terça-feira, 14 de abril de 2009

ATÉ QUANDO VAMOS SUPORTAR TANTA VIOLÊNCIA?

CAUSAS DA VIOLÊNCIA NO BRASIL.

Nos últimos anos, a sociedade brasileira entrou no grupo das sociedades mais violentas do mundo.

Hoje, o país tem altíssimos índices de violência urbana (violências praticadas nas ruas, como assaltos, seqüestros, extermínios, etc.); violência doméstica (praticadas no próprio lar); violência familiar e violência contra a mulher, que, em geral, é praticada pelo marido, namorado, ex-companheiro, etc...

A questão que precisamos descobrir o motivo desses índices aumentarem tanto nos últimos anos.

Onde estaria a raiz do problema?



Infelizmente, o governo tem usado ferramentas erradas e conceitos errados na hora de entender o que é causa e o que é consequência.

A violência que mata e que destrói está muito mais para sintoma social do que doença social.

Aliás, são várias as doenças sociais que produzem violência como um tipo de sintoma.

Portanto, não adianta super-armar a segurança pública, lhes entregando armas de guerra para repressão policial se a “doença” causadora não for identificada e combatida.

Já é tempo de a sociedade brasileira se conscientizar de que, violência não é ação.

Violência é, na verdade, reação.

O ser humano não comete violência sem motivo.

É verdade que algumas vezes as violências recaem sob pessoas erradas, (pessoas inocentes que não cometeram as ações que estimularam a violência).

No entanto, as ações erradas existiram e alguém as cometeu, caso contrário não haveria violência.

Em todo o Mundo as principais causas da violência são: o desrespeito -- a prepotência -- crises de raiva causadas por fracassos e frustrações -- crises mentais (loucura conseqüente de anomalias patológicas que, em geral, são casos raros).

Exceto nos casos de loucura, a violência pode ser interpretada como uma tentativa de corrigir o que o diálogo não foi capaz de resolver.

A violência funciona como um último recurso que tenta restabelecer o que é justo segundo a ótica do agressor.

Em geral, a violência não tem um caráter meramente destrutivo.

Na realidade, tem uma motivação corretiva que tenta consertar o que o diálogo não foi capaz de solucionar.

Portanto, sempre que houver violência é porque, alguma coisa, já estava anteriormente errada.

É essa “coisa errada” a real causa que precisa ser corrigida para diminuirmos, de fato, os diversos tipos de violências.

No Brasil, a principal “ação errada”, que antecede a violência é o desrespeito.

O desrespeito é conseqüente das injustiças e afrontamentos, sejam sociais, sejam econômicos, sejam de relacionamentos conjugais, etc.

A irreverência e o excesso de liberdades (libertinagens, estimuladas principalmente pela TV), também produzem desrespeito.

E, o desrespeito, produz desejos de vingança que se transformam em violências.

Nas grandes metrópoles, onde as injustiças e os afrontamentos são muito comuns, os desejos de vingança se materializam sob a forma de roubos e assaltos ou sob a forma de agressões e homicídios.

Já a irreverência e a libertinagem estimulam o comportamento indevido (comportamento vulgar), o que também caracteriza desrespeito e produz fortes violências.

Observe que quando um cidadão agride o outro, ou mata o outro, normalmente o faz em função de alguma situação que considerou desrespeitosa, mesmo que a questão inicial tenha sido banal como um simples pisão no pé ou uma dívida de centavos.

Em geral, a raiva que enlouquece a ponto de gerar a violência é consequência do nível de desrespeito envolvido na respectiva questão.

Portanto, até mesmo um palavrão pode se transformar em desrespeito e produzir violência.

Logo, a exploração, o calote, a prepotência, a traição, a infidelidade, a mentira etc., são atitudes de desrespeito e se não forem muito bem explicadas, e justificadas (com pedidos de desculpas e de arrependimento), certa­mente que ao seu tempo resultarão em violências.

É de desrespeito em desrespeito que as pessoas acumulam tensões nervosas que, mais tarde, explodem sob a forma de violência.

Sabendo-se que o desrespeito é o principal causador de violência, podemos então combater a violência diminuindo os diferentes tipos de desrespeito: seja o desrespeito econômico, o desrespeito social, o desrespeito conjugal, o desrespeito familiar e o desrespeito entre as pessoas (a “má educação”).

Em termos pessoais, a melhor maneira de prevenir a violência é agir com o máximo de respeito diante de toda e qualquer situação.

Em termos governamentais, as autoridades precisam estimular relacionamentos mais justos, menos vulgares e mais reverentes na nossa sociedade.

O governo precisa diminuir as explorações econômicas (as grandes diferenças de renda) e podar o excesso de “liberdades” principalmente na TV e no sistema educativo do país.

A vulgaridade, praticada nos últimos anos vem destruindo valores morais e tornando as pessoas irresponsáveis, imprudentes, desrespeitadoras e inconsequentes.

Por isso, precisamos, também, restabelecer a punição infanto-juvenil tanto em casa quanto na escola.

Boa educação se faz com corretos deveres e não com direitos insensatos.

Precisamos educar nossos adolescentes com mais realismo e seriedade para mantê-los longe de problemas, fracassos, marginalidade e violência.

Se diminuirmos os ilusórios direitos (causadores de rebeldias, prepotências e desrespeitos) e reforçarmos os deveres, o país não precisará colocar armas de guerra nas mãos da polícia para matar nossos jovens cidadãos (como tem acontecido tão frequentemente).


( Fonte: Livro Renasce Brasil / net: Valvim M. Dutra )

Sobre este livro:
O livro Renasce Brasil foi inspirado na ética Bíblica e propõe mudanças culturais, sociais e econômicas.

O autor apresenta várias propostas para minimizar o desemprego, a pobreza, a violência, as injustiças, as grandes desigualdades sociais, a ineficiência pública e outros problemas semelhantes.

Os primeiros cinco capítulos apresentam os quatro pilares sociais da cultura genuinamente cristã (pilares que sustentam a maioria das grandes nações).
São eles:
Crer em Deus
Praticar a verdadeira justiça
Conceder liberdade
Respeitar e amar o próximo.

O capítulo 6 esclarece as controvérsias do Capitalismo e do Socialismo. O capítulo 7 inicia o tratamento técnico dos principais problemas brasileiros.

O tratamento expõe causas, analisa consequências e propõe surpreendentes soluções.

São 18 capítulos expondo esclarecimentos importantes e propondo reformas nas áreas da Educação, Economia, Segurança Pública, Previdência Social, Propriedade Privada e Agrária, relação jurídica e civil entre homens e mulheres, estrutura legislativa, executiva e judiciária.

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