil, réptil/reptil, zângão/zangão.
Monossílabos
Leia em voz alta a frase abaixo:
O sol já se pôs.
Essa frase é formada apenas por monossílabos. É possível verificar que os monossílabos sol, já e pôs são pronunciados com maior intensidade que os outros. São tônicos. Possuem acento próprio e, por isso, não precisam apoiar-se nas palavras que os antecedem ou que os seguem. Já os monossílabos o e se são átonos, pois são pronunciados fracamente. Por não terem acento próprio, apoiam-se nas palavras que os antecedem ou que os seguem.
Critérios de Distinção
Muitas vezes, fazer a distinção entre um monossílabo átono e um tônico pode ser complicado. Por isso, observe os critérios a seguir.
1- Modificação da pronúncia da vogal final.
Nos monossílabos átonos a vogal final se modifica ou pode modificar-se na pronúncia. Com os tônicos, não ocorre tal possibilidade.
Exemplos:
Vou de carro para o meu trabalho. (de = monossílabo átono - é possível a pronúncia di ônibus.)
Dê um auxílio às pessoas que necessitam. (dê = monossílabo tônico - é impossível a pronúncia di um auxílio.)
2- Significado isolado do monossílabo
O monossílabo átono não tem sentido quando isolado na frase. Veja:
Meus amigos já compraram os convites, mas eu não.
O monossílabo tônico, mesmo isolado, possui significado. Observe:
Existem pessoas muito más.
Nessa frase, o monossílabo possui sentido: más = ruins.
São monossílabos átonos:
artigos: o, a, os, as, um, uns
pronomes pessoais oblíquos: me, te, se, o, a, os, as, lhe, nos, vos
preposições: a, com, de, em, por, sem, sob
pronome relativo: que
conjunções: e, ou, que, se
São monossílabos tônicos: todos aqueles que possuem autonomia na frase.
Exemplos:
mim, há, seu, lar, etc.
Obs.: pode ocorrer que, de acordo com a autonomia fonética, um mesmo monossílabo seja átono numa frase, porém tônico em outra.
Exemplos:
Que foi? (átono)
Você fez isso por quê? (tônico)
Estudo sobre Fonologia...
FONEMA
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono ( "som, voz") e log, logia ( "estudo", "conhecimento") . Significa literalmente " estudo dos sons" ou "estudo dos sons da voz". O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar esses sons no ato da fala. Essas particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor - ator
morro - corro
vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x:
Exemplos:
zebra
casamento
exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar:
- o fonema sê: texto
- o fonema zê: exibir
- o fonema chê: enxame
- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Exemplos:
tóxico fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6
galho fonemas: /g/a/lh/o/ letras: g a l h o
1 2 3 4 1 2 3 4 5
5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos:
compra
conta
Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem.
Veja ainda:
nave: o /n/ é um fonema;
dança: o n não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras a e n.
6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema.
Exemplos:
hoje fonemas: ho / j / e / letras: h o j e
1 2 3 1 2 3 4
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
Os fonemas da língua portuguesa são classificados em:
1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Assim, isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal.
Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser:
a) Orais: quando o ar sai apenas pela boca.
Por Exemplo:
/a/, /e/, /i/, /o/, /u/.
b) Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Por Exemplo:
/ã/: fã, canto, tampa
//: dente, tempero
//: lindo, mim
/õ/ bonde, tombo
// nunca, algum
c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade.
Por Exemplo:
até, bola
d)Tônicas: pronunciadas com maior intensidade.
Por Exemplo:
até, bola
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
Abertas
Exemplos:
pé, lata, pó
Fechadas
Exemplos:
mês, luta, amor
Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das palavras.
Exemplos:
dedo, ave, gente
Quanto à zona de articulação:
Anteriores ou Palatais - A língua eleva-se em direção ao palato duro (céu da boca).
Exemplos:
é, ê, i
Posteriores ou Velares - A língua eleva-se em direção ao palato mole (véu palatino).
Exemplos:
ó, ô, u
Médias - A língua fica baixa, quase em repouso.
Por Exemplo:
a
2) Semivogais
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses fonemas são chamados de semivogais. A diferença fundamental entre vogais e semivogais está no fato de que estas últimas não desempenham o papel de núcleo silábico.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa-pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o a. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico i não é tão forte quanto ele. É a semivogal.
Outros exemplos:
saudade, história, série.
Obs.: os fonemas /i/ e /u/ podem aparecer representados na escrita por" e", "o" ou "m".
Veja:
pães / pãis mão / mãu/ cem /ci/
3) Consoantes
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expirada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela cavidade bucal. Isso faz com que as consoantes sejam verdadeiros "ruídos", incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em português, sempre consoam ("soam com") as vogais.
Exemplos:
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
ENCONTROS VOCÁLICOS
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.
1) Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal.
Por Exemplo:
sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal.
Por Exemplo:
pai (a = vogal, i = semivogal)
c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca.
Exemplos:
pai, série
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Por Exemplo:
mãe
2) Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
Exemplos:
Paraguai - Tritongo oral
quão - Tritongo nasal
3) Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba.
Por Exemplo:
saída (sa-í-da)
poesia (po-e-si-a)
Saiba que:
- Na terminação -em em palavras como ninguém, também, porém e na terminação -am em palavras como amaram, falaram ocorrem ditongos nasais decrescentes.
- É tradicional considerar hiato o encontro entre uma semivogal e uma vogal ou entre uma vogal e uma semivogal que pertencem a sílabas diferentes, como em ge-lei-a, io-iô.
ENCONTTOS CONSONANTAIS
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:
- os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se...
- os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go...
Dígrafos
De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma letra.
Por Exemplo:
lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.
Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras.
Por Exemplo:
bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.
Na palavra acima, para representar o fonema | xe| foram utilizadas duas letras: o c e o h.
Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.
Dígrafos Consonantais
Letras Fonemas Exemplos
lh lhe telhado
nh nhe marinheiro
ch xe chave
rr Re (no interior da palavra) carro
ss se (no interior da palavra) passo
qu que (seguido de e e i) queijo, quiabo
gu gue (seguido de e e i) guerra, guia
sc se crescer
sç se desço
xc se exceção
Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das vogais nasais.
Fonemas Letras Exemplos
ã am tampa
an canto
em templo
en lenda
im limpo
in lindo
õ om tombo
on tonto
um chumbo
un corcunda
Observação:
"Gu" e "qu" são dígrafos somente quando, seguidos de "e" ou "i", representam os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nesses casos, a letra "u" não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o "u" representa um fonema semivogal ou vogal (aguentar, linguiça, aquífero...) Nesse caso, "gu" e "qu" não são dígrafos. Também não há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o" (quase, averiguo).
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono ( "som, voz") e log, logia ( "estudo", "conhecimento") . Significa literalmente " estudo dos sons" ou "estudo dos sons da voz". O homem, ao falar, emite sons. Cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar esses sons no ato da fala. Essas particularidades na pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de estabelecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção entre os pares de palavras:
amor - ator
morro - corro
vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que você, como falante de português, guarda de cada um deles. É essa imagem acústica, esse referencial de padrão sonoro, que constitui o fonema. Os fonemas formam os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparecem representados entre barras. Assim: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
1) O fonema não deve ser confundido com a letra. Na língua escrita, representamos os fonemas por meio de sinais chamados letras. Portanto, letra é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por exemplo, a letra s representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra s representa o fonema /z/ (lê-se zê).
2) Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que pode ser representado pelas letras z, s, x:
Exemplos:
zebra
casamento
exílio
3) Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra x, por exemplo, pode representar:
- o fonema sê: texto
- o fonema zê: exibir
- o fonema chê: enxame
- o grupo de sons ks: táxi
4) O número de letras nem sempre coincide com o número de fonemas.
Exemplos:
tóxico fonemas: /t/ó/k/s/i/c/o/ letras: t ó x i c o
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6
galho fonemas: /g/a/lh/o/ letras: g a l h o
1 2 3 4 1 2 3 4 5
5) As letras m e n, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos:
compra
conta
Nessas palavras, m e n indicam a nasalização das vogais que as antecedem.
Veja ainda:
nave: o /n/ é um fonema;
dança: o n não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras a e n.
6) A letra h, ao iniciar uma palavra, não representa fonema.
Exemplos:
hoje fonemas: ho / j / e / letras: h o j e
1 2 3 1 2 3 4
CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
Os fonemas da língua portuguesa são classificados em:
1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua, desempenham o papel de núcleo das sílabas. Assim, isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal.
Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser:
a) Orais: quando o ar sai apenas pela boca.
Por Exemplo:
/a/, /e/, /i/, /o/, /u/.
b) Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Por Exemplo:
/ã/: fã, canto, tampa
//: dente, tempero
//: lindo, mim
/õ/ bonde, tombo
// nunca, algum
c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade.
Por Exemplo:
até, bola
d)Tônicas: pronunciadas com maior intensidade.
Por Exemplo:
até, bola
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
Abertas
Exemplos:
pé, lata, pó
Fechadas
Exemplos:
mês, luta, amor
Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das palavras.
Exemplos:
dedo, ave, gente
Quanto à zona de articulação:
Anteriores ou Palatais - A língua eleva-se em direção ao palato duro (céu da boca).
Exemplos:
é, ê, i
Posteriores ou Velares - A língua eleva-se em direção ao palato mole (véu palatino).
Exemplos:
ó, ô, u
Médias - A língua fica baixa, quase em repouso.
Por Exemplo:
a
2) Semivogais
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma só emissão de voz (uma sílaba). Nesse caso, esses fonemas são chamados de semivogais. A diferença fundamental entre vogais e semivogais está no fato de que estas últimas não desempenham o papel de núcleo silábico.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa-pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o a. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico i não é tão forte quanto ele. É a semivogal.
Outros exemplos:
saudade, história, série.
Obs.: os fonemas /i/ e /u/ podem aparecer representados na escrita por" e", "o" ou "m".
Veja:
pães / pãis mão / mãu/ cem /ci/
3) Consoantes
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expirada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela cavidade bucal. Isso faz com que as consoantes sejam verdadeiros "ruídos", incapazes de atuar como núcleos silábicos. Seu nome provém justamente desse fato, pois, em português, sempre consoam ("soam com") as vogais.
Exemplos:
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc.
ENCONTROS VOCÁLICOS
Os encontros vocálicos são agrupamentos de vogais e semivogais, sem consoantes intermediárias. É importante reconhecê-los para dividir corretamente os vocábulos em sílabas. Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.
1) Ditongo
É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:
a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal.
Por Exemplo:
sé-rie (i = semivogal, e = vogal)
b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal.
Por Exemplo:
pai (a = vogal, i = semivogal)
c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca.
Exemplos:
pai, série
d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.
Por Exemplo:
mãe
2) Tritongo
É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
Exemplos:
Paraguai - Tritongo oral
quão - Tritongo nasal
3) Hiato
É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba.
Por Exemplo:
saída (sa-í-da)
poesia (po-e-si-a)
Saiba que:
- Na terminação -em em palavras como ninguém, também, porém e na terminação -am em palavras como amaram, falaram ocorrem ditongos nasais decrescentes.
- É tradicional considerar hiato o encontro entre uma semivogal e uma vogal ou entre uma vogal e uma semivogal que pertencem a sílabas diferentes, como em ge-lei-a, io-iô.
ENCONTTOS CONSONANTAIS
O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:
- os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se...
- os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...
Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo, psi-có-lo-go...
Dígrafos
De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma letra.
Por Exemplo:
lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.
Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras.
Por Exemplo:
bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.
Na palavra acima, para representar o fonema | xe| foram utilizadas duas letras: o c e o h.
Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.
Dígrafos Consonantais
Letras Fonemas Exemplos
lh lhe telhado
nh nhe marinheiro
ch xe chave
rr Re (no interior da palavra) carro
ss se (no interior da palavra) passo
qu que (seguido de e e i) queijo, quiabo
gu gue (seguido de e e i) guerra, guia
sc se crescer
sç se desço
xc se exceção
Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das vogais nasais.
Fonemas Letras Exemplos
ã am tampa
an canto
em templo
en lenda
im limpo
in lindo
õ om tombo
on tonto
um chumbo
un corcunda
Observação:
"Gu" e "qu" são dígrafos somente quando, seguidos de "e" ou "i", representam os fonemas /g/ e /k/: guitarra, aquilo. Nesses casos, a letra "u" não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o "u" representa um fonema semivogal ou vogal (aguentar, linguiça, aquífero...) Nesse caso, "gu" e "qu" não são dígrafos. Também não há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o" (quase, averiguo).
Para pensar um pouco sobre a vida... Rir também é um bom remédio!!!
Coração
10 Leis Da Faculdade
Castigo Injusto
Emprego Antigo
Resposta Nota Dez
O nome estranho
Aluno Burro
O Caderno
Nomes das Crianças
O Sobrenome
Numa Escola Dos Eua
Dores no Coração
Excitação em Sala de Aula
Discurso de Memória
A Estudante que Levou Pau
Curso de Kamikazes
Sabe da Ultima?
Prova Oral
Nome Dificil
Professor com Pressa
Quem é o mais rápido?
Pergunta insdiscreta
Pérolas do vestibular
Quem fala o que quer, ouve o que não quer!
Porque devemos estudar?
Pergunta cretina
A queda da Bastilha
Beijando Bichos
Motivo Injustificado
O Aluno (por ele mesmo)
Profissão
Resposta Mal Criada
Sabe Quem Sou eu?
10 Leis Da Faculdade
Castigo Injusto
Emprego Antigo
Resposta Nota Dez
O nome estranho
Aluno Burro
O Caderno
Nomes das Crianças
O Sobrenome
Numa Escola Dos Eua
Dores no Coração
Excitação em Sala de Aula
Discurso de Memória
A Estudante que Levou Pau
Curso de Kamikazes
Sabe da Ultima?
Prova Oral
Nome Dificil
Professor com Pressa
Quem é o mais rápido?
Pergunta insdiscreta
Pérolas do vestibular
Quem fala o que quer, ouve o que não quer!
Porque devemos estudar?
Pergunta cretina
A queda da Bastilha
Beijando Bichos
Motivo Injustificado
O Aluno (por ele mesmo)
Profissão
Resposta Mal Criada
Sabe Quem Sou eu?
Essa é boa para rir um pouco!!!
O aluno não copia: compara resultados.
O aluno não fala: troca opinões.
O aluno não dorme: se concentra.
O aluno não se distrai: examina as moscas.
O aluno não falta na escola: é solicitado em outros lugares.
O aluno não diz besteiras: desabafa.
O aluno não masca chiclete: fortalece a mandíbula.
O aluno não lê revistas na sala: se informa.
O aluno não destrói o colégio: decora a escola segundo seu gosto.
O aluno não fala: troca opinões.
O aluno não dorme: se concentra.
O aluno não se distrai: examina as moscas.
O aluno não falta na escola: é solicitado em outros lugares.
O aluno não diz besteiras: desabafa.
O aluno não masca chiclete: fortalece a mandíbula.
O aluno não lê revistas na sala: se informa.
O aluno não destrói o colégio: decora a escola segundo seu gosto.
O aluno...
O aluno não copia: compara resultados.
O aluno não fala: troca opinões.
O aluno não dorme: se concentra.
O aluno não se distrai: examina as moscas.
O aluno não falta na escola: é solicitado em outros lugares.
O aluno não diz besteiras: desabafa.
O aluno não masca chiclete: fortalece a mandíbula.
O aluno não lê revistas na sala: se informa.
O aluno não destrói o colégio: decora a escola segundo seu gosto.
O aluno não fala: troca opinões.
O aluno não dorme: se concentra.
O aluno não se distrai: examina as moscas.
O aluno não falta na escola: é solicitado em outros lugares.
O aluno não diz besteiras: desabafa.
O aluno não masca chiclete: fortalece a mandíbula.
O aluno não lê revistas na sala: se informa.
O aluno não destrói o colégio: decora a escola segundo seu gosto.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Olá !!!
Consegui recuperar meu blog novamente. Agora postarei os trabalhos realizados pelos meus queridos alunos do Blau Nunes,Ernesta Nunes e Francisco Tonon. Ufa! Foi difícil mas não desisti. Valerá a pena.
Um bom dia para todos!!!
Estou de volta.
Um bom dia para todos!!!
Estou de volta.
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- Olá !!!
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Somos o que pensamos. As palavras tem um valor enorme na nossa vida. Saiba falar...
- Professora Sandra
- Carazinho/Saldanha Marinho e Santa Bárbara do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
- Alguém que acredita que um sonho pode se tornar realidade.