Se meu mundo cair...
Se meu mundo cair
então caia devagar
não que eu queira assistir
sem saber evitar
cai por cima de mim:
quem vai se machucar
ou surfar sobre a dor
até o fim?
cola em mim até ouvir
coração no coração
o umbigo tem frio
e arrepio de sentir
o que fica pra trás
até perder o chão
ter o mundo na mão
sem ter mais
onde se segurar
se meu mundo cair
eu que aprenda a levitar
(José Miguel Visnik)
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Abismal ( Helena Kolody )
Abismal...
Meus olhos estão olhando
De muito longe, de muito longe.
Das infinitas distâncias
Dos abismos inferiores.
Meus olhos estão a olhar do extremo longínqüo
Para você que está distante de mim.
Se eu estendesse a mão, tocaria sua face.
Mas os cinco dedos pendem como um lírio murcho
Ao longo do vestido.
Aqui tudo é leve, silencioso, indefinido,
imóvel.
Não tenho mais limites.
Tornei-me fluida como o ar.
Seus olhos têm apelos magnéticos,
mas estou abismada
Em profundezas infinitas.
(Helena Kolody)
Meus olhos estão olhando
De muito longe, de muito longe.
Das infinitas distâncias
Dos abismos inferiores.
Meus olhos estão a olhar do extremo longínqüo
Para você que está distante de mim.
Se eu estendesse a mão, tocaria sua face.
Mas os cinco dedos pendem como um lírio murcho
Ao longo do vestido.
Aqui tudo é leve, silencioso, indefinido,
imóvel.
Não tenho mais limites.
Tornei-me fluida como o ar.
Seus olhos têm apelos magnéticos,
mas estou abismada
Em profundezas infinitas.
(Helena Kolody)
Eu ouço música ( Mário Quintana)
Eu Ouço Música...
Eu ouço música como quem apanha chuva:
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo...
Eu ouço música como quem está morto
e sente
já
um profundo desconforto
de me verem ainda neste mundo de cá...
Perdoai,
maestros,
meu estranho ar!
Eu ouço música como um anjo doente
que não pode voar.
(Mario Quintana)
Eu ouço música como quem apanha chuva:
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo...
Eu ouço música como quem está morto
e sente
já
um profundo desconforto
de me verem ainda neste mundo de cá...
Perdoai,
maestros,
meu estranho ar!
Eu ouço música como um anjo doente
que não pode voar.
(Mario Quintana)
Uns (Caetano Veloso)
Uns...
Uns vão
Uns tão
Uns são
Uns dão
Uns não
Uns hão de
Uns pés
Uns mãos
Uns cabeça
Uns só coração
Uns amam
Uns andam
Uns avançam
Uns também
Uns
Uns cem
Uns sem
Uns vêm
Uns têm
Uns nada têm
Uns mal
Uns bem
Uns nada além
Nunca estão todos
Uns bichos
Uns deuses
Uns azuis
Uns quase iguais
Uns menos
Uns mais
Uns médios
Uns por demais
Uns masculinos
Uns femininos
Uns assim
Uns meus
Uns teus
Uns ateus
Uns filhos de Deus
Uns dizem fim
Uns dizem sim
E não há outros
(Caetano Veloso)
Uns vão
Uns tão
Uns são
Uns dão
Uns não
Uns hão de
Uns pés
Uns mãos
Uns cabeça
Uns só coração
Uns amam
Uns andam
Uns avançam
Uns também
Uns
Uns cem
Uns sem
Uns vêm
Uns têm
Uns nada têm
Uns mal
Uns bem
Uns nada além
Nunca estão todos
Uns bichos
Uns deuses
Uns azuis
Uns quase iguais
Uns menos
Uns mais
Uns médios
Uns por demais
Uns masculinos
Uns femininos
Uns assim
Uns meus
Uns teus
Uns ateus
Uns filhos de Deus
Uns dizem fim
Uns dizem sim
E não há outros
(Caetano Veloso)
Convite Triste ( Carlos Drummond de Andrade )
Convite Triste ...
Meu amigo, vamos sofrer,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.
Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira,
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.
Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber, apenas.
Vamos xingar a mulher,
que está envenenando a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um umbigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.
Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outros sequestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.
(Carlos Drummond de Andrade)
Meu amigo, vamos sofrer,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.
Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira,
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.
Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber, apenas.
Vamos xingar a mulher,
que está envenenando a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um umbigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.
Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outros sequestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.
(Carlos Drummond de Andrade)
A lucidez perigosa ( Clarice Lispector )
A lucidez perigosa...
Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
Assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.
Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
– já me aconteceu antes.
Pois sei que
– em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade –
essa clareza de realidade
é um risco.
Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.
(Clarice Lispector)
Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
Assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.
Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
– já me aconteceu antes.
Pois sei que
– em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade –
essa clareza de realidade
é um risco.
Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.
(Clarice Lispector)
POEMA TRANSITÓRIO (MÁRIO QUINTANA)
Eu que nasci na Era da Fumaça:
- trenzinho vagaroso
com vagorosas paradas
em cada estaçãozinha pobre
para comprar
pastéis
pés-de-moleque
sonhos
- principalmente sonhos!
porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar:
elas suspirando maravilhosas viagens
e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
sempre…
Nisto,
o apito da locomotiva
e o trem se afastando
e o trem arquejando
é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar…
Ah, como esta vida é urgente!
… no entando
eu gostava era mesmo de partir…
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho: viajar, viajar
mas para parte nenhuma…
viajar indefinidamente…
como uma nave espacial perdida nas
estrelas.
LINDO POR DEMAIS...
- trenzinho vagaroso
com vagorosas paradas
em cada estaçãozinha pobre
para comprar
pastéis
pés-de-moleque
sonhos
- principalmente sonhos!
porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar:
elas suspirando maravilhosas viagens
e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
sempre…
Nisto,
o apito da locomotiva
e o trem se afastando
e o trem arquejando
é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar…
Ah, como esta vida é urgente!
… no entando
eu gostava era mesmo de partir…
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho: viajar, viajar
mas para parte nenhuma…
viajar indefinidamente…
como uma nave espacial perdida nas
estrelas.
LINDO POR DEMAIS...
sábado, 27 de junho de 2009
MOMENTO DO RISO....LEIAM....
AINDA HÁ PESSOAS QUE SE PRESTÃO PRA ISTO...
VAMOS TREINANDO PESSOAL
O Brasil sediará a Copa de 2014.
Como muitos turistas de todo mundo estarão por aqui, é imprescindível o aprendizado de outros idiomas para a melhor comunicação com eles.
Pensando em auxiliar no aprendizado, foi formulada uma solução prática e rápida!!
Chegou o sensacional e insuperável curso 'The Book is on the Table', com muitas
palavras que você usará durante a Copa do Mundo de 2014.
Veja como é fácil!
a.) Is we in the tape! = É nóis na fita.
b.) Tea with me that I book your face = Chá comigo que eu livro sua cara (essa é SEN-SA-CI-O-NAL !!!!! )
c.) I am more I = Eu sou mais eu.
d.) Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?
e.) Not even come that it doesn't have! = Nem vem que não tem!
f.) She is full of nine o'clock = Ela é cheia de nove horas.
g.) I am completely bald of knowing it. = To careca de saber.
h.) Ooh! I burned my movie! = Oh! Queimei meu filme!
i.) I will wash the mare. = Vou lavar a égua.
j.) Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!
k..) If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!
l.) Before afternoon than never. = Antes tarde do que nunca.
m.) Take out the little horse from the rain = Tire o cavalinho da chuva.
n.) The cow went to the swamp. = A vaca foi pro brejo!
o.) To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.
Gostou?
Quer ser poliglota?
Na compra do 'The Book is on the table' você ganha inteiramente grátis o incrível 'The Book is on the table - World version'!!!
Outras línguas:
CHINÊS
a.) Cabelo sujo: chin-champu
b.) Descalço: chin chinela
c.) Top less: chin-chu-tian
d.) Náufrago: chin-chu-lancha
e.) Pobre: chen luz, chen agua e chen gaz
JAPONÊS
a.) Adivinhador: komosabe
b.) Bicicleta: kasimoto
c.) Fim: saka-bo
d.) Fraco: yono komo
e.) Me roubaram a moto: yonovejo m'yamaha
f.) Meia volta: kasigiro
g..) Se foi: non-ta
h.) Ainda tenho sede: kiro maisagwa
OUTRAS EM INGLÊS:
a.) Banheira giratória: Tina Turner
b.) Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop
c.) Copie bem: copyright
d.) Talco para caminhar: walkie talkie
RUSSO
a.) Conjunto de árvores: boshke
b) Inseto: moshka
c.) Cão comendo donut's: Troski maska roska
d.) Piloto: simecaio patatof
e.) Prostituta: Lewinsky
f.) Sogra: storvo
ALEMÃO
a.) Abrir a porta: destranken
b.) Bombardeio: bombascaen
c.) Chuva: gotascaen
d.) Vaso: frask
RI MUITO E VOCÊ???????????
VAMOS TREINANDO PESSOAL
O Brasil sediará a Copa de 2014.
Como muitos turistas de todo mundo estarão por aqui, é imprescindível o aprendizado de outros idiomas para a melhor comunicação com eles.
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a.) Is we in the tape! = É nóis na fita.
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d.) Do you want a good-good? = Você quer um bom-bom?
e.) Not even come that it doesn't have! = Nem vem que não tem!
f.) She is full of nine o'clock = Ela é cheia de nove horas.
g.) I am completely bald of knowing it. = To careca de saber.
h.) Ooh! I burned my movie! = Oh! Queimei meu filme!
i.) I will wash the mare. = Vou lavar a égua.
j.) Go catch little coconuts! = Vai catar coquinho!
k..) If you run, the beast catches, if you stay the beast eats! = Se correr, o bicho pega, se ficar o bicho come!
l.) Before afternoon than never. = Antes tarde do que nunca.
m.) Take out the little horse from the rain = Tire o cavalinho da chuva.
n.) The cow went to the swamp. = A vaca foi pro brejo!
o.) To give one of John the Armless = Dar uma de João-sem-Braço.
Gostou?
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CHINÊS
a.) Cabelo sujo: chin-champu
b.) Descalço: chin chinela
c.) Top less: chin-chu-tian
d.) Náufrago: chin-chu-lancha
e.) Pobre: chen luz, chen agua e chen gaz
JAPONÊS
a.) Adivinhador: komosabe
b.) Bicicleta: kasimoto
c.) Fim: saka-bo
d.) Fraco: yono komo
e.) Me roubaram a moto: yonovejo m'yamaha
f.) Meia volta: kasigiro
g..) Se foi: non-ta
h.) Ainda tenho sede: kiro maisagwa
OUTRAS EM INGLÊS:
a.) Banheira giratória: Tina Turner
b.) Indivíduo de bom autocontrole: Auto stop
c.) Copie bem: copyright
d.) Talco para caminhar: walkie talkie
RUSSO
a.) Conjunto de árvores: boshke
b) Inseto: moshka
c.) Cão comendo donut's: Troski maska roska
d.) Piloto: simecaio patatof
e.) Prostituta: Lewinsky
f.) Sogra: storvo
ALEMÃO
a.) Abrir a porta: destranken
b.) Bombardeio: bombascaen
c.) Chuva: gotascaen
d.) Vaso: frask
RI MUITO E VOCÊ???????????
quinta-feira, 25 de junho de 2009
21 a 28 DE JUNHO: Semana de Combate as Drogas...
CRACK NEM PENSAR...
BEBIDA NEM PENSAR...
CIGARRO NEM PENSAR...
MERLA NEM PENSAR...
COCAÍNA NEM PENSAR...
FORA DROGA...
SEJA SÁBIO E NÃO CAIA NESSA FURADA...
O PRÓPRIO NOME JÁ DIZ: DROGA...
BEBIDA NEM PENSAR...
CIGARRO NEM PENSAR...
MERLA NEM PENSAR...
COCAÍNA NEM PENSAR...
FORA DROGA...
SEJA SÁBIO E NÃO CAIA NESSA FURADA...
O PRÓPRIO NOME JÁ DIZ: DROGA...
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Incertezas...
As palavras soam em minha mente
como que um sino tocando ao amanhecer
as imagens surgem repentinamente
e vejo um lugar escuro e frio
a solidão consome o pensamento
e nada mais posso fazer
a não ser sentir este vazio
que queima a alma
e insiste em me punir
sinto algo estranho
a boca seca
o grito cala
os olhos cegam
as lágrimas findam
a voz desaparece
e então surge
eu
entre tudo e todos
boquiaberto
estupefato
melancólico
mas certo de uma coisa
o tempo passou
a realidade chegou
e agora?
agora tenho de viver
viver o máximo
viver o não vivido
e o que ainda virá
simplesmente pelo fato de eu existir
e ter de viver para que a vida não me leve
a caminhos que me façam romper o invisível...
( Autora: Sandra do Nascimento )
como que um sino tocando ao amanhecer
as imagens surgem repentinamente
e vejo um lugar escuro e frio
a solidão consome o pensamento
e nada mais posso fazer
a não ser sentir este vazio
que queima a alma
e insiste em me punir
sinto algo estranho
a boca seca
o grito cala
os olhos cegam
as lágrimas findam
a voz desaparece
e então surge
eu
entre tudo e todos
boquiaberto
estupefato
melancólico
mas certo de uma coisa
o tempo passou
a realidade chegou
e agora?
agora tenho de viver
viver o máximo
viver o não vivido
e o que ainda virá
simplesmente pelo fato de eu existir
e ter de viver para que a vida não me leve
a caminhos que me façam romper o invisível...
( Autora: Sandra do Nascimento )
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Tudo sobre o CRACK...
O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.
O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.
O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos.
Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental.
Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.
A dependência se constitui em pouco tempo no organismo.
Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.
Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses.
"Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio.
Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato.
Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela.
Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica.
Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários.
Na segunda vez, elas já não aparecem.
Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto).
Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta.
Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro.
Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa.
São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros.
Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz.
Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
O caminho da droga no organismo...
Do cachimbo ao cérebro:
1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina
Ação no sistema nervoso:
Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos.
Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2).
Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas.
Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga.
A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso.
Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos.
Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais
O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida.
Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição.
O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.
O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos.
Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.
Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental.
Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.
A dependência se constitui em pouco tempo no organismo.
Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.
Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses.
"Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio.
Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato.
Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela.
Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica.
Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários.
Na segunda vez, elas já não aparecem.
Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto).
Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta.
Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro.
Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa.
São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros.
Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz.
Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
O caminho da droga no organismo...
Do cachimbo ao cérebro:
1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina
Ação no sistema nervoso:
Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos.
Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2).
Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas.
Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga.
A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso.
Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos.
Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais
O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida.
Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
TUDO SOBRE A MAIS NOVA DROGA: MERLA...FIQUE POR DENTRO E NÃO CAIA NESSA ROUBADA...
A merla é derivada da cocaína.
É uma junção das folhas da coca com alguns produtos químicos como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem entre outros que ao ser misturado se transforma numa pasta onde se concentra em torno de 40 a 70% de cocaína.
É ingerida pura ou misturada num cigarro normal ou num cigarro de maconha.
É uma droga super perigosa causando dependência física e psíquica ao paciente, além de danos ao organismo irreparáveis.
É absorvida pela mucosa pulmonar rapidamente e assim como a cocaína é excitante ao sistema nervoso.
Causa euforia, diminuição de fadiga, aumento de energia, diminuição do sono, do apetite e consequentemente causa perda de peso bastante expressiva e psicose tóxica como alucinações, delírios e confusões mentais.
Durante o uso da merla, o usuário pode ter convulsões e perda de consciência.
As convulsões podem levar o usuário a ter uma parada respiratória, coma, parada cardíaca e a morte.
Ao passar o efeito da merla, o usuário sente medo, depressão e paranoia de perseguição que em alguns casos leva o usuário ao suicídio.
O usuário da merla normalmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação.
Ao longo do tempo o usuário perde seus dentes pois na merla existe um composto misturado chamado ácido de bateria que começa a furar os dentes até que a perda total aconteça.
Merla é uma variação da pasta de coca, da qual se originam também a cocaína e o crack.
A merla é um produto grosseiro, obtido das primeiras fases de separação da cocaína, a partir do processamento das folhas da planta.
Tem uma consistência pastosa, cheiro forte e apresenta uma tonalidade que varia do amarelado até o marrom, a depender do “fabricante”.
Embora menos potente, tem efeitos destrutivos parecidos ou até maiores que os do crack.
Sua capacidade de causar dependência física e psicológica é muito grande.
A abstinência[1] costuma ser extremamente dificultosa.
A merla pode ser fumada sozinha ou adicionada a cigarros de tabaco ou de maconha.
Em sua formulação, é adicionada uma quantidade significativa de solventes, como o ácido sulfúrico(ácido de bateria), o querosene, a cal virgem, etc.
Seu efeito começa muito rapidamente devido à forma de administração e à capacidade do pulmão de absorver a droga.
Com o uso continuado, os efeitos são: queda dos dentes, depressão, fibrose, alucinações, dificuldade de respiração, coma e óbito.
A merla é um subproduto da cocaína, composto por 70% de folhas de coca e os outros 30% por ácido sulfúrico, cal virgem, querosene e outros.
É uma droga feita em laboratório (sintética), obtida através da adição de solventes à folha da coca, originando um produto de constância pastosa e de cor amarelada.
Essa droga pode ser ingerida na forma pura ou misturada ao cigarro de tabaco ou maconha.
Rapidamente a merla é absorvida pelos pulmões, atuando diretamente sobre o Sistema Nervoso Central.
Seus efeitos são bastante parecidos aos da cocaína, provocando a sensação passageira de euforia, bem-estar e energia.
Os efeitos indesejáveis são de diminuição do sono, perda de apetite, redução de peso, psicose tóxica, alucinações, delírios e confusões mentais.
O usuário de merla geralmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação.
Após o período de êxtase, começam os sintomas de profunda depressão, alucinações e uma grande sensação de medo.
Em virtude da maior busca pelo prazer e para tentar “sair” da situação de depressão, o usuário procura maiores doses da merla ou outra semelhante, criando um ciclo vicioso.
O uso da merla é relativamente fácil de ser identificado, pois a droga é consumida por 80% de rapazes e 20% de mulheres entre 16 e 18 anos.
Infelizmente, o tratamento para dependentes da droga é difícil, pois a abstinência da merla leva cerca de 20% dos usuários ao suicídio.
É uma junção das folhas da coca com alguns produtos químicos como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem entre outros que ao ser misturado se transforma numa pasta onde se concentra em torno de 40 a 70% de cocaína.
É ingerida pura ou misturada num cigarro normal ou num cigarro de maconha.
É uma droga super perigosa causando dependência física e psíquica ao paciente, além de danos ao organismo irreparáveis.
É absorvida pela mucosa pulmonar rapidamente e assim como a cocaína é excitante ao sistema nervoso.
Causa euforia, diminuição de fadiga, aumento de energia, diminuição do sono, do apetite e consequentemente causa perda de peso bastante expressiva e psicose tóxica como alucinações, delírios e confusões mentais.
Durante o uso da merla, o usuário pode ter convulsões e perda de consciência.
As convulsões podem levar o usuário a ter uma parada respiratória, coma, parada cardíaca e a morte.
Ao passar o efeito da merla, o usuário sente medo, depressão e paranoia de perseguição que em alguns casos leva o usuário ao suicídio.
O usuário da merla normalmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação.
Ao longo do tempo o usuário perde seus dentes pois na merla existe um composto misturado chamado ácido de bateria que começa a furar os dentes até que a perda total aconteça.
Merla é uma variação da pasta de coca, da qual se originam também a cocaína e o crack.
A merla é um produto grosseiro, obtido das primeiras fases de separação da cocaína, a partir do processamento das folhas da planta.
Tem uma consistência pastosa, cheiro forte e apresenta uma tonalidade que varia do amarelado até o marrom, a depender do “fabricante”.
Embora menos potente, tem efeitos destrutivos parecidos ou até maiores que os do crack.
Sua capacidade de causar dependência física e psicológica é muito grande.
A abstinência[1] costuma ser extremamente dificultosa.
A merla pode ser fumada sozinha ou adicionada a cigarros de tabaco ou de maconha.
Em sua formulação, é adicionada uma quantidade significativa de solventes, como o ácido sulfúrico(ácido de bateria), o querosene, a cal virgem, etc.
Seu efeito começa muito rapidamente devido à forma de administração e à capacidade do pulmão de absorver a droga.
Com o uso continuado, os efeitos são: queda dos dentes, depressão, fibrose, alucinações, dificuldade de respiração, coma e óbito.
A merla é um subproduto da cocaína, composto por 70% de folhas de coca e os outros 30% por ácido sulfúrico, cal virgem, querosene e outros.
É uma droga feita em laboratório (sintética), obtida através da adição de solventes à folha da coca, originando um produto de constância pastosa e de cor amarelada.
Essa droga pode ser ingerida na forma pura ou misturada ao cigarro de tabaco ou maconha.
Rapidamente a merla é absorvida pelos pulmões, atuando diretamente sobre o Sistema Nervoso Central.
Seus efeitos são bastante parecidos aos da cocaína, provocando a sensação passageira de euforia, bem-estar e energia.
Os efeitos indesejáveis são de diminuição do sono, perda de apetite, redução de peso, psicose tóxica, alucinações, delírios e confusões mentais.
O usuário de merla geralmente apresenta a ponta dos dedos amarelada, olhos avermelhados, lacrimejados e irritados, respiração difícil, tremores nas mãos, irritação e inquietação.
Após o período de êxtase, começam os sintomas de profunda depressão, alucinações e uma grande sensação de medo.
Em virtude da maior busca pelo prazer e para tentar “sair” da situação de depressão, o usuário procura maiores doses da merla ou outra semelhante, criando um ciclo vicioso.
O uso da merla é relativamente fácil de ser identificado, pois a droga é consumida por 80% de rapazes e 20% de mulheres entre 16 e 18 anos.
Infelizmente, o tratamento para dependentes da droga é difícil, pois a abstinência da merla leva cerca de 20% dos usuários ao suicídio.
sábado, 13 de junho de 2009
NÃO DEIXE DE LER E PASSAR ADIANTE...IMPORTANTÍSSIMO...É UMA QUESTÃO DE HONRA...
13/06/2009 - PARAR DE FUMAR É UMA QUESTÃO DE HONRA!
249 – SAÚDE – Parar de fumar é uma tarefa das mais difíceis que eu já tive que executar. As técnicas envolvem mandingas, conselhos, simpatias, remédios e até orações, mas a força de vontade e a mudança de hábitos são sem dúvida alguma a arma mais forte da luta contra o tabagismo.
Eu fumo desde os 17 anos e comecei por brincadeira, talvez querendo parecer homem mais cedo; são muitos anos fumando uma média de 20 cigarros por dia; 7300 cigarros por ano; cerca de 220 mil cigarros durante a minha vida inteira. Não bastasse o prejuízo de saúde que eu mesmo me impus, que se registre, já me levou ao hospital algumas vezes, somente há pouco tempo eu me dei conta que eu gastei uma verdadeira fortuna; desde o primeiro maço de cigarros, lá pela década de 70 até hoje eu poderia ter economizado algo em torno de R$ 50 mil reais; isso mesmo, eu fumei em toda minha vida mil notas de 50 Reais, sem contar à época que fumei charutos e cachimbo.
Pensando nisso, passei a pesquisar alternativas para diminuir e parar de fumar, mas antes eu adotei as gomas de nicotina, médicos, conselhos de pais de santo, água santa da igreja universal, reza dos 70 pastores, enfim, apelei para tudo e nada; nada me fazia para de acender mais um cigarro. Depois que conheci alguns estudos simples, gratuitos e eficazes na vida de milhares de pessoas, notei uma diferença gradativa no ato de acender um cigarro e em tantos anos, jamais tive uma semana inteira sem fumar, hoje estou há 45 dias sem ao menos sentir aquele antigo prazer e nada mais justo que eu escreva e ensine a quem quer parar.
A metodologia é simples e sem nenhum custo, você não precisa acreditar em nada, mandar e-mail para ninguém, nem se torturar com a síndrome da abstinência da nicotina; para agora mesmo para ler estes e outros conselhos e note a maior diferença da sua vida.
Lembre-se que muitos destes conselhos podem parecer ridículos, mas ao final você verá o quanto seu corpo externo mudou; imagine os efeitos desta mudança dentro dele?
Se você tem uma máquina fotográfica digital o primeiro passo é tirar uma foto em close de seu rosto. Faça isso em um local claro que dê para ver bem os traços de sua face. Deixe registrado o dia que você tomou a decisão de parar de fumar. Guarde bem esta foto e escreva nela a data e a hora em que ela foi capturada. Ao final você saberá para que esta foto servirá!
Primeiro você deve fazer uma lista de suas razões para deixar de fumar e mantenha esta lista com você; pode parecer tolo, mas faz parte do processo. Todos nós, os fumantes, possuímos razões para deixar de fumar, seja razões no campo da saúde, seja financeiro, seja por simples apelo ecológico, portanto, faça a sua lista de razões agora mesmo; este é seu primeiro passo. De preferência inclua as razões positivas e toda vez que sentir vontade de acender um cigarro, leia tais razões e reflita por pelo menos 60 segundos.
A vontade de fumar lhe perseguirá; você sentirá um desejo intenso, mas faça outra coisa, mude algo, invente. Gomas de mascar e adesivos de nicotina até podem ajudar, mas de preferência, imagine as razões e mostre a si mesmo que caso volta a fumar você será derrotado; nenhuma pessoa gosta de se sentir derrotado.
É bom saber que após 8 horas sem fumar o oxigênio no sangue volta à normalidade. Lembre-se que em média passamos 6 horas dormindo, portanto, após acordar TENTE FICAR APENAS MAIS 3 HORAS SEM FUMAR e imagine as razões; faça isso pelo menos uma vez e veja como se sentirá após.
Ao acordar um exercício muito eficaz é TOMAR BANHO e beber água lentamente; beba o que puder. A água ajuda a diminuir o efeito do cigarro em seu corpo.
A escolha dos alimentos é fundamental no processo para parar de fumar; evite as comidas apimentadas e muito condimentadas; dê mais preferência às comidas mais saudáveis, pelo menos nos dias mais críticos isso o ajudará e muito neste processo lento; tenha certeza que com esta atitude você estará se ajudando em mão dupla.
Se você seguir piamente estes conselhos no primeiro dia, com certeza ficará mais de 15 horas sem fumar. Parabéns! Você já reduziu a quantidade de nicotina de seu corpo e já deve se sentir melhor, mas a ausência da nicotina estará lhe perturbando um pouco; beba água lentamente e se pergunte se isso é mesmo eficaz em sua vida; parar de fumar! Reforce as convicções, somente assim você poderá seguir em frente. Não pense jamais que você já está livre do tabaco. A ânsia pode ser enfrentada apenas com mudança de rotina.
Uma boa dica é EXTINGUIR DURANTE O PROCESSO além das comidas picantes e condimentadas os REFRIGERANTES, CHÁS E O CAFÉ; estudos indicam que estes alimentos possuem altos teores de cafeína e esta é a maior inimiga de quem quer para de fumar. Somente por 4 meses consuma água e sucos naturais; faça este esforço!
Durante um período você estará irritado e hipersensível, apele para as gomas e adesivos com nicotina se esta irritação e sensibilidade forem muito grandes, mas não desanime jamais. Se por acaso sentir VERTIGEM, FORMIGAMENTO E DORES DE CABEÇA saiba que são normais; estes são sinais claros que seu corpo está voltando ao normal.
Para os que fumam em casa durante as tarefas ou no trabalho, um bom conselho é sair de meia em meia hora e respirar; relaxar e beber água lentamente o ajudará. Fale com seus familiares e com seus colegas do trabalho sobre estes procedimentos; tenha certeza que eles compreenderão. Tudo que você precisa é distrair-se para esquecer o ATO DE ACENDER O GIGARRO.
80% das pessoas que fumam acendem cigarros porque estão habituadas com o ato e não propriamente pelo prazer efêmero da nicotina; explore mais isso!
Após três dias apenas você verá mudança completa no paladar e olfato; aproveite, desfrute das boas refeições, não se esquecendo de evitar o que já discutimos. Nesta etapa do processo o seu corpo já estará lembrando-se de como ele era antes de você fumar; desfrute dos aromas e sabores ao máximo!
Não há uma fórmula concreta para este caso, mas evite desgostos e estresses; pode parecer ridículo, afinal de contas, desgostos e estresses são o que mais temos hoje em dia, mas lembre-se que você está iniciando um processo tão vital que poderá lhe prolongar a vida!
Pelas minhas previsões você já está há sete dias sem fumar e se seguiu todas as recomendações, sem exceção, deverá voltar ao lugar onde tirou a mesma foto, de preferência com a mesma intensidade de luz daquele dia e tirar outra foto igual, do seu rosto. Por favor, faça isso e coloque uma do lado da outra. Compare por favor o seu rosto no dia em que ainda fumava e o mesmo rosto após sete dias sem o cigarro. Não diga nada a ninguém, apenas guarde as duas fotos, não se esquecendo de colocar atrás, data e horário.
Quando você notar que o brilho em sua pele ficou diferente, logo perceberá que sua estima voltou a crescer; é neste momento que nos sentimos vencedores e cremos que podemos ir mais adiante!
O apoio da família é destacável; evite estômago cheio, reforce o café da manhã, de preferência sem o café tradicional; não é hora ainda de voltar a bebê-lo. Evite ver alguém fumando na sua frente; diga isso aos seus amigos e faça-os entender que você está passando por uma prova de vida.
Volte e leia sempre as razões que você escreveu lá no início. Comparações com experiências alheias não lhe servirão em nada; jamais se baseie nos outros, afinal de contas, você é o melhor exemplo para si próprio.
Antes de dormir, respire pausadamente; faça exercícios de respiração; encha seus pulmões de ar pelo nariz e solte pausadamente pela boca; faça isso todos os dias pelo menos por 2 minutos e descanse; tente relaxar; esqueça das alegrias inúteis que aqueles cigarros lhe faziam as noites; são poucos dias para livrar-se de vez do vício.
É normal você comer mais durante os dias sem cigarro; encare isso como benéfico e se você está mesmo trocando as comidas mais pesadas pelas saudáveis, com certeza não engordará, ao contrário, ficará mais leve e com menos gordura ruim no corpo. Se precisar nesta etapa, masque os chicletes de nicotina.
Chegou a hora de outra decisão; precisamos desintoxicar o corpo para nos livrar de vez da nicotina; faça exercícios físicos e não pense que isso é coisa do outro mundo. Para os sedentários a melhor forma é a caminhada leve. Ande sem pressa cerca de 3 km por dia; isso é moleza e seu corpo estará cuspindo toda a nicotina retida pelo suor; tente somente três vezes por semana e veja no que vai dar...
O vício ainda estará presente por pelo menos 2 meses, portanto, olho vivo nas suas decisões; afirme se você é um fracassado ou um vitorioso. Se sentir vontade, sente-se erguido e faça aqueles exercícios de respiração por dois minutos, o impulso diminui e você manterá sua decisão firme.
Se você conseguiu chegar ao 14º dia sem fumar, parabéns! Tire outra foto, da mesma forma que as anteriores e nota a diferença entre a primeira e a segunda; seu corpo está prestes a se livrar de vez do cigarro. Nesta etapa você não mais estará cheirando a nicotina; suas roupas terá só o seu cheiro e as pessoas ao seu redor perceberão uma diferença tremenda; elas lhes dirão isso com certeza.
Para finalizar a primeira etapa deste processo, experimente limão (sumo) e mel; coloque metade de um copo pequeno de suco de limão e a outra metade de mel puro; segundo os médicos chineses este processo eliminará as placas de nicotina de seu pulmão e se você fizer isso uma vez por semana, sem fumar, seus pulmões poderá inclusive a voltar ao normal em pouco tempo.
Em breve eu publicarei outra etapa de como parar de fumar sem muitos sacrifícios; aguarde e BOA SAÚDE PARA VOCÊ.
Não se sinta enganado, mas quando eu falei que os meus conselhos eram gratuitos eu me esqueci de informar que cobro por eles; eu cobro o seguinte: caso dê certo com você, repasse aos amigos! Este é o meu preço!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br
(EU SANDRA, FUI FUMANTE. HOJE DIA 13 DE JUNHO DE 2009, COMPLETANDO 90 DIAS SEM UM ÚNICO CIGARRO E COM A CERTEZA DE NUNCA MAIS FUMAR.)
249 – SAÚDE – Parar de fumar é uma tarefa das mais difíceis que eu já tive que executar. As técnicas envolvem mandingas, conselhos, simpatias, remédios e até orações, mas a força de vontade e a mudança de hábitos são sem dúvida alguma a arma mais forte da luta contra o tabagismo.
Eu fumo desde os 17 anos e comecei por brincadeira, talvez querendo parecer homem mais cedo; são muitos anos fumando uma média de 20 cigarros por dia; 7300 cigarros por ano; cerca de 220 mil cigarros durante a minha vida inteira. Não bastasse o prejuízo de saúde que eu mesmo me impus, que se registre, já me levou ao hospital algumas vezes, somente há pouco tempo eu me dei conta que eu gastei uma verdadeira fortuna; desde o primeiro maço de cigarros, lá pela década de 70 até hoje eu poderia ter economizado algo em torno de R$ 50 mil reais; isso mesmo, eu fumei em toda minha vida mil notas de 50 Reais, sem contar à época que fumei charutos e cachimbo.
Pensando nisso, passei a pesquisar alternativas para diminuir e parar de fumar, mas antes eu adotei as gomas de nicotina, médicos, conselhos de pais de santo, água santa da igreja universal, reza dos 70 pastores, enfim, apelei para tudo e nada; nada me fazia para de acender mais um cigarro. Depois que conheci alguns estudos simples, gratuitos e eficazes na vida de milhares de pessoas, notei uma diferença gradativa no ato de acender um cigarro e em tantos anos, jamais tive uma semana inteira sem fumar, hoje estou há 45 dias sem ao menos sentir aquele antigo prazer e nada mais justo que eu escreva e ensine a quem quer parar.
A metodologia é simples e sem nenhum custo, você não precisa acreditar em nada, mandar e-mail para ninguém, nem se torturar com a síndrome da abstinência da nicotina; para agora mesmo para ler estes e outros conselhos e note a maior diferença da sua vida.
Lembre-se que muitos destes conselhos podem parecer ridículos, mas ao final você verá o quanto seu corpo externo mudou; imagine os efeitos desta mudança dentro dele?
Se você tem uma máquina fotográfica digital o primeiro passo é tirar uma foto em close de seu rosto. Faça isso em um local claro que dê para ver bem os traços de sua face. Deixe registrado o dia que você tomou a decisão de parar de fumar. Guarde bem esta foto e escreva nela a data e a hora em que ela foi capturada. Ao final você saberá para que esta foto servirá!
Primeiro você deve fazer uma lista de suas razões para deixar de fumar e mantenha esta lista com você; pode parecer tolo, mas faz parte do processo. Todos nós, os fumantes, possuímos razões para deixar de fumar, seja razões no campo da saúde, seja financeiro, seja por simples apelo ecológico, portanto, faça a sua lista de razões agora mesmo; este é seu primeiro passo. De preferência inclua as razões positivas e toda vez que sentir vontade de acender um cigarro, leia tais razões e reflita por pelo menos 60 segundos.
A vontade de fumar lhe perseguirá; você sentirá um desejo intenso, mas faça outra coisa, mude algo, invente. Gomas de mascar e adesivos de nicotina até podem ajudar, mas de preferência, imagine as razões e mostre a si mesmo que caso volta a fumar você será derrotado; nenhuma pessoa gosta de se sentir derrotado.
É bom saber que após 8 horas sem fumar o oxigênio no sangue volta à normalidade. Lembre-se que em média passamos 6 horas dormindo, portanto, após acordar TENTE FICAR APENAS MAIS 3 HORAS SEM FUMAR e imagine as razões; faça isso pelo menos uma vez e veja como se sentirá após.
Ao acordar um exercício muito eficaz é TOMAR BANHO e beber água lentamente; beba o que puder. A água ajuda a diminuir o efeito do cigarro em seu corpo.
A escolha dos alimentos é fundamental no processo para parar de fumar; evite as comidas apimentadas e muito condimentadas; dê mais preferência às comidas mais saudáveis, pelo menos nos dias mais críticos isso o ajudará e muito neste processo lento; tenha certeza que com esta atitude você estará se ajudando em mão dupla.
Se você seguir piamente estes conselhos no primeiro dia, com certeza ficará mais de 15 horas sem fumar. Parabéns! Você já reduziu a quantidade de nicotina de seu corpo e já deve se sentir melhor, mas a ausência da nicotina estará lhe perturbando um pouco; beba água lentamente e se pergunte se isso é mesmo eficaz em sua vida; parar de fumar! Reforce as convicções, somente assim você poderá seguir em frente. Não pense jamais que você já está livre do tabaco. A ânsia pode ser enfrentada apenas com mudança de rotina.
Uma boa dica é EXTINGUIR DURANTE O PROCESSO além das comidas picantes e condimentadas os REFRIGERANTES, CHÁS E O CAFÉ; estudos indicam que estes alimentos possuem altos teores de cafeína e esta é a maior inimiga de quem quer para de fumar. Somente por 4 meses consuma água e sucos naturais; faça este esforço!
Durante um período você estará irritado e hipersensível, apele para as gomas e adesivos com nicotina se esta irritação e sensibilidade forem muito grandes, mas não desanime jamais. Se por acaso sentir VERTIGEM, FORMIGAMENTO E DORES DE CABEÇA saiba que são normais; estes são sinais claros que seu corpo está voltando ao normal.
Para os que fumam em casa durante as tarefas ou no trabalho, um bom conselho é sair de meia em meia hora e respirar; relaxar e beber água lentamente o ajudará. Fale com seus familiares e com seus colegas do trabalho sobre estes procedimentos; tenha certeza que eles compreenderão. Tudo que você precisa é distrair-se para esquecer o ATO DE ACENDER O GIGARRO.
80% das pessoas que fumam acendem cigarros porque estão habituadas com o ato e não propriamente pelo prazer efêmero da nicotina; explore mais isso!
Após três dias apenas você verá mudança completa no paladar e olfato; aproveite, desfrute das boas refeições, não se esquecendo de evitar o que já discutimos. Nesta etapa do processo o seu corpo já estará lembrando-se de como ele era antes de você fumar; desfrute dos aromas e sabores ao máximo!
Não há uma fórmula concreta para este caso, mas evite desgostos e estresses; pode parecer ridículo, afinal de contas, desgostos e estresses são o que mais temos hoje em dia, mas lembre-se que você está iniciando um processo tão vital que poderá lhe prolongar a vida!
Pelas minhas previsões você já está há sete dias sem fumar e se seguiu todas as recomendações, sem exceção, deverá voltar ao lugar onde tirou a mesma foto, de preferência com a mesma intensidade de luz daquele dia e tirar outra foto igual, do seu rosto. Por favor, faça isso e coloque uma do lado da outra. Compare por favor o seu rosto no dia em que ainda fumava e o mesmo rosto após sete dias sem o cigarro. Não diga nada a ninguém, apenas guarde as duas fotos, não se esquecendo de colocar atrás, data e horário.
Quando você notar que o brilho em sua pele ficou diferente, logo perceberá que sua estima voltou a crescer; é neste momento que nos sentimos vencedores e cremos que podemos ir mais adiante!
O apoio da família é destacável; evite estômago cheio, reforce o café da manhã, de preferência sem o café tradicional; não é hora ainda de voltar a bebê-lo. Evite ver alguém fumando na sua frente; diga isso aos seus amigos e faça-os entender que você está passando por uma prova de vida.
Volte e leia sempre as razões que você escreveu lá no início. Comparações com experiências alheias não lhe servirão em nada; jamais se baseie nos outros, afinal de contas, você é o melhor exemplo para si próprio.
Antes de dormir, respire pausadamente; faça exercícios de respiração; encha seus pulmões de ar pelo nariz e solte pausadamente pela boca; faça isso todos os dias pelo menos por 2 minutos e descanse; tente relaxar; esqueça das alegrias inúteis que aqueles cigarros lhe faziam as noites; são poucos dias para livrar-se de vez do vício.
É normal você comer mais durante os dias sem cigarro; encare isso como benéfico e se você está mesmo trocando as comidas mais pesadas pelas saudáveis, com certeza não engordará, ao contrário, ficará mais leve e com menos gordura ruim no corpo. Se precisar nesta etapa, masque os chicletes de nicotina.
Chegou a hora de outra decisão; precisamos desintoxicar o corpo para nos livrar de vez da nicotina; faça exercícios físicos e não pense que isso é coisa do outro mundo. Para os sedentários a melhor forma é a caminhada leve. Ande sem pressa cerca de 3 km por dia; isso é moleza e seu corpo estará cuspindo toda a nicotina retida pelo suor; tente somente três vezes por semana e veja no que vai dar...
O vício ainda estará presente por pelo menos 2 meses, portanto, olho vivo nas suas decisões; afirme se você é um fracassado ou um vitorioso. Se sentir vontade, sente-se erguido e faça aqueles exercícios de respiração por dois minutos, o impulso diminui e você manterá sua decisão firme.
Se você conseguiu chegar ao 14º dia sem fumar, parabéns! Tire outra foto, da mesma forma que as anteriores e nota a diferença entre a primeira e a segunda; seu corpo está prestes a se livrar de vez do cigarro. Nesta etapa você não mais estará cheirando a nicotina; suas roupas terá só o seu cheiro e as pessoas ao seu redor perceberão uma diferença tremenda; elas lhes dirão isso com certeza.
Para finalizar a primeira etapa deste processo, experimente limão (sumo) e mel; coloque metade de um copo pequeno de suco de limão e a outra metade de mel puro; segundo os médicos chineses este processo eliminará as placas de nicotina de seu pulmão e se você fizer isso uma vez por semana, sem fumar, seus pulmões poderá inclusive a voltar ao normal em pouco tempo.
Em breve eu publicarei outra etapa de como parar de fumar sem muitos sacrifícios; aguarde e BOA SAÚDE PARA VOCÊ.
Não se sinta enganado, mas quando eu falei que os meus conselhos eram gratuitos eu me esqueci de informar que cobro por eles; eu cobro o seguinte: caso dê certo com você, repasse aos amigos! Este é o meu preço!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br
(EU SANDRA, FUI FUMANTE. HOJE DIA 13 DE JUNHO DE 2009, COMPLETANDO 90 DIAS SEM UM ÚNICO CIGARRO E COM A CERTEZA DE NUNCA MAIS FUMAR.)
terça-feira, 9 de junho de 2009
COMO SURGIU O DIA DOS NAMORADOS?????????
Existem diferentes versões sobre a origem do dia dos namorados.
É bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália.
Em Roma, lobos vagavam próximos as casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes.
Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro.
Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos.
Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo.
No Brasil, a gênese da data é menos romântica.
Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948.
Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor".
A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos.
É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o comércio de presentes não fica tão intenso.
A ideia funcionou tão bem para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data.
Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
O primeiro dia dos namorados no Brasil ocorreu no dia 12 de Junho de 1949 no estado de São Paulo.
A tradição de dar um presente como uma surpresa numa cesta de flores com mensagem é uma tradição que tem origem na campanha publicitária do João Dória da Agência Standard Propaganda que promovia a loja Clipper (agora extinta).
O dia 12 foi escolhido devido ao Santo Antônio de Pádua o Casamenteiro, um monge Franciscano de Lisboa.
Na maioria dos países, da Europa e nos Estados Unidos, o dia dos namorados, é uma tradição muito antiga que remonta os dias de esplendor na Antiga cidade de Atenas.
Porém, acontece no mês de Fevereiro e não no mês de Junho. O dia 14 de Fevereiro é o dia de São Valentine, em Portugal e outros países.
O São Valentine era um sacerdote cristão na cidade de Roma por volta do século III, e viveu uma época bastante conturbada.
Lupercália era uma festa do dia 15 de fevereiro dedicada à fertilidade e ao caçador Lupercálius.
O Imperador Cláudio III de Roma nos últimos dias de São Valentine, proclamou uma lei para impedir futuros casamentos, pois precisava incrementar o tamanho do seu exército.
São Valentine porém não obedeceu e continuou a fazer casamentos na clandestinidade.
O seu martírio ocorreu no dia 14 de fevereiro, um dia antes de Lupercália.
Mensagens e presentes foram lhe enviados pela janela do cala-bolso, e deu origem a tradição do dia 14 de fevereiro como dia dos namorados (São Valentine).
No nosso Brasil, porém, o comércio das flores, mensagens e presentes consta como uma estratégia de marketing para melhorar as vendas no mês de Junho.
Dia 12 de Junho é o dia antes de São Antônio, o casamenteiro Português de Lisboa, conhecido como o Santo de Pádua.
Aparentemente, São Antônio, era um homem muitíssimo humilde e costumava lecionar e doar aos menos favorecidos, pois era um intelectual Franciscano.
Dizem que também sabia fazer o elo entre dois jovens apaixonados jamais se desfazer.
E provavelmente essa atitude de entrevistas, e conselhos realmente ocorreu na cidade de Pádua onde ele residia.
O dia dos namorados no Brasil foi estabelecido pelo João Dória da Standard Propaganda, quando tentava despertar as vendas da loja Clipper (agora extinta), no ano de 1949.
No Japão e Korea, o dia dos namorados inventou-se pelo mesmo motivo que aqui no Brasil; vendas de cartões, chocolates e outros presentes e guloseimas.
A tradição de contar para alguém que estamos apaixonados, ou as boas regras do amor verdadeiro, são tão antigas quanto o dia dos namorados em si.
Eros é o nome de Cupido em Grego, e é o filho de Afrodite (Vênus), Deusa do amor.
Eros se apaixona por uma garota chamada Psique (Alma).
O casamento dos dois é um fracasso, mas a Psique, vai até os quatro cantos da terra enfrentando até a morte para reconquistar o seu amado Eros.
No final, o amor entre os dois não é possível, pois a Psique é apenas mortal, enquanto Eros é um Deus.
Então para poder compreender e compartilhar dos mesmos mundos, Zeus (pai dos Deuses), transforma Psique numa Deusa.
O amor verdadeiro que nasce no dia dos namorados, através de um presente ou uma mensagem, deve sempre culminar na paixão compartilhada.
De acordo com a mitologia de Eros e Psique, desde que os dois amantes possuem uma paixão em comum, através do qual compartilhar a vida, sempre dará certo o amor verdadeiro.
As surpresas e cestas do dia dos namorados são tradicionais no dia de São Valentine, mas como um bom casamenteiro, mesmo o São Antonio de Pádua daria o conselho de compartilhar a mesma paixão todos os dias, não apenas no dia dos namorados.
As comemorações dos Dias dos Namorados possuem várias explicações possíveis, baseada na tradição cristã, romana e pagã.
A Igreja Católica reconhece três santos com o nome de Valentim, mas o santo dos namorados parece ter vivido no Século III, em Roma, onde os casais celebram seu dia, em 14 de fevereiro.
Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II, que queria constituir um exército romano grande e forte, mas não conseguiu atrair muitos soldados, porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias e partirem para a guerra.
Assim, o imperador proibiu os casamentos entre jovens e Valentim, revoltado, resolve realizar casamentos secretos.
Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.
Já na Roma Antiga, a data era celebrada em 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) no festival Os Lupercalia.
Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas.
Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua namorada durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).
Com o tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França - e, mais tarde, nos Estados Unidos.
Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX.
Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se cria que o dia 14 de Fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.
No Japão existem dois dias dos namorados.
O primeiro é 14 de fevereiro, quando as mulheres dão presentes e chocolates para amigos, namorados e afins.
E no dia 14 de março é a vez dos homens retribuírem o presente.
No Brasil comemoramos o Valentine's Day como Dia dos Namorados, em 12 de junho.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS...
É bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália.
Em Roma, lobos vagavam próximos as casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes.
Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro.
Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos.
Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo.
No Brasil, a gênese da data é menos romântica.
Alguns a atribuem a uma promoção pioneira da loja Clipper, realizada em São Paulo em 1948.
Outros dizem que o Dia dos Namorados foi introduzido no Brasil, em 1950, pelo publicitário João Dória, que criou um slogan de apelo comercial que dizia "não é só com beijos que se prova o amor".
A intenção de Dória era criar o equivalente brasileiro ao Valentine's Day - o Dia dos Namorados realizado nos Estados Unidos.
É provável que o dia 12 de junho tenha sido a data escolhida porque representa uma época em que o comércio de presentes não fica tão intenso.
A ideia funcionou tão bem para os comerciantes, que desde aquela época, o Brasil inteiro comemora anualmente a data.
Outra versão reverencia a véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.
O primeiro dia dos namorados no Brasil ocorreu no dia 12 de Junho de 1949 no estado de São Paulo.
A tradição de dar um presente como uma surpresa numa cesta de flores com mensagem é uma tradição que tem origem na campanha publicitária do João Dória da Agência Standard Propaganda que promovia a loja Clipper (agora extinta).
O dia 12 foi escolhido devido ao Santo Antônio de Pádua o Casamenteiro, um monge Franciscano de Lisboa.
Na maioria dos países, da Europa e nos Estados Unidos, o dia dos namorados, é uma tradição muito antiga que remonta os dias de esplendor na Antiga cidade de Atenas.
Porém, acontece no mês de Fevereiro e não no mês de Junho. O dia 14 de Fevereiro é o dia de São Valentine, em Portugal e outros países.
O São Valentine era um sacerdote cristão na cidade de Roma por volta do século III, e viveu uma época bastante conturbada.
Lupercália era uma festa do dia 15 de fevereiro dedicada à fertilidade e ao caçador Lupercálius.
O Imperador Cláudio III de Roma nos últimos dias de São Valentine, proclamou uma lei para impedir futuros casamentos, pois precisava incrementar o tamanho do seu exército.
São Valentine porém não obedeceu e continuou a fazer casamentos na clandestinidade.
O seu martírio ocorreu no dia 14 de fevereiro, um dia antes de Lupercália.
Mensagens e presentes foram lhe enviados pela janela do cala-bolso, e deu origem a tradição do dia 14 de fevereiro como dia dos namorados (São Valentine).
No nosso Brasil, porém, o comércio das flores, mensagens e presentes consta como uma estratégia de marketing para melhorar as vendas no mês de Junho.
Dia 12 de Junho é o dia antes de São Antônio, o casamenteiro Português de Lisboa, conhecido como o Santo de Pádua.
Aparentemente, São Antônio, era um homem muitíssimo humilde e costumava lecionar e doar aos menos favorecidos, pois era um intelectual Franciscano.
Dizem que também sabia fazer o elo entre dois jovens apaixonados jamais se desfazer.
E provavelmente essa atitude de entrevistas, e conselhos realmente ocorreu na cidade de Pádua onde ele residia.
O dia dos namorados no Brasil foi estabelecido pelo João Dória da Standard Propaganda, quando tentava despertar as vendas da loja Clipper (agora extinta), no ano de 1949.
No Japão e Korea, o dia dos namorados inventou-se pelo mesmo motivo que aqui no Brasil; vendas de cartões, chocolates e outros presentes e guloseimas.
A tradição de contar para alguém que estamos apaixonados, ou as boas regras do amor verdadeiro, são tão antigas quanto o dia dos namorados em si.
Eros é o nome de Cupido em Grego, e é o filho de Afrodite (Vênus), Deusa do amor.
Eros se apaixona por uma garota chamada Psique (Alma).
O casamento dos dois é um fracasso, mas a Psique, vai até os quatro cantos da terra enfrentando até a morte para reconquistar o seu amado Eros.
No final, o amor entre os dois não é possível, pois a Psique é apenas mortal, enquanto Eros é um Deus.
Então para poder compreender e compartilhar dos mesmos mundos, Zeus (pai dos Deuses), transforma Psique numa Deusa.
O amor verdadeiro que nasce no dia dos namorados, através de um presente ou uma mensagem, deve sempre culminar na paixão compartilhada.
De acordo com a mitologia de Eros e Psique, desde que os dois amantes possuem uma paixão em comum, através do qual compartilhar a vida, sempre dará certo o amor verdadeiro.
As surpresas e cestas do dia dos namorados são tradicionais no dia de São Valentine, mas como um bom casamenteiro, mesmo o São Antonio de Pádua daria o conselho de compartilhar a mesma paixão todos os dias, não apenas no dia dos namorados.
As comemorações dos Dias dos Namorados possuem várias explicações possíveis, baseada na tradição cristã, romana e pagã.
A Igreja Católica reconhece três santos com o nome de Valentim, mas o santo dos namorados parece ter vivido no Século III, em Roma, onde os casais celebram seu dia, em 14 de fevereiro.
Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II, que queria constituir um exército romano grande e forte, mas não conseguiu atrair muitos soldados, porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias e partirem para a guerra.
Assim, o imperador proibiu os casamentos entre jovens e Valentim, revoltado, resolve realizar casamentos secretos.
Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro.
Já na Roma Antiga, a data era celebrada em 15 de Fevereiro (que, no calendário romano, coincidia aproximadamente com o início da Primavera) no festival Os Lupercalia.
Na véspera desse dia, eram colocados em recipientes pedaços de papel com o nome das raparigas romanas.
Cada rapaz retirava um nome, e essa rapariga seria a sua namorada durante o festival (ou, eventualmente, durante o ano que se seguia).
Com o tempo, o dia 14 de Fevereiro ficou marcado como a data de troca de mensagens amorosas entre namorados, sobretudo em Inglaterra e na França - e, mais tarde, nos Estados Unidos.
Neste último país, onde a tradição está mais institucionalizada, os cartões de S. Valentim já eram comercializadas no início do século XIX.
Há também quem defenda que o costume de enviar mensagens amorosas neste dia não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se cria que o dia 14 de Fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.
No Japão existem dois dias dos namorados.
O primeiro é 14 de fevereiro, quando as mulheres dão presentes e chocolates para amigos, namorados e afins.
E no dia 14 de março é a vez dos homens retribuírem o presente.
No Brasil comemoramos o Valentine's Day como Dia dos Namorados, em 12 de junho.
FELIZ DIA DOS NAMORADOS...
PARA OS ETERNOS ENAMORADOS...
Pela luz dos olhos teus
Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor ... não cante
O humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Eu Sei Que Vou Te Amar
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
SÓ PODIA SER VINICIUS DE MORAES.
ETERNO VINICIUS
SEMPRE VINICIUS
SEM AMOR É IMPOSSÍVEL VIVER...
VIVA O AMOR...
EXALTE O AMOR...
AME AME E AME...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Algo que jamais será esquecido...
MAR PORTUGUÊS
FERNANDO PESSOA
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Este poema de Fernando Pessoa, escrito há tanto tempo e que se analisado agora se enquadra em muitas situações vivenciadas hoje.
PARODIANDO ESTE POEMA EM UMA DAS SITUAÇÕES VIVIDAS HOJE: O ACIDENTE AÉREO.
MAR BRASILEIRO
Ó mar imenso e profundo , quanta imensidão e profundeza ó mar
São lágrimas dos brasileiros!
Por te atravessar, quantas mães choram,
Quantos filhos, familiares oram!
Quantas noivas ficam por se casar
E quantas casadas ficam sozinhas
Para que muitos fossem
Suas coisas realizar
Suas vidas tocar.
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer viver, sonhar,amar,trabalhar
Tem que passar pela dor
Tem que passar pelo mar
E muitas sensações sentir,
Tristeza
Angústia
Solidão
Perigo
Tensão
Medo
Pânico
Deus fez o mar e o céu
O perigo existe
O abismo também
No mar se vê o céu e no céu se vê o mar,
Ambos se completam pois Deus quis fazer o melhor,
Sem pensar na tragédia ou na dor
De quem atravessa o mar e pode não voltar jamais.
(Autora: Sandra do Nascimento)
FERNANDO PESSOA
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Este poema de Fernando Pessoa, escrito há tanto tempo e que se analisado agora se enquadra em muitas situações vivenciadas hoje.
PARODIANDO ESTE POEMA EM UMA DAS SITUAÇÕES VIVIDAS HOJE: O ACIDENTE AÉREO.
MAR BRASILEIRO
Ó mar imenso e profundo , quanta imensidão e profundeza ó mar
São lágrimas dos brasileiros!
Por te atravessar, quantas mães choram,
Quantos filhos, familiares oram!
Quantas noivas ficam por se casar
E quantas casadas ficam sozinhas
Para que muitos fossem
Suas coisas realizar
Suas vidas tocar.
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer viver, sonhar,amar,trabalhar
Tem que passar pela dor
Tem que passar pelo mar
E muitas sensações sentir,
Tristeza
Angústia
Solidão
Perigo
Tensão
Medo
Pânico
Deus fez o mar e o céu
O perigo existe
O abismo também
No mar se vê o céu e no céu se vê o mar,
Ambos se completam pois Deus quis fazer o melhor,
Sem pensar na tragédia ou na dor
De quem atravessa o mar e pode não voltar jamais.
(Autora: Sandra do Nascimento)
terça-feira, 2 de junho de 2009
Acidentes no ar...
02/06/2009 - O QUE ACONTECE QUANTO ESTAMOS COM MEDO?
247 – PSICOLOGIA – Se eu pudesse, com certeza iria a pés para qualquer lugar do mundo; nos lugares que posso, viajo de carro e para o restante, não tem jeito, tenho que ir de avião. Hoje por exemplo, estou aqui em Salvador após 2 horas voando num Boeing da GOL no vôo 1754. Sem maiores problemas, salvo alguns pequenos desníveis causados pelo deslocamento de ar, que na verdade, já é suficiente para me deixar no mínimo pensativo.
Belchior escreveu que “por medo de avião ele segurou pela primeira vez na mão de alguém”, deve ter sido uma loucura; imaginem o Belchior na década de 80 voando pelo céu do Brasil enfrentando turbulências e temporais nas aeronaves que faziam sucesso por aqui na VARIG, VASP, TRANSBRASIL, Nordeste e Rio Sul?
Brincadeiras a parte, tem gente que tem pânico de avião; outros sequer conseguem ver uma aeronave numa fotografia de revista que já lhe dá disenteria; outros têm medo; alguns (como eu) passaram a evitá-los e a maioria, Graças a Deus a maioria, não estão nem aí, entram, deitam e dormem feito urso hibernando.
Eu viajei o mundo de avião, nunca tive o menor problema sério que me fizesse repensar em voar, mas tem algumas histórias no mínimo engraçadas que merecem ser contadas, como da vez que saí de Salvador indo para Belo Horizonte num vôo direto da VASP que desceria na época no esquecido e quase desabitado Aeroporto Tancredo Neves (CONFINS), hoje com um dos grandes fluxos de pousos e decolagens no Brasil.
O voo através de um MD 11, salvo maior juízo, deveria fazer o trajeto em 1 hora e 50 minutos SEM ESCALA. Por volta de 50 minutos após decolar do Aeroporto 2 de Julho em Salvador, eu que estava na altura das asas, numa janela, dormia e fui acordado pela aeromoça que me pedia para atar o cinto de segurança. De imediato eu pensei: - Puxa vida! Que voo rápido! Quando olhei pela janela eu vi o mar. De imediato pensei que estivéssemos caindo, afinal de contas, de Salvador para Belo Horizonte, quando voamos, somente vemos o mar na saída e jamais no pouso. Não era a Lagoa da Pampulha, era o mar mesmo, com ondas, barquinhos e coqueirais na costa.
Descemos suavemente numa pista legal e quando paramos foi que fiquei sabendo que havíamos descido em Porto Seguro. A aeromoça simpática nos disse que houvera um problema com um KIT HIDRÁULICO, mas que não nos preocupássemos, pois eles tinham a peça em solo e dentro de no máximo 4 horas estaríamos decolando. Sai do avião enorme e fui ao saguão do aeroporto; cheguei no guichê de outra companhia e perguntei qual seria o horário do próximo voo para BH; sabendo que o concorrente sairia antes, não pensei duas vezes e abandonei o vôo da VASP; não quis arriscar voar numa fortaleza daquele tamanho com “um probleminha num Kit Hidráulico”.
Depois deste probleminha, dois anos depois, mais uma vez no MD 11 da VASP, saindo de Fortaleza numa tarde “fria” de mais de 40 graus, o elefante voador achou de dar pane no ar condicionado em pleno voo; ele ainda faria escalas em Natal e Recife SEM AR CONDICIONADO, mas chegou a Salvador sem maiores consequências.
Certo final de semana totalmente sombrio eu achei de aceitar um convite de uma amiga para ir a Aracaju numa promoção de pacote da TAM. Voaríamos nos temidos Focker 100 após os acidentes fatídicos em São Paulo. Na ida, tudo bem, mas na volta pegamos uma tempestade horrível saindo da capital sergipana. O Focker sacudia e batia mais do que coração de ladrão; tínhamos a sensação de estar caindo e do lado de fora só víamos nuvens negras, chuva e raios. Lembro de um passageiro bêbado que dizia que o avião ia cair e ria muito; lembro também de um sujeito de 2 metros e uns 150 kg que se levantou da poltrona, desatendendo os avisos de manter-se atado, foi em direção ao bêbado e disse: - Podemos até cair, mas antes eu te mato se você não calar a boca. O bêbado curou-se e foi caladinho até chegar em Salvador.
Outra vez, saindo de Houston em direção a El Paso no Texas, a bordo de um miserável DC 9 da Aeromexico, quando sobrevoávamos uma área desértica próxima do México, eu estava dormindo e sonhando com um acidente. Do lado de fora havia uma calmaria típica daquela região, mas como a zona era muito quente, as aeronaves tendem a fazer pequenos desníveis por causa dos ventos; num destes desníveis eu acordei aos gritos, pois imaginei que ele estava caindo; foi um dos maiores micos que eu já paguei em toda minha vida!
E agora, no ano passado, eu estava em Uberlândia voltando pra casa após duas semanas em Goiás a trabalho; meu vôo era as 19:00h e seria operado num ATR 42 da Trip Linhas Aéreas; quando cheguei no aeroporto soube que aquele avião estaria retido no Santos Dumont por problemas meteorológicos; a moça da Trip me disse que uma outra aeronave, maior, faria o mesmo percurso, mas faria uma breve escala em Uberaba; aceitar foi minha derrota!
Lá fui eu voar num ATR 72, de Uberlândia para Uberaba e de lá para Belo Horizonte para pousar na Pampulha; meu pai chegaria no dia seguinte para me visitar e eu estava todo entusiasmado. Entrei no ATR 72 e por dentro ele é quase a mesma disponibilidade que seu irmão o ATR 42, porém maior. Ligaram as hélices e subimos tão rápido quanto descemos em Uberaba, cerca de 15 minutos. Depois que decolamos de Uberaba, já depois de uns 200 km percorridos, parecia que havíamos entrado no inferno. Do lado de fora as luzes piscando das asas dava pra notar o quanto caia água, raios e como não dava pra enxergar nada logo depois do vidro da janela.
O ATR tremia, batia, descia e subia feito galinha quando é atingida na cabeça. O ATR possui compartimento de carga no mesmo nível que as poltronas dos passageiros; a divisão entre nós e os pilotos é justamente o compartimento de cargas. Dado momento a porta que impede a visão da cabine se abriu com os fortes solavancos e deu pra ver o co-piloto lendo um manual do avião; naquele momento eu disse pra mim mesmo que seria meu último dia.
Se aquele equipamento fosse um ônibus, com certeza estaríamos na BR-070 que liga Cáceres a San Inacio na Bolívia; batia muito e as malas já estavam caindo; notei uma comissária rezando um terço e nesta hora foi que muita gente chorou; era uma visão dantesca; uma senhora que estava ao meu lado, muito elegante por sinal, me pediu para segurá-la pelas mãos; grosseiramente eu lhe respondi que até segurava, mas se o ATR caísse aquilo não resolveria nada.
Entre o começo e o fim do desastre psicológico foram mais de 10 minutos; isso em aviação é como uma viagem de ônibus entre Crateús (RN) a São Paulo que dura uns cinco dias. Quando o ATR começou a cair de verdade eu resolvi segurar a mão da madame, mas logo notamos as luzes da Pampulha; estávamos sobrevoando Belo Horizonte. Aliviado eu falei com ela quando tocamos na posta do aeroporto: - Agora pode chover até granizo! A senhora muito educada, me disse: - Faz isso não moço! Eu comprei um carro após 10 anos de economias, ele está ali no estacionamento ao céu aberto e ainda não tem seguro!
Esta foi a viagem que me fez ficar com medo de avião; tudo antes desta última viagem relatada, jamais me fez repensar em entrar numa aeronave; eu já voei de avião grande, médio, pequeno e até ultraleve, mas foi uma das aeronaves mais seguras do mundo, a ATR, que me fez ficar com medo. Depois dela eu já voei algumas dezenas de vezes, sem nenhum problema, inclusive fazendo Belo Horizonte para Lisboa, num Airbus A 330 da TAP, mas confesso que não fui muito alegre.
O temor de voar inutiliza a vida social, pessoal, profissional e ainda traz uma série de compulsões. Mas pode perfeitamente ser sobrepujado melhorando a qualidade de vida. Aversão de Voar é uma fobia característica que atinge mais de 40% de todos aqueles que precisam voar e que pode se revelar em diferentes níveis, do mais afável, nas pessoas que utilizam o transporte aéreo com receio, sendo última opção, ao mais extremado, nas pessoas que não o utilizam nunca por já se sentirem desesperadas ao se imaginarem entrando num avião.
Embora seja de informação comum que o avião é um dos meios de transporte mais seguros que existem, onde estatísticas mostram que para cada 1,4 milhões de passageiros de avião, um poderá morrer em acidente aéreo, enquanto mais de 300 poderão morrer indo para ou vindo do aeroporto, para quase metade da população brasileira voar é algo assustoso.
O sofrimento gerado pelo medo de voar é intenso e pode provocar uma cadeia de reações ruins – pensamento recursivo, crises emocionais e reações físicas (palpitações, sudorese, tremores, desconforto abdominal, falta de ar, náusea, desconforto no peito, vertigem, etc.).
Algumas pessoas acabam recusando empregos por temer viajar de avião, outras utilizam o efeito do álcool e ou tranquilizantes para "enfrentar” a viagem. O medo de voar pode não estar relacionado a um único aspecto, pode incluir o medo de acidente, o de ficar fechado, o de altura, o da instabilidade e o da perda de controle.
Essa fobia, além de gerar constrangimentos às pessoas, pode prejudicar também sua vida social e profissional. Com o desenvolvimento das técnicas da Psicologia Comportamental e Cognitiva para o tratamento desse tipo de fobia e de outras correlatas, a cura do medo de voar passou a ser atingida com um alto índice de sucesso, acima dos 90%, sendo atualmente a melhor alternativa para quem pretende se livrar da aversão exagerada de voar.
Quem tem pânico de voar geralmente diz que isso ocorre pela síndrome de sabe que não podem descer quando se sentem ameaçados por qualquer natureza; outros encaram a piada atribuída ao “destino”, que afirma que quando é a vez de morrer do piloto, ele acaba levando todo mundo no mesmo dia, como se fosse uma realidade, algo tão reais que seus corações geram repulsas indiscutíveis.
A psicologia, psiquiatria e até os partidários da acupuntura e hipnose afirmam que conseguem curar e tratar o medo de voar; fato ou mito, o tema fica sendo postergado até que acontecimentos mais sérios ocorram, como este envolvendo um Airbus A 330 da Air France que vitimou 228 pessoas. Depois de notícias como esta, retornam os velhos temores e fantasmas de viajar de avião, mas como citei, muitos necessitam e eu sou um deles.
O Brasil não tem grandes históricos de acidentes aéreos; salvo os dos últimos anos e este mais recente, não tínhamos acidentes capazes de nos fazer tão temerosos; os que ocorrera no passado, muito embora tivessem sido tão divulgados pela mídia, a mídia não chegava a todos e nem todos podia sequer entrar num aeroporto; era caro e glamoroso e infelizmente, até a década de 80, menos de 10% dos brasileiros podiam voar com frequência; hoje, não voa quem não quer.
Mais pessoas voando, mais pessoas sentindo os solavancos dos aviões e mais pessoas com o medo de voar, isso é natural, da mesma forma que mais pessoas vêem há todos instantes aviões sendo sequestrados, caindo, pousando em rios, matando e mutilando pessoas e os poucos sobreviventes têm que carregar um peso enfadonho nas costas da consciência de que sobreviveram por pouco e que a morte por queda de aeronave poderá voltar a qualquer momento, basta que eles voltem a voar.
Em Lisboa eu vi numa praça próxima da Torre de Belém um avião monomotor que atravessou o Atlântico durante a guerra; era a primeira vez que uma caixa frágil de aço puro ousou a fazer aquilo; fiquei imaginando se fosse eu a estar naquilo; com certeza morreria antes de entrar.
Eu não sou o futurista e otimista que acredita que máquinas mais modernas diminuirão os acidentes; pouco vai mudar nos próximos 50 anos e enquanto isso; estou eu aqui, num quarto de hotel, sabendo que na próxima semana, após ter resolvido todos os problemas profissionais, voltarei a entrar num avião de volta pra casa; com medo ou sem medo, nada que um bom calmante 30 minutos antes da decolagem não me faça apagar e só ser acordado pela aeromoça em meu destino final.
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br
247 – PSICOLOGIA – Se eu pudesse, com certeza iria a pés para qualquer lugar do mundo; nos lugares que posso, viajo de carro e para o restante, não tem jeito, tenho que ir de avião. Hoje por exemplo, estou aqui em Salvador após 2 horas voando num Boeing da GOL no vôo 1754. Sem maiores problemas, salvo alguns pequenos desníveis causados pelo deslocamento de ar, que na verdade, já é suficiente para me deixar no mínimo pensativo.
Belchior escreveu que “por medo de avião ele segurou pela primeira vez na mão de alguém”, deve ter sido uma loucura; imaginem o Belchior na década de 80 voando pelo céu do Brasil enfrentando turbulências e temporais nas aeronaves que faziam sucesso por aqui na VARIG, VASP, TRANSBRASIL, Nordeste e Rio Sul?
Brincadeiras a parte, tem gente que tem pânico de avião; outros sequer conseguem ver uma aeronave numa fotografia de revista que já lhe dá disenteria; outros têm medo; alguns (como eu) passaram a evitá-los e a maioria, Graças a Deus a maioria, não estão nem aí, entram, deitam e dormem feito urso hibernando.
Eu viajei o mundo de avião, nunca tive o menor problema sério que me fizesse repensar em voar, mas tem algumas histórias no mínimo engraçadas que merecem ser contadas, como da vez que saí de Salvador indo para Belo Horizonte num vôo direto da VASP que desceria na época no esquecido e quase desabitado Aeroporto Tancredo Neves (CONFINS), hoje com um dos grandes fluxos de pousos e decolagens no Brasil.
O voo através de um MD 11, salvo maior juízo, deveria fazer o trajeto em 1 hora e 50 minutos SEM ESCALA. Por volta de 50 minutos após decolar do Aeroporto 2 de Julho em Salvador, eu que estava na altura das asas, numa janela, dormia e fui acordado pela aeromoça que me pedia para atar o cinto de segurança. De imediato eu pensei: - Puxa vida! Que voo rápido! Quando olhei pela janela eu vi o mar. De imediato pensei que estivéssemos caindo, afinal de contas, de Salvador para Belo Horizonte, quando voamos, somente vemos o mar na saída e jamais no pouso. Não era a Lagoa da Pampulha, era o mar mesmo, com ondas, barquinhos e coqueirais na costa.
Descemos suavemente numa pista legal e quando paramos foi que fiquei sabendo que havíamos descido em Porto Seguro. A aeromoça simpática nos disse que houvera um problema com um KIT HIDRÁULICO, mas que não nos preocupássemos, pois eles tinham a peça em solo e dentro de no máximo 4 horas estaríamos decolando. Sai do avião enorme e fui ao saguão do aeroporto; cheguei no guichê de outra companhia e perguntei qual seria o horário do próximo voo para BH; sabendo que o concorrente sairia antes, não pensei duas vezes e abandonei o vôo da VASP; não quis arriscar voar numa fortaleza daquele tamanho com “um probleminha num Kit Hidráulico”.
Depois deste probleminha, dois anos depois, mais uma vez no MD 11 da VASP, saindo de Fortaleza numa tarde “fria” de mais de 40 graus, o elefante voador achou de dar pane no ar condicionado em pleno voo; ele ainda faria escalas em Natal e Recife SEM AR CONDICIONADO, mas chegou a Salvador sem maiores consequências.
Certo final de semana totalmente sombrio eu achei de aceitar um convite de uma amiga para ir a Aracaju numa promoção de pacote da TAM. Voaríamos nos temidos Focker 100 após os acidentes fatídicos em São Paulo. Na ida, tudo bem, mas na volta pegamos uma tempestade horrível saindo da capital sergipana. O Focker sacudia e batia mais do que coração de ladrão; tínhamos a sensação de estar caindo e do lado de fora só víamos nuvens negras, chuva e raios. Lembro de um passageiro bêbado que dizia que o avião ia cair e ria muito; lembro também de um sujeito de 2 metros e uns 150 kg que se levantou da poltrona, desatendendo os avisos de manter-se atado, foi em direção ao bêbado e disse: - Podemos até cair, mas antes eu te mato se você não calar a boca. O bêbado curou-se e foi caladinho até chegar em Salvador.
Outra vez, saindo de Houston em direção a El Paso no Texas, a bordo de um miserável DC 9 da Aeromexico, quando sobrevoávamos uma área desértica próxima do México, eu estava dormindo e sonhando com um acidente. Do lado de fora havia uma calmaria típica daquela região, mas como a zona era muito quente, as aeronaves tendem a fazer pequenos desníveis por causa dos ventos; num destes desníveis eu acordei aos gritos, pois imaginei que ele estava caindo; foi um dos maiores micos que eu já paguei em toda minha vida!
E agora, no ano passado, eu estava em Uberlândia voltando pra casa após duas semanas em Goiás a trabalho; meu vôo era as 19:00h e seria operado num ATR 42 da Trip Linhas Aéreas; quando cheguei no aeroporto soube que aquele avião estaria retido no Santos Dumont por problemas meteorológicos; a moça da Trip me disse que uma outra aeronave, maior, faria o mesmo percurso, mas faria uma breve escala em Uberaba; aceitar foi minha derrota!
Lá fui eu voar num ATR 72, de Uberlândia para Uberaba e de lá para Belo Horizonte para pousar na Pampulha; meu pai chegaria no dia seguinte para me visitar e eu estava todo entusiasmado. Entrei no ATR 72 e por dentro ele é quase a mesma disponibilidade que seu irmão o ATR 42, porém maior. Ligaram as hélices e subimos tão rápido quanto descemos em Uberaba, cerca de 15 minutos. Depois que decolamos de Uberaba, já depois de uns 200 km percorridos, parecia que havíamos entrado no inferno. Do lado de fora as luzes piscando das asas dava pra notar o quanto caia água, raios e como não dava pra enxergar nada logo depois do vidro da janela.
O ATR tremia, batia, descia e subia feito galinha quando é atingida na cabeça. O ATR possui compartimento de carga no mesmo nível que as poltronas dos passageiros; a divisão entre nós e os pilotos é justamente o compartimento de cargas. Dado momento a porta que impede a visão da cabine se abriu com os fortes solavancos e deu pra ver o co-piloto lendo um manual do avião; naquele momento eu disse pra mim mesmo que seria meu último dia.
Se aquele equipamento fosse um ônibus, com certeza estaríamos na BR-070 que liga Cáceres a San Inacio na Bolívia; batia muito e as malas já estavam caindo; notei uma comissária rezando um terço e nesta hora foi que muita gente chorou; era uma visão dantesca; uma senhora que estava ao meu lado, muito elegante por sinal, me pediu para segurá-la pelas mãos; grosseiramente eu lhe respondi que até segurava, mas se o ATR caísse aquilo não resolveria nada.
Entre o começo e o fim do desastre psicológico foram mais de 10 minutos; isso em aviação é como uma viagem de ônibus entre Crateús (RN) a São Paulo que dura uns cinco dias. Quando o ATR começou a cair de verdade eu resolvi segurar a mão da madame, mas logo notamos as luzes da Pampulha; estávamos sobrevoando Belo Horizonte. Aliviado eu falei com ela quando tocamos na posta do aeroporto: - Agora pode chover até granizo! A senhora muito educada, me disse: - Faz isso não moço! Eu comprei um carro após 10 anos de economias, ele está ali no estacionamento ao céu aberto e ainda não tem seguro!
Esta foi a viagem que me fez ficar com medo de avião; tudo antes desta última viagem relatada, jamais me fez repensar em entrar numa aeronave; eu já voei de avião grande, médio, pequeno e até ultraleve, mas foi uma das aeronaves mais seguras do mundo, a ATR, que me fez ficar com medo. Depois dela eu já voei algumas dezenas de vezes, sem nenhum problema, inclusive fazendo Belo Horizonte para Lisboa, num Airbus A 330 da TAP, mas confesso que não fui muito alegre.
O temor de voar inutiliza a vida social, pessoal, profissional e ainda traz uma série de compulsões. Mas pode perfeitamente ser sobrepujado melhorando a qualidade de vida. Aversão de Voar é uma fobia característica que atinge mais de 40% de todos aqueles que precisam voar e que pode se revelar em diferentes níveis, do mais afável, nas pessoas que utilizam o transporte aéreo com receio, sendo última opção, ao mais extremado, nas pessoas que não o utilizam nunca por já se sentirem desesperadas ao se imaginarem entrando num avião.
Embora seja de informação comum que o avião é um dos meios de transporte mais seguros que existem, onde estatísticas mostram que para cada 1,4 milhões de passageiros de avião, um poderá morrer em acidente aéreo, enquanto mais de 300 poderão morrer indo para ou vindo do aeroporto, para quase metade da população brasileira voar é algo assustoso.
O sofrimento gerado pelo medo de voar é intenso e pode provocar uma cadeia de reações ruins – pensamento recursivo, crises emocionais e reações físicas (palpitações, sudorese, tremores, desconforto abdominal, falta de ar, náusea, desconforto no peito, vertigem, etc.).
Algumas pessoas acabam recusando empregos por temer viajar de avião, outras utilizam o efeito do álcool e ou tranquilizantes para "enfrentar” a viagem. O medo de voar pode não estar relacionado a um único aspecto, pode incluir o medo de acidente, o de ficar fechado, o de altura, o da instabilidade e o da perda de controle.
Essa fobia, além de gerar constrangimentos às pessoas, pode prejudicar também sua vida social e profissional. Com o desenvolvimento das técnicas da Psicologia Comportamental e Cognitiva para o tratamento desse tipo de fobia e de outras correlatas, a cura do medo de voar passou a ser atingida com um alto índice de sucesso, acima dos 90%, sendo atualmente a melhor alternativa para quem pretende se livrar da aversão exagerada de voar.
Quem tem pânico de voar geralmente diz que isso ocorre pela síndrome de sabe que não podem descer quando se sentem ameaçados por qualquer natureza; outros encaram a piada atribuída ao “destino”, que afirma que quando é a vez de morrer do piloto, ele acaba levando todo mundo no mesmo dia, como se fosse uma realidade, algo tão reais que seus corações geram repulsas indiscutíveis.
A psicologia, psiquiatria e até os partidários da acupuntura e hipnose afirmam que conseguem curar e tratar o medo de voar; fato ou mito, o tema fica sendo postergado até que acontecimentos mais sérios ocorram, como este envolvendo um Airbus A 330 da Air France que vitimou 228 pessoas. Depois de notícias como esta, retornam os velhos temores e fantasmas de viajar de avião, mas como citei, muitos necessitam e eu sou um deles.
O Brasil não tem grandes históricos de acidentes aéreos; salvo os dos últimos anos e este mais recente, não tínhamos acidentes capazes de nos fazer tão temerosos; os que ocorrera no passado, muito embora tivessem sido tão divulgados pela mídia, a mídia não chegava a todos e nem todos podia sequer entrar num aeroporto; era caro e glamoroso e infelizmente, até a década de 80, menos de 10% dos brasileiros podiam voar com frequência; hoje, não voa quem não quer.
Mais pessoas voando, mais pessoas sentindo os solavancos dos aviões e mais pessoas com o medo de voar, isso é natural, da mesma forma que mais pessoas vêem há todos instantes aviões sendo sequestrados, caindo, pousando em rios, matando e mutilando pessoas e os poucos sobreviventes têm que carregar um peso enfadonho nas costas da consciência de que sobreviveram por pouco e que a morte por queda de aeronave poderá voltar a qualquer momento, basta que eles voltem a voar.
Em Lisboa eu vi numa praça próxima da Torre de Belém um avião monomotor que atravessou o Atlântico durante a guerra; era a primeira vez que uma caixa frágil de aço puro ousou a fazer aquilo; fiquei imaginando se fosse eu a estar naquilo; com certeza morreria antes de entrar.
Eu não sou o futurista e otimista que acredita que máquinas mais modernas diminuirão os acidentes; pouco vai mudar nos próximos 50 anos e enquanto isso; estou eu aqui, num quarto de hotel, sabendo que na próxima semana, após ter resolvido todos os problemas profissionais, voltarei a entrar num avião de volta pra casa; com medo ou sem medo, nada que um bom calmante 30 minutos antes da decolagem não me faça apagar e só ser acordado pela aeromoça em meu destino final.
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
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