Vermelho como o céu....
Sinopse
Saga de um garoto cego durante os anos 70. Ele luta contra tudo e todos para alcançar seus sonhos e sua liberdade. Mirco (Luca Capriotti) é um jovem toscano de dez anos apaixonado por cinema, que perde a visão após um acidente. Uma vez que a escola pública não o aceitou como uma criança normal, é enviado para um instituto de deficientes visuais em Gênova. Lá, descobre um velho gravador e passa a criar histórias sonoras. Baseado na história real de Mirco Mencacci, um renomado editor de som da indústria cinematográfica italiana.
Filhos do Paraiso...
Sinopse
"Um maravilhoso, extraordinário e comovente filme. Atuação marcante com talento, humor e delicadeza." - New York Post "Filhos do Paraíso" é extremamente tocante em uma história de profunda devoção entre crianças. É um filme comovente... irresistível! - Los Angeles Times "Filhos do Paraíso" concorreu ao Oscar® de filme estrangeiro ao lado do vencedor "A Vida é Bela" e "Central do Brasil". A história é centrada em Ali, um garoto de nove anos que perde o sapato recém-consertado da irmã, Zahra, quando ia para a escola. Filhos de pais humildes, decidem não contar o ocorrido e revezam o único par de sapatos restante, enquanto que Ali tenta ganhar o prêmio de terceiro lugar numa maratona, onde o prêmio é um par de sapatos. Emocionante!
Simplesmente emocionante .....
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Não se deixe levar pela soberba e se achar melhor que os outros....
Terça-feira, 15 de Setembro de 2009
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
Observação: Este artigo me chamou atenção não só pelas mulheres serem soberbas, mas por muitas pessoas se acharem melhores que os outros e assim muitas vezes, humilhar ou fazer pouco de alguém. Perante Deus somos todos iguais, ninguém é mais e nem menos... Achei interessantíssima esta matéria e por este motivo posto aqui e espero que as pessoas deixem de serem soberbas, pois ao partirmos nada levaremos, a não ser nossa humildade em admitir que somos falhos mas dignos de pedir perdão e recomeçar uma nova vida em Cristo, nosso Salvador...
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
Observação: Este artigo me chamou atenção não só pelas mulheres serem soberbas, mas por muitas pessoas se acharem melhores que os outros e assim muitas vezes, humilhar ou fazer pouco de alguém. Perante Deus somos todos iguais, ninguém é mais e nem menos... Achei interessantíssima esta matéria e por este motivo posto aqui e espero que as pessoas deixem de serem soberbas, pois ao partirmos nada levaremos, a não ser nossa humildade em admitir que somos falhos mas dignos de pedir perdão e recomeçar uma nova vida em Cristo, nosso Salvador...
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Terça-feira, 15 de Setembro de 2009
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
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Terça-feira, 15 de Setembro de 2009
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
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Terça-feira, 15 de Setembro de 2009
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
n
Terça-feira, 15 de Setembro de 2009
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
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Terça-feira, 15 de Setembro de 2009
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
Soberba Feminina
Na semana passada, tive uma das mais importantes experiências como mulher. Era quinta-feira a tarde, horas antes de nosso encontro semanal com virtuosas, quando resolvi dar uma checada em meus e-mails para depois parar e buscar direção de Deus para a mensagem da noite, que já estava pré-programada sobre “a cerimônia de lava pés”. De repente, minha amiga, Filha de Sara Cláudia, de Belo Horizonte, chamou-me no msn e começamos uma rápida, mas produtiva conversa sobre alguns “movimentos” dos últimos anos envolvendo as mulheres. Ela compartilhou que naquele dia não conseguiu fazer nada a não ser orar, pois Deus estava mostrando o quanto o espírito de Jezabel estava rondando as igrejas camuflado como “religioso”, ou seja, como algo que não é ruim, mas que na verdade é altamente destrutivo.
Nós duas começamos a trocar experiências sobre o papel da mulher e como nós, mulheres, estamos fora de nosso lugar e o que poderíamos fazer para alertar outras sobre os efeitos dessa situação não só para a igreja, mas para toda a sociedade. Desliguei o computador e aquelas palavras trocadas ecoavam em minha mente. Orei e pedi ao Senhor o que eu poderia e deveria fazer para provocar mudança, primeiro em mim, para depois repassar a outras mulheres – (nossa, temos que tomar cuidado com que pedimos a Deus, pois ele literalmente responde). As horas seguintes foram de profunda revelação e reflexão, que compartilho agora com grande temor àquelas mulheres que realmente querem agradar ao Senhor de todo seu coração.
Primeiro round. Deus me mostrou o quanto somos soberbas. Sim, soberbas e arrogantes quanto aos nossos esposos. Um dia antes, eu e minha amiga, ao telefone, conversávamos sobre várias coisas e sobre nossos maridos, quando exclamamos “É, temos que orar muito por eles” , mas não num tom de submissão, mas sim de arrogância, como se nós fôssemos melhores que eles. Subitamente, o Senhor me trouxe à mente aquela situação e fiquei muito envergonhada. Na hora pedi perdão a Deus por ser tão arrogante.
Depois, Ele foi me mostrando várias situações envolvendo as mulheres, que sempre estavam dispostas a servir, até na igreja e que, talvez sem querer, (será? ), acabavam tomando lugar se seus esposos. Basta fazer algum apelo numa reunião de domingo para ver se as mulheres não são as primeiras a se levantar para pôr a mão na massa. Não é à toa, que muitos homens permanecem sentados, afinal, se sentem desnecessários - (segundo round)
Mais ainda, mostrou que a submissão descrita em sua Palavra (estar sob a missão do marido), é apenas “camuflada”, porque na verdade, a maioria das mulheres gostam de ser livres, leves e soltas. Tratam o dinheiro do casal como “ meu” e “seu” (mas, não são uma só carne?), compram roupas escondidas, burlam cartão de crédito e por aí vai...
Levou-me a meditar também sobre como podemos ser verdadeiramente a “coroa de nosso marido. “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que o envergonha é como podridão nos seus ossos “ – Prov 12:4). A coroa é um objeto valioso, que fica no alto da cabeça para que todos vejam a preciosidade. Isso é o que deveríamos representar, mas ultimamente a competição, a busca por igualdade, a pressão da sociedade está afastando o nosso verdadeiro papel – a de mulher auxiliadora. Quem auxilia não vai na frente, mas ao lado.
Por quase quatro horas, até chegar ao nosso encontro, Deus foi falando e eu ouvindo. Resolvi ir mais cedo à casa onde acontece nossas reuniões, quando me deparei com duas virtuosas. Estava tão eufórica para compartilhar e orar antes, que mal conseguia falar. Quando enfim, comecei a compartilhar o que Deus estava ministrando, uma delas parou com seus lindos olhos azuis arregalados (era primeira vez que ela participava) quase não acreditando e começou a revelar a sua coincidente experiência, coroando com chave de ouro a mensagem para as demais mulheres que ainda chegariam naquele lugar. Começou ela:
“Pois é. Por algum tempo meu esposo ficou desempregado e quem bancava as contas de casa era eu. Todo mês eu pegava o “meu” dinheiro e administrava porque o dinheiro era “meu”. Nessas alturas, estávamos com uma causa na justiça, cujo dinheiro chegava em nossa conta bancária e voltava, chegava e voltava e ninguém sabia o motivo. Estava emperrado. Casada há mais de 20 anos, sempre vivemos muito bem, mas começamos a ter alguns conflitos que me preocupavam, mesmo depois de meu esposo já ter arrumado emprego . Comecei a orar ao Senhor para que Ele me mostrasse o por quê de tudo aquilo, pois estava me sentindo sufocada. Foi quando ele me revelou (talvez já o tivesse feito antes, mas eu não havia percebido) o quanto eu estava errada em ser arrogante, soberba, em achar que o dinheiro era meu e não nosso, em me sentir a “ tal” por manter a casa, etc. No mesmo dia, pedi perdão ao meu esposo, que prontamente aceitou e disse que ele estava orando há muito tempo para que o Senhor falasse comigo nesse aspecto. Milagrosamente, dias depois deste fato, o dinheiro da justiça foi liberado".
Depois deste relato, nós três oramos para que Deus trouxesse revelação a todas mulheres naquela noite. Não precisa dizer o que aconteceu. Ele realmente se revelou. Depois de explanar tudo o que Deus ministrou naquela tarde, conseguia ver nos olhos daquelas virtuosas, o espanto, a vergonha, a alegria e o medo e sede de mudança. Muitas compartilharam suas histórias dos últimos anos com seus esposos, confessaram e reconheceram seus erros. Convidei-as ao desafio de chegar em casa e pedir perdão aos nossos maridos. Grande desafio. Estava ansiosa para chegar em casa e fazer a minha parte. Quando aconteceu, meu esposo se surpreendeu e falou algumas palavras muito profundas. Fui dormir diferente. Ao acordar pela manhã fiquei tão feliz quando meu amado fez a oração e agradeceu por aquele encontro de mulheres. Vivi algo diferente e me senti abraçada não só pelo meu amado mas também pelo meu Senhor.
Amanhã, quinta-feira, teremos mais uma reunião. Já soube, superficialmente, que outras mulheres colocaram em prática o desafio do perdão e a intenção de "viverem no seu devido lugar" . Espero que todas que tiveram a oportunidade de ler esta longa, mas rica experiência, também entrem neste desafio: Ser verdadeiramente a coroa do esposo. Tarefa em que não estaremos sozinhas, mas com alguém que nos conhece muito além de nós mesmas...
Pode ter certeza, ao tomar esta ATITUDE, seu casamento passará por uma grande transformação...
Abraços em Jesus
Pra Scheila Cristina
Essa mensagem foi postada em 22/04/2009 no blog Virtuosas da Igreja Palavra Viva em Florianópolis-SC
www.irregular.com.br: CUIDADO!!!
02/10/2009 - CARTÃO DE CRÉDITO QUE LESA
284 – JUSTIÇA – O consumidor brasileiro está amparado pela Constituição Federal, mais precisamente pela Lei 8.078/90, que popularmente é conhecida como Código de Defesa do Consumidor (CDC). Ou bem ou mal é este conjunto de regras que protege todo consumidor dos vícios apresentados na aquisição de bens e serviços; vícios estes que podem começar na hora em que você vê um anúncio, ou no ato em que você é atendido, durante a finalização do pacto na internet ou ainda durante a entrega do produto. Para cada etapa que envolva um consumidor e um fornecedor do produto tem que haver transparência e honestidade; se estes requisitos fugirem a regra, fica passível de ajuste na justiça.
Antes de buscar o mecanismo judicial para reparação de um dano, ajuste de procedimento ou reparação de qualquer vício, todo consumidor precisa entender como tudo isso funciona. É comum ouvirmos siglas ou nomes de organismos oficiais que estão ligados a defesa do consumidor, mas o que poucos sabem é para que serve cada um deles: Procon, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Federal, Justiça Comum, Justiça Federal; todos estes dispositivos podem auxiliar de alguma forma para o encerramento do conflito e suposta regularização do vício discutido.
Nas cidades de médio e grande porte existem os Procons, que ficou ainda mais notabilizado depois do Plano Cruzado e que sua sigla ainda era conhecida por SUNAB. Os famosos fiscais do “Sarney” agiam denunciando o que eles chamavam de abusos contra a economia. Eram os antigos Procons quem aplicavam multas nas empresas que agiam acima da Lei, mas estas multas administrativas, geralmente terminavam do mesmo jeito que começaram, em nada!
Hoje o Procon é um auxiliador do judiciário; são procuradorias que podem ser municipais ou estaduais e estão inseridos na mesma Lei 8.078/90. Muito embora eles possam advertir e até multar as empresas, os Procons são de caráter Executivo e suas sanções possuem caráter quase que administrativo, sendo muitas vezes contestadas as eficácias, por parte das empresas penalizadas, na própria justiça; tudo isso porque as empresas alegam sofrerem duas penalizações pela mesma infração, uma do PROCON e outra da própria justiça, pelo menos é o que alega o lado empresarial.
A justiça de modo geral pode e deve dirimir os temas que levam o consumidor a reclamar de uma empresa fornecedora, de uma pessoa física ou até mesmo de ambas; não importa se a nomenclatura é especial, comum, estadual ou federal, as justiças apenas precisam atender a demanda de sua jurisdição. Acredita-se apenas que no caso das justiças especiais cíveis o problema cujo teto de pedido não pode ultrapassar os 40 pisos salariais, sejam mais céleres do que a justiça comum; em alguns Estados, isso é um mero engano!
O consumidor precisa e deve saber ao menos das noções básicas do direito que lhe ampara; objetos acerca da garantia, qualidade, saúde, segurança, prevenção e reparo aos danos, responsabilidade de fato do produto, vício, decadência, prescrição, publicidade, práticas abusivas e outros congêneres são os assuntos que fazem pilares de validade do CDC e são estas questões que os olhos de consumidores, empresas (fornecedores) e juristas devem se voltar.
Qualquer produto ou serviço, oriundos de qualquer empresa ou pessoa física são passíveis de discussão jurídica baseada no CDC; neste campo estão inseridos os assuntos bancários, cobranças de dívidas, contratos e até ações coletivas, que são aquelas propostas pelo Ministério Público em garantia dos direitos da coletividade.
As empresas e prestadores de serviços que não possuírem domicílio no Brasil, dificilmente serão penalizados por quaisquer infrações que cometerem; isso porque, quando algum brasileiro adquire um bem cuja fabricação é no exterior, sem a prova de importação legal e sem a representação nacional, estará submetido à legislação de seus países; neste caso específico, normalmente quem responde é o importador, desde que haja identificação clara de sua responsabilidade. No caso dos serviços e até mesmo dos produtos comprados fora do Brasil que não haja representantes legais aqui, a responsabilidade em todos os aspectos são daquele que comprou; o consumidor assume quaisquer riscos pelo bem adquirido.
Outra regra básica que deve ser sempre observada é a condição da compra. Mesmo que não haja formalmente, todo bem ou serviço precisa atender a um pacto jurídico, uma espécie de manual informativo; sem a existência deste pacto, mesmo tácito, os direitos e deveres ficam subjetivados à uma condição de perícia judicial para que se apure os vícios ou danos; portanto, na hora de fechar qualquer negócio, tente vislumbrar a regra contratual; tente se imbuir de fatos que provem, caso haja necessidade, a sua inocência e/ou ignorância acerca do tema.
Todo e qualquer fabricante ou fornecedor de bens e serviços precisa atender as evidências do CDC; mesmo que não haja condição de explicitar um contrato formal, seu cliente necessita entender que está amparado legalmente no ato da compra e durante a utilização daquilo que adquiriu. Regras são fundamentais para saber quem tem a razão no ato em que for deflagrado um litígio.
Todo consumidor precisa saber a razão social (ou nome completo no caso de pessoa física), CNPJ (CPF se for pessoa física) e endereço de quem ele responsabilizará na justiça; estes três preceitos são fundamentais para que a justiça encontre e notifique aquele que responderá em desfavor.
Não há uma regra básica para se acionar alguém na justiça a se defender de uma ou mais questões viciosas em desrespeito ao CDC; se aquilo que você comprou não atender ao anunciado ou apresentar defeitos e vícios, da mesma forma que os serviços, pode e deve ser reclamado por meio judicial. O ofendido pode pedir além de danos morais e danos materiais, a reparação por meio de devolução do valor gasto em toda a operação de compra e reclamação e/ou substituição.
O conselho mais comum entre os juristas mais aguerridos é chegar à exaustão na tentativa de resolver a questão. Os consumidores em geral devem antes de procurar a justiça estar de posse das várias tentativas de acordo; esta regra serve como provas, caso eles encontrem pela frente uma empresa que infringe as Leis e até se orgulha disso, como é o caso explícito das companhias telefônicas e operadoras de cartões de crédito.
Para objetivar qualquer alegação contrária ao comum pactuado, o meu conselho é que o ofendido, após os meios normais de contato, se não obter a resposta menos dolorosa ou não aceitar qualquer oferta, redija carta com o teor das alegações e poste a mesma num cartório de registro de títulos e documentos. Esta missiva será encaminhada de forma inequívoca como notificação extrajudicial e servirá de amparo legal no ato do litígio judicial. O valor pago ao cartório pela notificação deve ser cobrado de quem for notificado, uma vez que quem o envia, alegará ter tido dificuldade com o contato convencional.
O Irregular.com.br que foi o primeiro site a denunciar as truculências cometidas pelo sistema de telecomunicações Telemar, hoje Oi, com os casos mais absurdos do cartão de crédito Oi Paggo, postou várias vezes o endereço legal da Oi Paggo em todas as suas publicações. Nas faturas emitidas aos consumidores a Oi Paggo declara apenas uma caixa postal como sendo seu endereço, mas pelo seu CNPJ, e verificando as informações na Receita Federal, que são públicas, encontra-se outro endereço, inclusive com CEP diferente do declarado. Ações judiciais impetradas pelos mais diversos advogados do Brasil estão sendo devolvidas sem o devido cumprimento do mandado; isso porque os oficiais de justiça têm dificuldade em encontrar a empresa.
Inúmeros e-mails e ligações telefônicas têm chegado todos os dias para mim, de pessoas e advogados perguntando como resolver este impasse. Meu conselho é simples! No ato da qualificação da Oi Paggo na inicial, eu aconselho imprimir e juntar aos autos uma cópia do CNPJ que pode ser retirado no site da Receita Federal. Toda empresa que tiver seu endereço modificado, por qualquer razão, legalmente precisa antes fazer o comunicado ao fisco, portanto, fica valendo o endereço indicado. Se a empresa não mais está sediada no local, a culpa não deve ser atribuída ao consumidor.
Após a notificação da empresa, aguarde o recebimento da contraprova, que geralmente vem selada pelo cartório. Junte a esta notificação tudo que elucide e facilite o julgamento; se houver necessidade, guarde recibos ou provas de valores gastos. Junte a tudo isso um descritivo claro com datas, horários, protocolos, nomes de pessoas que atenderem por telefone, agenda remissória de todos os fatos e tantas mais provas houver e ingresse direto na justiça. Exija seu direito!
Em alguns casos, cabe ainda denúncia crime em delegacias especializadas em Crimes Econômicos. Crime econômico trata das infrações contra a ordem econômica. O enriquecimento ilícito por meio de fraudes e dissimulações, incidindo diretamente sobre a economia, em especial, blindando-se em pessoas jurídicas que desenvolvem atividades em várias áreas, mas sempre com o olhar focado na obtenção de lucros e lesão a economia.
Quando alguém “inventa” uma modalidade de burlar a Lei vigente para obter vantagens, esta prática é ilícita e merecedora da apreciação criminal. Nas telecomunicações uma empresa conseguiu inventar uma destas modalidades criminosas; apesar de inúmeras práticas enganosas como inserção de valores e serviços não utilizados, a empresa de telefonia resolveu inventar um cartão de crédito virtual e praticamente exige de alguns clientes que adiram ao plano com a gratuidade do cartão.
O plano criminoso é tão frio e perverso que eles vendem o plano de telefonia e dão bons descontos; estes descontos são transferidos em bônus para o cartão de crédito virtual que leva o mesmo nome da operadora e o cliente pode, ou comprar algo com os bônus ou receber descontos em sua conta de telefone. Se ele preferir gastar em lojas, tem a primeira decepção; menos de 0,01% das lojas do Brasil aceitam o tal cartão, portanto, o cliente não consegue gastar nada.
Fica então a última alternativa, que é receber o valor em desconto nas contas. Ao fazer isso, ele está automaticamente aderindo ao cartão. Outra trapaça praticada pela empresa é transferir o valor da conta de telefone para a fatura do cartão de crédito; neste caso, o cliente fica sujeito as penalidades mercadológicas do sistema financeiro caso ele atrase o pagamento. É simples de entender: quando você busca o plano da operadora, eles afirmam que suas contas chegarão normalmente, mas ao invés de pagá-las, você pagará o mesmo valor na fatura daquele cartão de crédito virtual. Se você não pagar em dia a fatura, passará a dever ao cartão de crédito e não a operadora de telefone e os juros, estes todos nós já conhecemos.
O Ministério Público já deveria ter entrado neste caso de flagrante ciranda criminosa que tem lesado milhares de pessoas pelo Brasil onde a operadora Oi age. Pessoas têm reclamado de “negativação” de seus CPFs junto ao Serasa por falta de pagamento deste cartão de crédito da Oi, o Oi Paggo; 90% destas pessoas que enviam e-mails ou ligam para o Irregular afirmam que sequer sabem do que se trata e o restante tem suas contas em duplicidade ou confusas.
Quando você receber uma conta de telefone e uma do cartão de crédito, procure um advogado, denuncie a ANATEL, Procon e pague a sua conta de telefone em depósito consignado na justiça. Não perca tempo ligando ou tentando resolver com o atendimento ao cliente, seja da operadora, seja do cartão de crédito; o jogo deles é “um empurrar para o outro a responsabilidade”. Se tiver provas, procure o serviço policial e denuncie também a prática criminosa.
Da mesma forma que nas telecomunicações, como ocorre com a Oi Paggo, inúmeras outras empresas enganam por diversos meios fraudulentos; crimes econômicos que estão espelhados do Oiapoque ao Chuí. Muitas pessoas denunciam e levam o caso até o fim, mas a maioria ainda prefere a parcimônia a ter seus direitos alcançados; isso porque, em alguns lugares a justiça não se porta de modo uniforme, célere e acolhedora. Meu conselho é: nunca desista de seu objetivo! Aquele livro de nome estranho para muitos, a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, nos coloca a todos em iguais condições, menos os que enganam!
Não se deixe abater se não conseguir atendimento; não desestimule se o valor é baixo; somente após denúncias em grande escala é que poderemos conseguir algum êxito. Busque ajuda na polícia, no Ministério Público, no PROCON, advogado, enfim, não deixe seu caso ficar no esquecimento; exija que seus direitos sejam respeitados, ou de forma administrativa ou por meio da interpretação da Constituição Federal através da Justiça!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
284 – JUSTIÇA – O consumidor brasileiro está amparado pela Constituição Federal, mais precisamente pela Lei 8.078/90, que popularmente é conhecida como Código de Defesa do Consumidor (CDC). Ou bem ou mal é este conjunto de regras que protege todo consumidor dos vícios apresentados na aquisição de bens e serviços; vícios estes que podem começar na hora em que você vê um anúncio, ou no ato em que você é atendido, durante a finalização do pacto na internet ou ainda durante a entrega do produto. Para cada etapa que envolva um consumidor e um fornecedor do produto tem que haver transparência e honestidade; se estes requisitos fugirem a regra, fica passível de ajuste na justiça.
Antes de buscar o mecanismo judicial para reparação de um dano, ajuste de procedimento ou reparação de qualquer vício, todo consumidor precisa entender como tudo isso funciona. É comum ouvirmos siglas ou nomes de organismos oficiais que estão ligados a defesa do consumidor, mas o que poucos sabem é para que serve cada um deles: Procon, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Federal, Justiça Comum, Justiça Federal; todos estes dispositivos podem auxiliar de alguma forma para o encerramento do conflito e suposta regularização do vício discutido.
Nas cidades de médio e grande porte existem os Procons, que ficou ainda mais notabilizado depois do Plano Cruzado e que sua sigla ainda era conhecida por SUNAB. Os famosos fiscais do “Sarney” agiam denunciando o que eles chamavam de abusos contra a economia. Eram os antigos Procons quem aplicavam multas nas empresas que agiam acima da Lei, mas estas multas administrativas, geralmente terminavam do mesmo jeito que começaram, em nada!
Hoje o Procon é um auxiliador do judiciário; são procuradorias que podem ser municipais ou estaduais e estão inseridos na mesma Lei 8.078/90. Muito embora eles possam advertir e até multar as empresas, os Procons são de caráter Executivo e suas sanções possuem caráter quase que administrativo, sendo muitas vezes contestadas as eficácias, por parte das empresas penalizadas, na própria justiça; tudo isso porque as empresas alegam sofrerem duas penalizações pela mesma infração, uma do PROCON e outra da própria justiça, pelo menos é o que alega o lado empresarial.
A justiça de modo geral pode e deve dirimir os temas que levam o consumidor a reclamar de uma empresa fornecedora, de uma pessoa física ou até mesmo de ambas; não importa se a nomenclatura é especial, comum, estadual ou federal, as justiças apenas precisam atender a demanda de sua jurisdição. Acredita-se apenas que no caso das justiças especiais cíveis o problema cujo teto de pedido não pode ultrapassar os 40 pisos salariais, sejam mais céleres do que a justiça comum; em alguns Estados, isso é um mero engano!
O consumidor precisa e deve saber ao menos das noções básicas do direito que lhe ampara; objetos acerca da garantia, qualidade, saúde, segurança, prevenção e reparo aos danos, responsabilidade de fato do produto, vício, decadência, prescrição, publicidade, práticas abusivas e outros congêneres são os assuntos que fazem pilares de validade do CDC e são estas questões que os olhos de consumidores, empresas (fornecedores) e juristas devem se voltar.
Qualquer produto ou serviço, oriundos de qualquer empresa ou pessoa física são passíveis de discussão jurídica baseada no CDC; neste campo estão inseridos os assuntos bancários, cobranças de dívidas, contratos e até ações coletivas, que são aquelas propostas pelo Ministério Público em garantia dos direitos da coletividade.
As empresas e prestadores de serviços que não possuírem domicílio no Brasil, dificilmente serão penalizados por quaisquer infrações que cometerem; isso porque, quando algum brasileiro adquire um bem cuja fabricação é no exterior, sem a prova de importação legal e sem a representação nacional, estará submetido à legislação de seus países; neste caso específico, normalmente quem responde é o importador, desde que haja identificação clara de sua responsabilidade. No caso dos serviços e até mesmo dos produtos comprados fora do Brasil que não haja representantes legais aqui, a responsabilidade em todos os aspectos são daquele que comprou; o consumidor assume quaisquer riscos pelo bem adquirido.
Outra regra básica que deve ser sempre observada é a condição da compra. Mesmo que não haja formalmente, todo bem ou serviço precisa atender a um pacto jurídico, uma espécie de manual informativo; sem a existência deste pacto, mesmo tácito, os direitos e deveres ficam subjetivados à uma condição de perícia judicial para que se apure os vícios ou danos; portanto, na hora de fechar qualquer negócio, tente vislumbrar a regra contratual; tente se imbuir de fatos que provem, caso haja necessidade, a sua inocência e/ou ignorância acerca do tema.
Todo e qualquer fabricante ou fornecedor de bens e serviços precisa atender as evidências do CDC; mesmo que não haja condição de explicitar um contrato formal, seu cliente necessita entender que está amparado legalmente no ato da compra e durante a utilização daquilo que adquiriu. Regras são fundamentais para saber quem tem a razão no ato em que for deflagrado um litígio.
Todo consumidor precisa saber a razão social (ou nome completo no caso de pessoa física), CNPJ (CPF se for pessoa física) e endereço de quem ele responsabilizará na justiça; estes três preceitos são fundamentais para que a justiça encontre e notifique aquele que responderá em desfavor.
Não há uma regra básica para se acionar alguém na justiça a se defender de uma ou mais questões viciosas em desrespeito ao CDC; se aquilo que você comprou não atender ao anunciado ou apresentar defeitos e vícios, da mesma forma que os serviços, pode e deve ser reclamado por meio judicial. O ofendido pode pedir além de danos morais e danos materiais, a reparação por meio de devolução do valor gasto em toda a operação de compra e reclamação e/ou substituição.
O conselho mais comum entre os juristas mais aguerridos é chegar à exaustão na tentativa de resolver a questão. Os consumidores em geral devem antes de procurar a justiça estar de posse das várias tentativas de acordo; esta regra serve como provas, caso eles encontrem pela frente uma empresa que infringe as Leis e até se orgulha disso, como é o caso explícito das companhias telefônicas e operadoras de cartões de crédito.
Para objetivar qualquer alegação contrária ao comum pactuado, o meu conselho é que o ofendido, após os meios normais de contato, se não obter a resposta menos dolorosa ou não aceitar qualquer oferta, redija carta com o teor das alegações e poste a mesma num cartório de registro de títulos e documentos. Esta missiva será encaminhada de forma inequívoca como notificação extrajudicial e servirá de amparo legal no ato do litígio judicial. O valor pago ao cartório pela notificação deve ser cobrado de quem for notificado, uma vez que quem o envia, alegará ter tido dificuldade com o contato convencional.
O Irregular.com.br que foi o primeiro site a denunciar as truculências cometidas pelo sistema de telecomunicações Telemar, hoje Oi, com os casos mais absurdos do cartão de crédito Oi Paggo, postou várias vezes o endereço legal da Oi Paggo em todas as suas publicações. Nas faturas emitidas aos consumidores a Oi Paggo declara apenas uma caixa postal como sendo seu endereço, mas pelo seu CNPJ, e verificando as informações na Receita Federal, que são públicas, encontra-se outro endereço, inclusive com CEP diferente do declarado. Ações judiciais impetradas pelos mais diversos advogados do Brasil estão sendo devolvidas sem o devido cumprimento do mandado; isso porque os oficiais de justiça têm dificuldade em encontrar a empresa.
Inúmeros e-mails e ligações telefônicas têm chegado todos os dias para mim, de pessoas e advogados perguntando como resolver este impasse. Meu conselho é simples! No ato da qualificação da Oi Paggo na inicial, eu aconselho imprimir e juntar aos autos uma cópia do CNPJ que pode ser retirado no site da Receita Federal. Toda empresa que tiver seu endereço modificado, por qualquer razão, legalmente precisa antes fazer o comunicado ao fisco, portanto, fica valendo o endereço indicado. Se a empresa não mais está sediada no local, a culpa não deve ser atribuída ao consumidor.
Após a notificação da empresa, aguarde o recebimento da contraprova, que geralmente vem selada pelo cartório. Junte a esta notificação tudo que elucide e facilite o julgamento; se houver necessidade, guarde recibos ou provas de valores gastos. Junte a tudo isso um descritivo claro com datas, horários, protocolos, nomes de pessoas que atenderem por telefone, agenda remissória de todos os fatos e tantas mais provas houver e ingresse direto na justiça. Exija seu direito!
Em alguns casos, cabe ainda denúncia crime em delegacias especializadas em Crimes Econômicos. Crime econômico trata das infrações contra a ordem econômica. O enriquecimento ilícito por meio de fraudes e dissimulações, incidindo diretamente sobre a economia, em especial, blindando-se em pessoas jurídicas que desenvolvem atividades em várias áreas, mas sempre com o olhar focado na obtenção de lucros e lesão a economia.
Quando alguém “inventa” uma modalidade de burlar a Lei vigente para obter vantagens, esta prática é ilícita e merecedora da apreciação criminal. Nas telecomunicações uma empresa conseguiu inventar uma destas modalidades criminosas; apesar de inúmeras práticas enganosas como inserção de valores e serviços não utilizados, a empresa de telefonia resolveu inventar um cartão de crédito virtual e praticamente exige de alguns clientes que adiram ao plano com a gratuidade do cartão.
O plano criminoso é tão frio e perverso que eles vendem o plano de telefonia e dão bons descontos; estes descontos são transferidos em bônus para o cartão de crédito virtual que leva o mesmo nome da operadora e o cliente pode, ou comprar algo com os bônus ou receber descontos em sua conta de telefone. Se ele preferir gastar em lojas, tem a primeira decepção; menos de 0,01% das lojas do Brasil aceitam o tal cartão, portanto, o cliente não consegue gastar nada.
Fica então a última alternativa, que é receber o valor em desconto nas contas. Ao fazer isso, ele está automaticamente aderindo ao cartão. Outra trapaça praticada pela empresa é transferir o valor da conta de telefone para a fatura do cartão de crédito; neste caso, o cliente fica sujeito as penalidades mercadológicas do sistema financeiro caso ele atrase o pagamento. É simples de entender: quando você busca o plano da operadora, eles afirmam que suas contas chegarão normalmente, mas ao invés de pagá-las, você pagará o mesmo valor na fatura daquele cartão de crédito virtual. Se você não pagar em dia a fatura, passará a dever ao cartão de crédito e não a operadora de telefone e os juros, estes todos nós já conhecemos.
O Ministério Público já deveria ter entrado neste caso de flagrante ciranda criminosa que tem lesado milhares de pessoas pelo Brasil onde a operadora Oi age. Pessoas têm reclamado de “negativação” de seus CPFs junto ao Serasa por falta de pagamento deste cartão de crédito da Oi, o Oi Paggo; 90% destas pessoas que enviam e-mails ou ligam para o Irregular afirmam que sequer sabem do que se trata e o restante tem suas contas em duplicidade ou confusas.
Quando você receber uma conta de telefone e uma do cartão de crédito, procure um advogado, denuncie a ANATEL, Procon e pague a sua conta de telefone em depósito consignado na justiça. Não perca tempo ligando ou tentando resolver com o atendimento ao cliente, seja da operadora, seja do cartão de crédito; o jogo deles é “um empurrar para o outro a responsabilidade”. Se tiver provas, procure o serviço policial e denuncie também a prática criminosa.
Da mesma forma que nas telecomunicações, como ocorre com a Oi Paggo, inúmeras outras empresas enganam por diversos meios fraudulentos; crimes econômicos que estão espelhados do Oiapoque ao Chuí. Muitas pessoas denunciam e levam o caso até o fim, mas a maioria ainda prefere a parcimônia a ter seus direitos alcançados; isso porque, em alguns lugares a justiça não se porta de modo uniforme, célere e acolhedora. Meu conselho é: nunca desista de seu objetivo! Aquele livro de nome estranho para muitos, a CONSTITUIÇÃO FEDERAL, nos coloca a todos em iguais condições, menos os que enganam!
Não se deixe abater se não conseguir atendimento; não desestimule se o valor é baixo; somente após denúncias em grande escala é que poderemos conseguir algum êxito. Busque ajuda na polícia, no Ministério Público, no PROCON, advogado, enfim, não deixe seu caso ficar no esquecimento; exija que seus direitos sejam respeitados, ou de forma administrativa ou por meio da interpretação da Constituição Federal através da Justiça!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br: A solução de muitos problemas , está em nossas mãos, que dependem apenas do nosso pensar...REFLITA!!!
01/10/2009 - QUEM EDUCOU O PRESIDENTE?
283 - MORAL e CÍVICA - Eu odeio correntes virtuais e proposições medíocres; gente que perde o tempo sagrado para escrever asneiras ou passar orações que só afastam os leitores de um pseudo caminho de fé; mas têm coisas que circula na internet que consegue me deixar pensativo.
Não temos nada a ver com as pessoas que governam outros países, muito menos temos que comparar a atuação de nossos governantes com os outros; mas observem esta explanação sobre Excelentíssimo Presidente Luís Inácio Lula da Silva e me diga (se puder), você, o mais apaixonado petista, se quem escreveu isso não tem pelo menos um pouquinho de razão?
O cronômetro foi zerado; faltam 12 meses para o Brasil escolher o novo Presidente, Senadores e Deputados. Chegará enfim, o final do legado Lula! Oito anos ocupando o Palácio do Planalto e fazendo do Brasil um palco iluminado de comparações intermináveis. E você, o que acha de tudo isso? Veja o teor modificado de um e-mail que circula na internet e pare para pensar ao final se vale a pena assinarmos mais um cheque em branco para a política brasileira!
Diamantina, interior de Minas Gerais, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, então com 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Segundo a história, passou fome, mas jurou estudar para ser alguém na vida! Com bastante dificuldade, concluiu o curso de medicina e se especializou em Paris. Foi militar, deputado, Governador e chegou a Presidência da República onde modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (e ainda é) querido por todos. Kubitschek foi um dos maiores ases da política brasileira. Disputa até hoje, voto a voto, a condição de Presidente mais querido do país com Getúlio Vargas, mesmo após décadas de sua morte.
Brasília, 2003. Luis Inácio Lula da Silva assume a presidência. Denodado, se vangloria de não haver estudado. Acha bobagem falar outros idiomas. Afirma que tem o diploma da vida, o que para o próprio, basta! Meses depois desta afirmação infame, Lula disse que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar (pelo visto, sua meta até hoje). Foi Deputado Federal por um único mandato e até poderia se reeleger quantas vezes desejasse, mas ao invés disso, decidiu viver a custa de doações do Partido dos Trabalhadores na condição de Presidente de Honra.
Londres, 1940. Os bombardeiros são diários; uma invasão aeronaval nazista é iminente. O Primeiro-Ministro Winston Churchill pede ao Rei George VI que vá imediatamente ao Canadá. Tranqüilo, o Rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a Rainha com suas filhas. Elas não aceitam e uma das filhas resolve entrar no exército britânico ocupando o cargo de Tenente-Enfermeira, e, sua função é recolher feridos nos bombardeios. Esta filha do Rei George VI hoje é a Rainha Elizabeth II.
Brasília, 2005. A Primeira-Dama, que nada faz para justificar o título, Maria Letícia Lula da Silva, requer a CIDADANIA ITALIANA, e consegue muito rápido! Ela explica candidamente, que quer UM FUTURO MELHOR PARA SEUS FILHOS. E o futuro dos filhos dos outros cidadãos brasileiros?
Washington, 1974. A imprensa estadunidense descobre que o Presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no famoso caso Watergate. A princípio Nixon nega tudo, mas os jornais e o Congresso o põem contra a parede e ele confessa tudo. Nesse mesmo ano Nixon renuncia e pede desculpas em cadeia nacional de televisão por ter se comportado mal, por mentir e por trair a confiança do povo. Saiu da Casa Branca e entrou para a história...!
Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do Brasil, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em Caixa Dois, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas e milhares de outras evidências, o Presidente admite enxergar a corrupção, mas também afirma que NÃO SABIA DE NADA! Insatisfeito, acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi traído, mas não conta por quem.
Londres 2001. O filho mais velho do Primeiro-Ministro Tony Blair é detido por embriaguês, pela polícia. Sem saber quem é o garoto, policiais avisam que vão ligar para seus pais para ir buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre tudo e chama Blair, que vai a delegacia, sozinho, sem seguranças, buscar o menino travesso. No dia seguinte, foi a televisão PEDIR DESCULPAS AO POVO pelos erros do filho; mostrou-se profundamente envergonhado perante os jornalistas que insistiam em perguntá-lo acerca do tema.
Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo a sua empresa de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa sujeira! A Receita Federal até hoje jamais disse algo sobre o caso...!
Nova Deli, 2003. O Primeiro-Ministro indiano pretende comprar um avião moderno e seguro para suas viagens. Compra então, um excelente e brasileiríssimo Embraer EMB-195 por U$ 10 milhões.
Brasília, 2003. Lula também quer um avião moderno e seguro para substituir o Boeing apelidado de SUCATÃO que Fernando Henrique usou durante os oito anos de seu mandato. Além de moderno e seguro, o avião de Lula precisa ser luxuoso; ele compra então um dos mais caros do consórcio franco-alemão e gasta U$ 57 milhões; manda decorar a aeronave nos Estados Unidos. Comprar e decorar no Brasil, não pode!
Brasília 2009. Após perceberem o alto índice de popularidade de Lula, milhares de desempregados ligados a partidos coligados do PT fazem filiação em massa; uma forma clara de mostrar ao chefe que seu partido tem chance de crescer e sobreviver; pessoas que talvez não estejam buscando uma oportunidade de ajudar o Brasil, mas uma oportunidade de conseguirem um emprego público.
Brasília, 2009. A Senadora Marina Silva, uma das últimas reservas morais do Partido dos Trabalhadores pede desligamento do partido e só não afirma que foi por vergonha para não por ainda mais ‘gasolina na fogueira’ desastrosa do Governo Lula. Marina Silva que foi fundadora do PT, todos sabem, veio do Acre, é ambientalista e depois de adulta se alfabetizou e formou-se em pedagogia se tornando uma das figuras mais importantes do Governo Lula.
Antes de Marina Silva, deixaram o Poder de Lula Fernando Gabeira, Gilberto Gil, Heloisa Helena e tantos outros; até a filha do Ministro da Justiça, a Deputada Luciana Genro, apóia o pai, mas não apóia Lula.
Alguns podem me dizer que isso é bobagem, outros também podem dizer que há mais circunstâncias a ser citadas, mas o mais importante mesmo é saber o que você vai fazer nos próximos cinco minutos; se vai achar engraçado e esquecer tudo que leu ou se vai mandar este texto para seus amigos lerem. Talvez a sua decisão possa influenciar nas próximas eleições para Presidente; se o seu caráter permitir a aceitação de tudo que vemos e ouvimos do atual governo, parabéns; você está no grupo que está ganhando com tudo isso, mas se em seu íntimo consegue enxergar irregularidades; proteste, divulgue, demonstre a sua indignação; se a moda pegar, talvez outras pessoas sintam-se preocupadas em escolher melhor seu Presidente.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!”
Martin Luther King
Pensar bem em tudo que você leu não o fará melhor ou pior, mas você poderá dormir em paz a partir de hoje...
Carlos Henrique Mascarenhas pires
www.irregular.com.br
283 - MORAL e CÍVICA - Eu odeio correntes virtuais e proposições medíocres; gente que perde o tempo sagrado para escrever asneiras ou passar orações que só afastam os leitores de um pseudo caminho de fé; mas têm coisas que circula na internet que consegue me deixar pensativo.
Não temos nada a ver com as pessoas que governam outros países, muito menos temos que comparar a atuação de nossos governantes com os outros; mas observem esta explanação sobre Excelentíssimo Presidente Luís Inácio Lula da Silva e me diga (se puder), você, o mais apaixonado petista, se quem escreveu isso não tem pelo menos um pouquinho de razão?
O cronômetro foi zerado; faltam 12 meses para o Brasil escolher o novo Presidente, Senadores e Deputados. Chegará enfim, o final do legado Lula! Oito anos ocupando o Palácio do Planalto e fazendo do Brasil um palco iluminado de comparações intermináveis. E você, o que acha de tudo isso? Veja o teor modificado de um e-mail que circula na internet e pare para pensar ao final se vale a pena assinarmos mais um cheque em branco para a política brasileira!
Diamantina, interior de Minas Gerais, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, então com 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Segundo a história, passou fome, mas jurou estudar para ser alguém na vida! Com bastante dificuldade, concluiu o curso de medicina e se especializou em Paris. Foi militar, deputado, Governador e chegou a Presidência da República onde modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (e ainda é) querido por todos. Kubitschek foi um dos maiores ases da política brasileira. Disputa até hoje, voto a voto, a condição de Presidente mais querido do país com Getúlio Vargas, mesmo após décadas de sua morte.
Brasília, 2003. Luis Inácio Lula da Silva assume a presidência. Denodado, se vangloria de não haver estudado. Acha bobagem falar outros idiomas. Afirma que tem o diploma da vida, o que para o próprio, basta! Meses depois desta afirmação infame, Lula disse que ler é um hábito chato. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar (pelo visto, sua meta até hoje). Foi Deputado Federal por um único mandato e até poderia se reeleger quantas vezes desejasse, mas ao invés disso, decidiu viver a custa de doações do Partido dos Trabalhadores na condição de Presidente de Honra.
Londres, 1940. Os bombardeiros são diários; uma invasão aeronaval nazista é iminente. O Primeiro-Ministro Winston Churchill pede ao Rei George VI que vá imediatamente ao Canadá. Tranqüilo, o Rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a Rainha com suas filhas. Elas não aceitam e uma das filhas resolve entrar no exército britânico ocupando o cargo de Tenente-Enfermeira, e, sua função é recolher feridos nos bombardeios. Esta filha do Rei George VI hoje é a Rainha Elizabeth II.
Brasília, 2005. A Primeira-Dama, que nada faz para justificar o título, Maria Letícia Lula da Silva, requer a CIDADANIA ITALIANA, e consegue muito rápido! Ela explica candidamente, que quer UM FUTURO MELHOR PARA SEUS FILHOS. E o futuro dos filhos dos outros cidadãos brasileiros?
Washington, 1974. A imprensa estadunidense descobre que o Presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no famoso caso Watergate. A princípio Nixon nega tudo, mas os jornais e o Congresso o põem contra a parede e ele confessa tudo. Nesse mesmo ano Nixon renuncia e pede desculpas em cadeia nacional de televisão por ter se comportado mal, por mentir e por trair a confiança do povo. Saiu da Casa Branca e entrou para a história...!
Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do Brasil, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em Caixa Dois, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas e milhares de outras evidências, o Presidente admite enxergar a corrupção, mas também afirma que NÃO SABIA DE NADA! Insatisfeito, acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi traído, mas não conta por quem.
Londres 2001. O filho mais velho do Primeiro-Ministro Tony Blair é detido por embriaguês, pela polícia. Sem saber quem é o garoto, policiais avisam que vão ligar para seus pais para ir buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre tudo e chama Blair, que vai a delegacia, sozinho, sem seguranças, buscar o menino travesso. No dia seguinte, foi a televisão PEDIR DESCULPAS AO POVO pelos erros do filho; mostrou-se profundamente envergonhado perante os jornalistas que insistiam em perguntá-lo acerca do tema.
Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo a sua empresa de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa sujeira! A Receita Federal até hoje jamais disse algo sobre o caso...!
Nova Deli, 2003. O Primeiro-Ministro indiano pretende comprar um avião moderno e seguro para suas viagens. Compra então, um excelente e brasileiríssimo Embraer EMB-195 por U$ 10 milhões.
Brasília, 2003. Lula também quer um avião moderno e seguro para substituir o Boeing apelidado de SUCATÃO que Fernando Henrique usou durante os oito anos de seu mandato. Além de moderno e seguro, o avião de Lula precisa ser luxuoso; ele compra então um dos mais caros do consórcio franco-alemão e gasta U$ 57 milhões; manda decorar a aeronave nos Estados Unidos. Comprar e decorar no Brasil, não pode!
Brasília 2009. Após perceberem o alto índice de popularidade de Lula, milhares de desempregados ligados a partidos coligados do PT fazem filiação em massa; uma forma clara de mostrar ao chefe que seu partido tem chance de crescer e sobreviver; pessoas que talvez não estejam buscando uma oportunidade de ajudar o Brasil, mas uma oportunidade de conseguirem um emprego público.
Brasília, 2009. A Senadora Marina Silva, uma das últimas reservas morais do Partido dos Trabalhadores pede desligamento do partido e só não afirma que foi por vergonha para não por ainda mais ‘gasolina na fogueira’ desastrosa do Governo Lula. Marina Silva que foi fundadora do PT, todos sabem, veio do Acre, é ambientalista e depois de adulta se alfabetizou e formou-se em pedagogia se tornando uma das figuras mais importantes do Governo Lula.
Antes de Marina Silva, deixaram o Poder de Lula Fernando Gabeira, Gilberto Gil, Heloisa Helena e tantos outros; até a filha do Ministro da Justiça, a Deputada Luciana Genro, apóia o pai, mas não apóia Lula.
Alguns podem me dizer que isso é bobagem, outros também podem dizer que há mais circunstâncias a ser citadas, mas o mais importante mesmo é saber o que você vai fazer nos próximos cinco minutos; se vai achar engraçado e esquecer tudo que leu ou se vai mandar este texto para seus amigos lerem. Talvez a sua decisão possa influenciar nas próximas eleições para Presidente; se o seu caráter permitir a aceitação de tudo que vemos e ouvimos do atual governo, parabéns; você está no grupo que está ganhando com tudo isso, mas se em seu íntimo consegue enxergar irregularidades; proteste, divulgue, demonstre a sua indignação; se a moda pegar, talvez outras pessoas sintam-se preocupadas em escolher melhor seu Presidente.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!”
Martin Luther King
Pensar bem em tudo que você leu não o fará melhor ou pior, mas você poderá dormir em paz a partir de hoje...
Carlos Henrique Mascarenhas pires
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sábado, 1 de agosto de 2009
Ser Humano: Família, Valores e Educação. Existe algo mais importante que isto?
Onde quer que os pais ou figuras afetivas importantes para as crianças estejam,
certamente carregarão consigo, em seus corações e suas mentes, essas mesmas crianças. O contrário também é correto afirmarmos: onde quer que nossas crianças estejam, levam consigo a marca que nós, adultos significativos em sua formação, deixamos em suas vidas. Assim são as famílias na vida de cada um de nós, “pequenos ou grandes”: nos marcam, nos formam, nos acompanham, nos ajudam a ser, a escolher... (LACAN, 1981).
Entendamos aqui FAMÍLIA não somente como aquela originária, embrionária, parental... Família aqui é sinônimo de laços afetivos, dentro e fora de nossos lares: a família do trabalho, da escola, faculdade, do clube, amigos... Família extensa, que vai nos ajudando a nos constituir enquanto tal: seres humanos! (SHAPIRO, 1966)
Então, guardemos isso: nossas famílias nos marcam. Mesmo Jesus Cristo, nos Evangelhos, já nos aponta isso: leiamos Lc 5,10 (onde Tiago e João são referendados em Zebedeu, enquanto seus filhos), Mt 1, 1-24 (onde é dada toda a genealogia de Jesus, marcando que Ele é fruto de uma família, Maria e José) e Mt 16,17 (Feliz és tu, Simão Pedro, filho de Jonas... O próprio Jesus aqui distingue Pedro enquanto filho de um pai específico, de uma família determinada, o que o distingue de qualquer outro Pedro).
Assim, todos somos frutos de nossas famílias, trazendo conosco a marca delas.
José Saramago (1995), grande escritor português, ilustra isso para nós ao dizer: Família é como varíola: a gente tem na infância e marca a gente pra vida toda.
Agora, vejamos uma pequena historinha, para guardarmos bem essa idéia (porque as historinhas, como aquelas muitas que ouvimos na infância, tendem a ficar gravadas em nós e nos auxiliar a pensar e compreender a realidade!):
História para pensar...
Era uma vez uma carangueja orgulhosa, que punha defeito em todos os animais. Quantas vezes riu-se do jeitão do sapo e de outros bichos desengonçados! Na sua presunção, julgava-se a mais elegante da bicharada. Acontece que um dia ela teve uma cria. E, ao ver seus filhotes darem os primeiros passos, disse horrorizada:
- Deus do céu, criançada, isso é jeito de andar? Que coisa feia! Onde vocês aprenderam isso?
Então os caranguejinhos responderam:
- Mas como nós poderíamos ser diferentes de nossa família? (CHECHINATO, 1983)
Tudo isso foi só uma preparação para o que desejamos explorar a seguir: nosso tema é VALORES HUMANOS, enquanto marca familiar, educacional.
Educar deriva do latim educare que significa revelar o que está dentro, ajudar no surgimento das habilidades e potencialidades, dos dons de cada pessoa. Cada ser humano, junto com o conhecimento das ciências, deve também adquirir humildade, disciplina e bom caráter, ou seja, deve saber e ser. Deve ter consciência de si, do outro, do nós e de que tudo que existe está inter-relacionado (TIBA, I. 2002).
Nossos pequenos só serão educados se nós os educarmos e, mais do que isso, se nós nos educarmos, nos deixarmos educar nos valores humanos da:
VERDADE, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SER DITO;
RETIDÃO, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SER PRATICADO;
PAZ, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE PREENCHER NOSSA MENTE;
AMOR, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SE EXPANDIR DENTRO DE NÓS;
NÃO-VIOLÊNCIA, ENQUANTO AQUILO QUE DEVEMOS SER PLENAMENTE...
...E isso está totalmente em consonância com um anseio humano e cristão profundo: a PAZ. Se tivermos essa prática de educação calcada nestes valores fundamentais gravada em nós e a exercitarmos, estaremos sendo felizes e promovendo a felicidade dos que nos cercam, já que estaremos sendo fiéis ao que Jesus nos aponta no Sermão da Montanha: Bem-aventurados (felizes) aqueles que promovem a paz (Mt 5,9). Sim, somos todos e todas, filhos e filhas de Deus, irmãos e irmãs!!!
A verdadeira meta do ser humano é adquirir o conhecimento interior. O caminho para atingi-la é o amor incondicional. Amor é verdade, retidão. O universo se originou do amor de Deus. Toda a criação é sinal de amor; seus filhos também são sinais do amor de vocês, pais, avós... Nada haveria sem amor. Por isso, todo ser humano é essencialmente bom, divino. Mesmo o mais desvirtuado, desregrado, aquele com o qual a gente não sabe o que fazer, mesmo esse é vítima das circunstâncias ou fraquezas, mas ainda assim nele há uma chama divina.
Nós nos acostumamos a relacionar o termo "ser humano" ao que é falho, defeituoso: "Sou humano, tenho meus defeitos..." ou "Errar é humano!" passou a ser justificativa para tudo. Mas não deveria, pois ser humano é possuir a essência divina e é a perda disso de vista que traz o caos ao mundo, quando nos esquecemos que Deus habita em nós e nos outros.
E é por existirem, dentro de nós, inúmeras qualidades e virtudes que devemos, desde cedo, fortalecê-las, cultivá-las e valorizá-las. O resultado será um ser humano excelente. Você duvida? Pois bem: se alguém lhe mostrar uma semente escura e feia dizendo que dentro dela há uma bela e perfumada flor, você acreditará, pois você sabe que da semente, cultivada em terra fértil, com cuidados, nasce a planta que produz a flor.
Mas, e se eu disser que dentro de você – e de cada um de nós, e de nossas crianças – existe uma semente que, por mais imperfeita que possa parecer, dela nascerá uma excelente pessoa? Muitos duvidariam! Pois bem, é só providenciarmos o terreno fértil e dispensarmos cuidado!
( Fonte: Psicóloga Patrícia B. Rodriguês - Valores Humanos )
certamente carregarão consigo, em seus corações e suas mentes, essas mesmas crianças. O contrário também é correto afirmarmos: onde quer que nossas crianças estejam, levam consigo a marca que nós, adultos significativos em sua formação, deixamos em suas vidas. Assim são as famílias na vida de cada um de nós, “pequenos ou grandes”: nos marcam, nos formam, nos acompanham, nos ajudam a ser, a escolher... (LACAN, 1981).
Entendamos aqui FAMÍLIA não somente como aquela originária, embrionária, parental... Família aqui é sinônimo de laços afetivos, dentro e fora de nossos lares: a família do trabalho, da escola, faculdade, do clube, amigos... Família extensa, que vai nos ajudando a nos constituir enquanto tal: seres humanos! (SHAPIRO, 1966)
Então, guardemos isso: nossas famílias nos marcam. Mesmo Jesus Cristo, nos Evangelhos, já nos aponta isso: leiamos Lc 5,10 (onde Tiago e João são referendados em Zebedeu, enquanto seus filhos), Mt 1, 1-24 (onde é dada toda a genealogia de Jesus, marcando que Ele é fruto de uma família, Maria e José) e Mt 16,17 (Feliz és tu, Simão Pedro, filho de Jonas... O próprio Jesus aqui distingue Pedro enquanto filho de um pai específico, de uma família determinada, o que o distingue de qualquer outro Pedro).
Assim, todos somos frutos de nossas famílias, trazendo conosco a marca delas.
José Saramago (1995), grande escritor português, ilustra isso para nós ao dizer: Família é como varíola: a gente tem na infância e marca a gente pra vida toda.
Agora, vejamos uma pequena historinha, para guardarmos bem essa idéia (porque as historinhas, como aquelas muitas que ouvimos na infância, tendem a ficar gravadas em nós e nos auxiliar a pensar e compreender a realidade!):
História para pensar...
Era uma vez uma carangueja orgulhosa, que punha defeito em todos os animais. Quantas vezes riu-se do jeitão do sapo e de outros bichos desengonçados! Na sua presunção, julgava-se a mais elegante da bicharada. Acontece que um dia ela teve uma cria. E, ao ver seus filhotes darem os primeiros passos, disse horrorizada:
- Deus do céu, criançada, isso é jeito de andar? Que coisa feia! Onde vocês aprenderam isso?
Então os caranguejinhos responderam:
- Mas como nós poderíamos ser diferentes de nossa família? (CHECHINATO, 1983)
Tudo isso foi só uma preparação para o que desejamos explorar a seguir: nosso tema é VALORES HUMANOS, enquanto marca familiar, educacional.
Educar deriva do latim educare que significa revelar o que está dentro, ajudar no surgimento das habilidades e potencialidades, dos dons de cada pessoa. Cada ser humano, junto com o conhecimento das ciências, deve também adquirir humildade, disciplina e bom caráter, ou seja, deve saber e ser. Deve ter consciência de si, do outro, do nós e de que tudo que existe está inter-relacionado (TIBA, I. 2002).
Nossos pequenos só serão educados se nós os educarmos e, mais do que isso, se nós nos educarmos, nos deixarmos educar nos valores humanos da:
VERDADE, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SER DITO;
RETIDÃO, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SER PRATICADO;
PAZ, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE PREENCHER NOSSA MENTE;
AMOR, ENQUANTO AQUILO QUE DEVE SE EXPANDIR DENTRO DE NÓS;
NÃO-VIOLÊNCIA, ENQUANTO AQUILO QUE DEVEMOS SER PLENAMENTE...
...E isso está totalmente em consonância com um anseio humano e cristão profundo: a PAZ. Se tivermos essa prática de educação calcada nestes valores fundamentais gravada em nós e a exercitarmos, estaremos sendo felizes e promovendo a felicidade dos que nos cercam, já que estaremos sendo fiéis ao que Jesus nos aponta no Sermão da Montanha: Bem-aventurados (felizes) aqueles que promovem a paz (Mt 5,9). Sim, somos todos e todas, filhos e filhas de Deus, irmãos e irmãs!!!
A verdadeira meta do ser humano é adquirir o conhecimento interior. O caminho para atingi-la é o amor incondicional. Amor é verdade, retidão. O universo se originou do amor de Deus. Toda a criação é sinal de amor; seus filhos também são sinais do amor de vocês, pais, avós... Nada haveria sem amor. Por isso, todo ser humano é essencialmente bom, divino. Mesmo o mais desvirtuado, desregrado, aquele com o qual a gente não sabe o que fazer, mesmo esse é vítima das circunstâncias ou fraquezas, mas ainda assim nele há uma chama divina.
Nós nos acostumamos a relacionar o termo "ser humano" ao que é falho, defeituoso: "Sou humano, tenho meus defeitos..." ou "Errar é humano!" passou a ser justificativa para tudo. Mas não deveria, pois ser humano é possuir a essência divina e é a perda disso de vista que traz o caos ao mundo, quando nos esquecemos que Deus habita em nós e nos outros.
E é por existirem, dentro de nós, inúmeras qualidades e virtudes que devemos, desde cedo, fortalecê-las, cultivá-las e valorizá-las. O resultado será um ser humano excelente. Você duvida? Pois bem: se alguém lhe mostrar uma semente escura e feia dizendo que dentro dela há uma bela e perfumada flor, você acreditará, pois você sabe que da semente, cultivada em terra fértil, com cuidados, nasce a planta que produz a flor.
Mas, e se eu disser que dentro de você – e de cada um de nós, e de nossas crianças – existe uma semente que, por mais imperfeita que possa parecer, dela nascerá uma excelente pessoa? Muitos duvidariam! Pois bem, é só providenciarmos o terreno fértil e dispensarmos cuidado!
( Fonte: Psicóloga Patrícia B. Rodriguês - Valores Humanos )
O que é educar?
Podemos dizer que educar é fazer com que nossos pequenos entendam que o certo é sempre o certo, mesmo que poucos o façam, e o errado é sempre errado, mesmo que muitos o façam.
Pois não existe criança boa ou má, nem inteligente ou tola. Cabe a nós tocarmos seus corações para estimular seu desenvolvimento.
Devemos nos tornar facilitadores para as nossas crianças, possibilitando que elas exteriorizem suas habilidades e assim possamos ir, com elas, trilhando o caminho do bem.
Precisamos, para isso, querer que além da matemática, do português ou qualquer outro tema acadêmico, nossas crianças aprendam a necessidade de aproximação, de afeto e confiança, e isso elas só podem aprender conosco. O exemplo é o melhor ensinamento: devemos pois ensinar aos nossos pequenos o que é e como nos tornamos SERES HUMANOS, na plenitude, na inteireza da palavra (NAOURI, 2004).
( Fonte: Psicóloga Patrícia B. Rodriguês - Valores Humanos )
Pois não existe criança boa ou má, nem inteligente ou tola. Cabe a nós tocarmos seus corações para estimular seu desenvolvimento.
Devemos nos tornar facilitadores para as nossas crianças, possibilitando que elas exteriorizem suas habilidades e assim possamos ir, com elas, trilhando o caminho do bem.
Precisamos, para isso, querer que além da matemática, do português ou qualquer outro tema acadêmico, nossas crianças aprendam a necessidade de aproximação, de afeto e confiança, e isso elas só podem aprender conosco. O exemplo é o melhor ensinamento: devemos pois ensinar aos nossos pequenos o que é e como nos tornamos SERES HUMANOS, na plenitude, na inteireza da palavra (NAOURI, 2004).
( Fonte: Psicóloga Patrícia B. Rodriguês - Valores Humanos )
Estamos educando nossas crianças?
Vamos agora atentar para nossa história enquanto civilização: o que vemos?
Vemos que o homem, principalmente no último século, concentrou-se muito no desenvolvimento da ciência e tecnologia, o que sem dúvida melhorou nossas condições materiais de vida.
Porém, visando o conforto exterior, o ser humano foi deixando de lado seu plano interior, esquecendo-se que é corpo, mente e espírito (MORAES,2003).
Esse enfoque tecnicista fragmentou a educação, priorizando o acúmulo de conhecimento, a competição acirrada, o que provocou uma desestruturação do ser humano que, por sua vez, se reflete na realidade violenta de nossa sociedade.
Estamos em meio a uma perigosa crise de valores.
E assim vamos abrindo caminho para a violência que, sorrateira, nos espreita.
Muitos são os flagrantes de intolerância, frieza, transgressão da ética e moral.
Nossos pequenos estão perdidos porque muitos de nós, adultos, também perdemos o rumo, sem saber para onde ir no rumo da vida. É como se a tênue linha divisória entre o bem e o mal, entre o certo e o errado estivesse se apagando.
Então culpamos o stress do cotidiano, a má influência da mídia, as más companhias, drogas, pobreza, imoralidade...
É claro que tudo isso contribui para o quadro atual. Mas por que, por exemplo, nossos jovens estão infelizes, buscando auto-realização no limite, no extremo e perigoso, no comportamento desregrado?
Por que nossas crianças têm apresentado comportamentos com os quais não sabemos lidar, cada vez mais rotulados como hiperatividade, déficit de atenção, depressão, transtorno de separação na infância, ansiedade infantil, sendo essas crianças medicadas cada vez mais prematuramente?
Isso tudo é sinal de que nós, adultos, estamos falhando em algum lugar na formação adequada do caráter deles.
Quando questionamos estas coisas, devemos compreender que o comportamento de nossos pequenos é um reflexo da formação recebida em casa e na escola, da falta de respeito pelo outro, do desconhecimento de limites, da ausência de disciplina e da inversão de valores presente em nossa sociedade que gera desestruturação em nossos lares e com a qual acabamos por nos habituar.
Se a educação que fornecemos às nossas crianças enfatiza o desenvolvimento intelectual sem preocupar-se com o cultivo das qualidades humanas, os meios de comunicação levam os indivíduos a modos padronizados de pensar, de agir, de consumir. Um grande domínio é assim exercido sobre nós, pequenos e grandes, e então paramos de questionar! (MOWEN, 2003).
E é por ser mesmo essa situação tão grave que os pais devem reassumir sua posição de educadores e conjugar forças com a escola.
( Fonte: Psicóloga Patrícia B. Rodriguês - Valores Humanos )
Vemos que o homem, principalmente no último século, concentrou-se muito no desenvolvimento da ciência e tecnologia, o que sem dúvida melhorou nossas condições materiais de vida.
Porém, visando o conforto exterior, o ser humano foi deixando de lado seu plano interior, esquecendo-se que é corpo, mente e espírito (MORAES,2003).
Esse enfoque tecnicista fragmentou a educação, priorizando o acúmulo de conhecimento, a competição acirrada, o que provocou uma desestruturação do ser humano que, por sua vez, se reflete na realidade violenta de nossa sociedade.
Estamos em meio a uma perigosa crise de valores.
E assim vamos abrindo caminho para a violência que, sorrateira, nos espreita.
Muitos são os flagrantes de intolerância, frieza, transgressão da ética e moral.
Nossos pequenos estão perdidos porque muitos de nós, adultos, também perdemos o rumo, sem saber para onde ir no rumo da vida. É como se a tênue linha divisória entre o bem e o mal, entre o certo e o errado estivesse se apagando.
Então culpamos o stress do cotidiano, a má influência da mídia, as más companhias, drogas, pobreza, imoralidade...
É claro que tudo isso contribui para o quadro atual. Mas por que, por exemplo, nossos jovens estão infelizes, buscando auto-realização no limite, no extremo e perigoso, no comportamento desregrado?
Por que nossas crianças têm apresentado comportamentos com os quais não sabemos lidar, cada vez mais rotulados como hiperatividade, déficit de atenção, depressão, transtorno de separação na infância, ansiedade infantil, sendo essas crianças medicadas cada vez mais prematuramente?
Isso tudo é sinal de que nós, adultos, estamos falhando em algum lugar na formação adequada do caráter deles.
Quando questionamos estas coisas, devemos compreender que o comportamento de nossos pequenos é um reflexo da formação recebida em casa e na escola, da falta de respeito pelo outro, do desconhecimento de limites, da ausência de disciplina e da inversão de valores presente em nossa sociedade que gera desestruturação em nossos lares e com a qual acabamos por nos habituar.
Se a educação que fornecemos às nossas crianças enfatiza o desenvolvimento intelectual sem preocupar-se com o cultivo das qualidades humanas, os meios de comunicação levam os indivíduos a modos padronizados de pensar, de agir, de consumir. Um grande domínio é assim exercido sobre nós, pequenos e grandes, e então paramos de questionar! (MOWEN, 2003).
E é por ser mesmo essa situação tão grave que os pais devem reassumir sua posição de educadores e conjugar forças com a escola.
( Fonte: Psicóloga Patrícia B. Rodriguês - Valores Humanos )
Valores Humanos: Resgatando o que nos torna humanos...
Vivemos em uma era violenta; sofremos violências cada vez maiores e com mais constância; assistimos diarimente manifestações de violências... A violência entra em nossas casas, muda nossa vida, nossos valores, nossas famílias, nossos comportamentos.
A violência é um sinal, um sintoma de uma sociedade que não criou apreço pelos valores e acabou formando adultos sem referenciais de cidadania e de respeito pelo próximo. A violência é a marca de uma sociedade excludente (que exclui em todos os sentidos, até afetivos).
A solução, a longo prazo , desses problemas exigem uma verdadeira revolução na maneira de educar nossas crianças.
Muito mais importante do que favorecer uma avalanche de conhecimentos e informações às nossas crianças é o fato de nós os formarmos enquanto pessoas humanas, incentivando-os a darem o melhor de si.
Devemos juntos, educadores, pais e responsáveis, tomar essa atitude diante de nossas crianças, tornando isso nossa missão: colaborarmos para a formação humana integral de nossos pequenos!
E como fazemos isso?
Há muitos pesquisadores, de variadas áreas de conhecimento, que vêm pensando no humano na atualidade. Existe um educador que há décadas vem tocando a melodia do resgate dos valores humanos básicos, a saber: A VERDADE, A RETIDÃO, A PAZ, O AMOR, A NÃO-VIOLÊNCIA . Ele se chama Sathia Sai Baba e é indiano (MESQUITA, 2003).
Ele propõe que estimulemos esses valores em nossas crianças. Ele afirma, e nós dia a dia comprovamos isso, que à medida que a criança for utilizando a intensa capacidade amorosa que existe dentro dela, germinarão os valores humanos em seu coração, o que se refletirá no comportamento familiar, social e profissional.
Independentemente de dificuldades, sofrimentos e decepções que, como todo ser humano, ela encontrar em sua trajetória sobre a Terra, será feliz. Porque felicidade, afinal, não é estar radiante de alegria e de bom humor diariamente, mas permanecer em harmonia com sua natureza humana.
As leis da natureza humana só serão cumpridas quando conseguirmos ser leais à verdade, o que nos levará à retidão, à qual nos proporcionará a paz. Estando em paz, torna-se possível para nós viver e entender o verdadeiro amor incondicional. Com esses valores aflorados, somos capazes de praticar a não-violência, que é a abstenção de ferir o outro pelo pensamento, palavra ou ação.
Quanto antes começarmos, melhor e mais fácil.
( Fonte: Psicóloga Patrícia B. Rodriguês - Valores Humanos )
A violência é um sinal, um sintoma de uma sociedade que não criou apreço pelos valores e acabou formando adultos sem referenciais de cidadania e de respeito pelo próximo. A violência é a marca de uma sociedade excludente (que exclui em todos os sentidos, até afetivos).
A solução, a longo prazo , desses problemas exigem uma verdadeira revolução na maneira de educar nossas crianças.
Muito mais importante do que favorecer uma avalanche de conhecimentos e informações às nossas crianças é o fato de nós os formarmos enquanto pessoas humanas, incentivando-os a darem o melhor de si.
Devemos juntos, educadores, pais e responsáveis, tomar essa atitude diante de nossas crianças, tornando isso nossa missão: colaborarmos para a formação humana integral de nossos pequenos!
E como fazemos isso?
Há muitos pesquisadores, de variadas áreas de conhecimento, que vêm pensando no humano na atualidade. Existe um educador que há décadas vem tocando a melodia do resgate dos valores humanos básicos, a saber: A VERDADE, A RETIDÃO, A PAZ, O AMOR, A NÃO-VIOLÊNCIA . Ele se chama Sathia Sai Baba e é indiano (MESQUITA, 2003).
Ele propõe que estimulemos esses valores em nossas crianças. Ele afirma, e nós dia a dia comprovamos isso, que à medida que a criança for utilizando a intensa capacidade amorosa que existe dentro dela, germinarão os valores humanos em seu coração, o que se refletirá no comportamento familiar, social e profissional.
Independentemente de dificuldades, sofrimentos e decepções que, como todo ser humano, ela encontrar em sua trajetória sobre a Terra, será feliz. Porque felicidade, afinal, não é estar radiante de alegria e de bom humor diariamente, mas permanecer em harmonia com sua natureza humana.
As leis da natureza humana só serão cumpridas quando conseguirmos ser leais à verdade, o que nos levará à retidão, à qual nos proporcionará a paz. Estando em paz, torna-se possível para nós viver e entender o verdadeiro amor incondicional. Com esses valores aflorados, somos capazes de praticar a não-violência, que é a abstenção de ferir o outro pelo pensamento, palavra ou ação.
Quanto antes começarmos, melhor e mais fácil.
( Fonte: Psicóloga Patrícia B. Rodriguês - Valores Humanos )
quarta-feira, 22 de julho de 2009
LEIA: romance Quase memória. (Carlos Heitor Cony)
É um romance antológico, explorando o território entre a ficção e a memória.
O livro é mais do que um registro sensível das reminiscências do autor sobre o pai morto.
Nele, Carlos Heitor Cony mapeia minuciosamente a relação pai e filho:os sentimentos contraditórios, as alegrias e as tristezas que não se esquecem, o afeto incondicional e, acima de tudo,a cumplicidade.
O livro é mais do que um registro sensível das reminiscências do autor sobre o pai morto.
Nele, Carlos Heitor Cony mapeia minuciosamente a relação pai e filho:os sentimentos contraditórios, as alegrias e as tristezas que não se esquecem, o afeto incondicional e, acima de tudo,a cumplicidade.
LEIA: romance Júlia.( Roberto Gomes)
A história de Júlia se passa no Brasil do século XIX: uma mulher fascinante, um marido rico e mais velho, um jovem músico sem um tostão. Júlia,mulher que se confessa duas. "Uma que sonha, outra que mente.Convencida de que a inteligência é de todos e o fardo mais pesado para uma mulher."
Júlia protagoniza um dos romances mais fortes e belos da literatura brasileira moderna.
Júlia protagoniza um dos romances mais fortes e belos da literatura brasileira moderna.
Dicas de leitura...
Livros mais procurados pelos leitores:
A menina que roubava livros.(Markus Zusak)
O caçador de pipas. (Khaled Hosseini)
A cidade do sol. (Khaled Hosseini)
A cabana. (William P. Young)
Crepúsculo. (Stephenie Meyer)
Lua Nova.(Stephenie Meyer)
Eclipse.(Stephenie Meyer)
Amanhecer. (Stephenie Meyer)
A menina que roubava livros.(Markus Zusak)
O caçador de pipas. (Khaled Hosseini)
A cidade do sol. (Khaled Hosseini)
A cabana. (William P. Young)
Crepúsculo. (Stephenie Meyer)
Lua Nova.(Stephenie Meyer)
Eclipse.(Stephenie Meyer)
Amanhecer. (Stephenie Meyer)
segunda-feira, 6 de julho de 2009
www.irregular.com ( Novo Golpe: Boa Noite Otário...)
21/06/2009 - Novo Golpe: BOA NOITE OTÁRIO!
250 – JUSTIÇA – Agora é a vez delas! O noticiário internacional tem publicado cada vez mais relatos de homens que foram enganados por mulheres que conheceram pela internet; homens de todas as classes, idades e de diferentes culturas que destinaram parte de seus tempos vagos para conseguirem uma garota diferente pela internet.
Os sites de relacionamentos estão cheios de pessoas que buscam a diversão efêmera e por mais que haja alerta das autoridades, elas continuam caindo em golpes simples, às vezes infantis; geralmente são atraídas por uma situação inusitada e quando conseguem perceber ou acordar, já se encontram em total desespero.
Não faz muito tempo que tudo isso surgiu; no final dos anos 90, quando a internet passou a tomar ares de popularidade no mundo e os computadores foram barateando cada vez mais, era comum saber-se de casos verídicos de novos casais que foram formados através de programas já esquecidos como o scrip Mirc, uma espécie de MSN jurássico que se tornou febre entre os adeptos daquela internet antiga. Naquele tempo o homem era o caçador, eram os homens que na maioria das vezes convidavam e persuadiam as mulheres a encontrá-los e a namorá-los.
As pessoas entravam na internet e como ainda não havia as câmeras que hoje são conhecidas por webcam ou até mesmos os fracos recursos de envio de fotografias, eles logo assumiam uma identidade secreta; se vestiam de galãs lindos e ricos, cheios de boas intenções e as moças recém conhecedoras da novidade, na maioria das vezes caiam no alçapão. Os encontros geralmente terminavam em algum tipo de contato íntimo, muitas vezes terminavam num motel e em muitos casos havia agressão física e até assaltos.
Com o breve passar do tempo o computador ficou ainda mais barato, já não havia mais a necessidade de provedor de internet, surgiram às webcams, as fotos se tornaram banais e a velha lábia do galã lindo e rico que queria casar começou a sucumbir. A mulherada ficou esperta e quando entravam numa sala de chat, logo conseguiam identificar quem estava ali para brincar e quem estava para um papo normal, ainda assim, algumas falham e continuam caindo nas armadilhas masculinas.
Muito embora ela tenha sido concebida com o objetivo principal de informar e de trocar experiências em tempo real com pessoas de múltiplos países a internet tomou logo um rumo jamais programado, o rumo sexual e criminal; passou a ser o desígnio de pedófilos, ladrões, aproveitadores e mascarados anônimos que buscam a realização de fantasias sexuais longe da verdade, os famosos “enrustidos”.
De informação para pano de fundo, foi este o trajeto percorrido rapidamente pela internet, feito é claro, por quem não queria ou não podia assumir a sua identidade; neste mesmo caminho vieram os vírus, as invasões, as destruições, as fotos eróticas, os filmes piratas, as músicas trocadas entre usuários e os crimes, muitos crimes. Até meados dos anos 2000, com os programas de segurança ainda buscando a evolução e as polícias se atrapalhando com as novas modalidades criminais a internet era mais temida do que utilizada; qualquer família tinha pavor de ver um filho menor usando a grande rede em qualquer horário do dia; as compras virtuais ainda não movimentavam os bilhões de dólares que movimenta hoje, mas os encontros que acabavam em dissabor para uma das partes continuavam crescendo e mais uma vez, na maioria dos casos quem se dava mal eram as mulheres.
A tática era muito simples; primeiro teria que haver a vontade dupla de querer pelo menos um papinho virtual; as pessoas se debruçavam sobre um teclado de computador e abriam quantas páginas podiam para acessarem os chats; uma vez conectados nas salas de chats eles escolhiam uma, duas, às vezes dezenas de amigos (às vezes vítimas); com certa peneira imaginária estas pessoas filtravam por quesitos pessoais e quando chegavam a um ou dois nomes passavam a investir tudo para persuadi-las a encontrá-las. Os primeiros encontros sempre eram em locais públicos, mas com um bom jogo de encenação eles logo tomavam outros rumos e o sexo acabava sendo inevitável.
Mas como tudo na vida sofre severas mutações as relações entre homens e mulheres na internet não podia deixar de ser a regra; os caminhos que aproximavam os homens criminosos as camas e carteiras das mulheres ingênuas passaram a não ser mais infinitos; estes caminhos foram encurtando e a mulherada passou a assumir todo seu charme e sua sensualidade para poderem dar o troco em uma moeda amarga; este pelo visto é o final daquele caminho utilizado até recentemente.
Como no mundo criminal não só os homens dominam uma determinada tarefa, as mulheres passaram a perceber que era muito mais fácil elas atraírem os homens sedentos por sexo fácil a uma esparrela do que o contrário; é muito mais fácil um homem ver uma mulher se sutiã e babar do que uma mulher ver um homem de cueca e partir para o desespero e é assim que tudo está acontecendo neste mais novo ato dos bastidores do crime.
As criminosas só precisam estar munidas de um notebook razoável com webcam (R$ 1.000,00), conexão em banda larga para não correr o risco de falhar no meio da missão (R$ 45,00/mês) e muita imaginação delituosa; estas são as armas primárias de quem deseja fazer um dinheirinho extra com suas vítimas. Depois elas conseguem algum tipo de remetido relaxante do tipo sonífero e ponto final. A modalidade criada pelas “gatas do crime”, como já estão sendo conhecidas nos Estados Unidos é uma versão da nossa “boa noite Cinderela”, que na verdade poderia ser conhecida aqui no Brasil por “bons sonhos otário”. Se a gata não for tão gata assim, com certeza ela conseguirá uma cúmplice que seguirá o casal romântico até o motel escolhido para a aplicação do golpe.
Elas acessam a internet e escolhem chats populares para entrarem nas salas setoriais, tipo as salas abertas por cidade; uma vez nestas salas, fazem o que eles faziam no passado; investigam, batem papo e escolhem a vítima. Ninguém sabe ao certo quais são os critérios desta escolha, mas uma criminosa presa no Rio de Janeiro esta semana, em entrevista a um jornal fluminense, ela afirmou que era fácil demais; quando perguntado a gata de 21 anos, loira, seios fartos e um corpinho de matar o velho, ainda na carceragem a moça disse que marcou com dois homens naquela noite, os dois eram casados e nem podiam dar queixa; ela ainda disse que quando eles a viram (em momentos diferentes) caíram de quatro e praticamente puseram na “cara” que já estavam apaixonados; depois disso foi só levá-los a um motel, dar sonífero com vodka e limpá-los até a alma. Uma cúmplice devidamente acompanhada já os aguardava em outro apartamento e a golpista só precisava sair na mala do outro veículo com os comparsas para que o caso ficasse devidamente esquecido.
A maioria das vítimas de Martha Garbellinni, golpista presa no Rio, era deixada despida e ela ainda tirava várias fotos da pessoa em posições no mínimo desconfortáveis; a moça ainda deixava um bilhete informando que caso houvesse denúncia ela mesma publicaria na internet todas as fotos e ainda as encaminhavam para amigos e para a esposa do “otário” (palavras dela própria). Quando o sujeito acordava, se via sem roupas, com o bilhete bombástico e sem os cartões de crédito, celular, dinheiro e todos os outros documentos; alguns tiveram até os aparelhos de CD furtados de seus veículos.
Martha afirmou que chegava a ganhar R$ 1.500,00 por noite de crime e vivia naturalmente numa quitinete no Leblon com outra amiga e sócia dos golpes; o apartamento no Leblon era uma fachada para ninguém levantar suspeita; ela sabia falar bem, é bonita, sexy e provocativa, enfim, conseguia facilmente enganar todo tipo de homem, mas os que ela mais queria para ser sua vítima eram os casados; segundo a carioca sádica e ladra os homens casados são mais generosos e não a denunciava para a polícia.
Praticar a justiça é tão simples quanto praticar o crime, basta que haja o interesse real de alguém, sobretudo alguém envolvida, que facilmente a justiça chega e serve de alerta para outras vítimas. Martha não contava com um homem casado destemido que resolveu dar fim a questão criminosa envolvendo a loira sexy e suas noites de prazer macabro. Sem querer se identificar aos repórteres cariocas o homem disse que havia rompido com sua esposa há alguns dias, mas manteve sua aliança no dedo e afirmou no chat com Martha que era casado apenas para dar um ar mais misterioso. Quando ele a convidou para sair e beber um chope e ela aceitou, a vítima achou estranho, mas suas suspeitas caíram por terra quando a moça apareceu na webcam; segundo ele, não parecia que ela era uma ladra; ela tinha ares angelicais e não se exibia diretamente para a câmara.
Na noite de orgia num motel da Barra da Tijuca onde ocorreu o crime, o sujeito roubado confessou também que malmente quando conseguiu seu objetivo final se viu tonto e perdendo os sentidos e quando acordou pela manhã viu que tinha sido roubado. Com fortes dores de cabeça, ligou para o irmão que é juiz e começava ali o desfecho da história. Bastou alguém de “costas largas” para em dois dias a polícia colocar as mãos na loira devassa e mais um crime da “boa noite otário” ser descoberto; penas que eles jamais deixarão de existir.
Ainda haverá homens e mulheres que acreditarão nos duendes, fadas e nas histórias da carochinha que surgem na internet; mulheres mal amadas e acreditando ter conhecido o príncipe encantado também serão levadas a participar como vítima dos mais variados golpes, estupros e agressões físicas praticadas por homens sem escrúpulos que vêem na comunicação virtual uma boa oportunidade de enriquecimento ilícito; infelizmente também a maioria destas vítimas femininas são mulheres acima dos 40 anos e que se afirmam “esquecidas”.
Do outro lado da esfera, os homens serão as maiores vítimas deste tipo de golpe moderníssimo, isso porque os homens são mesmo os mais tolos; basta que qualquer pessoa se identifique como mulher numa sala de chat que os homens enlouquecem; se estas pessoas somente disserem que estão nuas enfrente a uma webcam, neste caso eles fazem qualquer coisa para serem seus amantes, mesmo que seja mentira.
Pesquisando na internet eu achei mulheres que já descobriu outro meio de ganhar dinheiro com sua nudez; elas inventaram um modo simples de tirar a grana dos homens idiotas e das mulheres com gostos lésbicos. Elas fazem uma propaganda simples na rede afirmando que farão strip-tease diante de uma câmara mediante pagamento antecipado em conta corrente de R$ 50,00 por um show particular virtual de 30 minutos. Uma dona de casa, casada e mãe de três filhos afirmou numa entrevista a uma rede de televisão que chega a ganhar R$ 500,00 por dia de trabalho sem que seus filhos e marido saibam ou sequer suspeitem de sua atividade.
A dona de casa que diz ser uma senhora comum de Curitiba, também loira, corpo perfeito e com 32 anos utiliza o horário da escola dos filhos e a ausência do marido para trabalhar no mundo misterioso do sexo virtual. Segundo a atriz a operação é mais simples do que se imagina; o pretendente fala via webcam com ela ainda vestida e mascarada; depois de negociado o preço ele precisa depositar o valor acertado na sua conta-corrente, ela verifica e marcam um horário para que ela faça a dança erótica para seu namorado virtual.
Não é demais citar que o primeiro caso trata-se de furto qualificado, formação de quadrilha e manipulação ilícita de substâncias controladas, pelo menos no que eu pude colher pelos artigos que li; já no segundo caso, o da moça casada que faz strip-tease, não enxergo nenhum ilícito penal no caso. Em ambos os casos os homens se deixam enganar pela fantasia de terem alguém diferente ao seu lado e é isso que os fazem cair em mais armadilhas, levando muitas vezes a ruína de seus lares e abandono de suas famílias.
Ninguém mais pára para paquerar, ninguém mais quer namorar ou viver uma noite romântica com um bom vinho e meias luzes num ambiente aconchegante; flores já não existem mais; homens e mulheres preferem o sexo virtual a tentarem conhecer alguém convencional na escola, no trabalho ou no bairro e a internet não pode ser culpada de tudo isso; culpados são os que transformam este magnífico meio de comunicação em uma catástrofe moderna, que muitas vezes, ao invés de informar, desencadeia uma série de ódios, cóleras e crimes.
Não há conselhos formais para evitar tais distúrbios; o que precisamos é apenas voltar a aprender que temos que nos relacionar de todas as formas, mas que devemos evitar as esmolas, principalmente as grandes esmolas. No meu tempo de criança, quando sequer imaginava que um dia existiria algo similar a internet, meu pai dizia que “laranja madura na beira da estrada, ou é roubada, ou tá podre ou tem bicho”.
Eu conheci algumas pessoas pela internet quando era solteiro; tive a oportunidade de conhecer pessoas magníficas e até fui aos Estados Unidos da América para conhecer alguém muito especial, mas nunca tive o desprazer de ser enganado; muito menos a mácula em minha honra de enganar; talvez seja por isso que as poucas pessoas que conheci são minhas amigas até hoje.
Como se diz com a propaganda de bebidas: use com moderação!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br
250 – JUSTIÇA – Agora é a vez delas! O noticiário internacional tem publicado cada vez mais relatos de homens que foram enganados por mulheres que conheceram pela internet; homens de todas as classes, idades e de diferentes culturas que destinaram parte de seus tempos vagos para conseguirem uma garota diferente pela internet.
Os sites de relacionamentos estão cheios de pessoas que buscam a diversão efêmera e por mais que haja alerta das autoridades, elas continuam caindo em golpes simples, às vezes infantis; geralmente são atraídas por uma situação inusitada e quando conseguem perceber ou acordar, já se encontram em total desespero.
Não faz muito tempo que tudo isso surgiu; no final dos anos 90, quando a internet passou a tomar ares de popularidade no mundo e os computadores foram barateando cada vez mais, era comum saber-se de casos verídicos de novos casais que foram formados através de programas já esquecidos como o scrip Mirc, uma espécie de MSN jurássico que se tornou febre entre os adeptos daquela internet antiga. Naquele tempo o homem era o caçador, eram os homens que na maioria das vezes convidavam e persuadiam as mulheres a encontrá-los e a namorá-los.
As pessoas entravam na internet e como ainda não havia as câmeras que hoje são conhecidas por webcam ou até mesmos os fracos recursos de envio de fotografias, eles logo assumiam uma identidade secreta; se vestiam de galãs lindos e ricos, cheios de boas intenções e as moças recém conhecedoras da novidade, na maioria das vezes caiam no alçapão. Os encontros geralmente terminavam em algum tipo de contato íntimo, muitas vezes terminavam num motel e em muitos casos havia agressão física e até assaltos.
Com o breve passar do tempo o computador ficou ainda mais barato, já não havia mais a necessidade de provedor de internet, surgiram às webcams, as fotos se tornaram banais e a velha lábia do galã lindo e rico que queria casar começou a sucumbir. A mulherada ficou esperta e quando entravam numa sala de chat, logo conseguiam identificar quem estava ali para brincar e quem estava para um papo normal, ainda assim, algumas falham e continuam caindo nas armadilhas masculinas.
Muito embora ela tenha sido concebida com o objetivo principal de informar e de trocar experiências em tempo real com pessoas de múltiplos países a internet tomou logo um rumo jamais programado, o rumo sexual e criminal; passou a ser o desígnio de pedófilos, ladrões, aproveitadores e mascarados anônimos que buscam a realização de fantasias sexuais longe da verdade, os famosos “enrustidos”.
De informação para pano de fundo, foi este o trajeto percorrido rapidamente pela internet, feito é claro, por quem não queria ou não podia assumir a sua identidade; neste mesmo caminho vieram os vírus, as invasões, as destruições, as fotos eróticas, os filmes piratas, as músicas trocadas entre usuários e os crimes, muitos crimes. Até meados dos anos 2000, com os programas de segurança ainda buscando a evolução e as polícias se atrapalhando com as novas modalidades criminais a internet era mais temida do que utilizada; qualquer família tinha pavor de ver um filho menor usando a grande rede em qualquer horário do dia; as compras virtuais ainda não movimentavam os bilhões de dólares que movimenta hoje, mas os encontros que acabavam em dissabor para uma das partes continuavam crescendo e mais uma vez, na maioria dos casos quem se dava mal eram as mulheres.
A tática era muito simples; primeiro teria que haver a vontade dupla de querer pelo menos um papinho virtual; as pessoas se debruçavam sobre um teclado de computador e abriam quantas páginas podiam para acessarem os chats; uma vez conectados nas salas de chats eles escolhiam uma, duas, às vezes dezenas de amigos (às vezes vítimas); com certa peneira imaginária estas pessoas filtravam por quesitos pessoais e quando chegavam a um ou dois nomes passavam a investir tudo para persuadi-las a encontrá-las. Os primeiros encontros sempre eram em locais públicos, mas com um bom jogo de encenação eles logo tomavam outros rumos e o sexo acabava sendo inevitável.
Mas como tudo na vida sofre severas mutações as relações entre homens e mulheres na internet não podia deixar de ser a regra; os caminhos que aproximavam os homens criminosos as camas e carteiras das mulheres ingênuas passaram a não ser mais infinitos; estes caminhos foram encurtando e a mulherada passou a assumir todo seu charme e sua sensualidade para poderem dar o troco em uma moeda amarga; este pelo visto é o final daquele caminho utilizado até recentemente.
Como no mundo criminal não só os homens dominam uma determinada tarefa, as mulheres passaram a perceber que era muito mais fácil elas atraírem os homens sedentos por sexo fácil a uma esparrela do que o contrário; é muito mais fácil um homem ver uma mulher se sutiã e babar do que uma mulher ver um homem de cueca e partir para o desespero e é assim que tudo está acontecendo neste mais novo ato dos bastidores do crime.
As criminosas só precisam estar munidas de um notebook razoável com webcam (R$ 1.000,00), conexão em banda larga para não correr o risco de falhar no meio da missão (R$ 45,00/mês) e muita imaginação delituosa; estas são as armas primárias de quem deseja fazer um dinheirinho extra com suas vítimas. Depois elas conseguem algum tipo de remetido relaxante do tipo sonífero e ponto final. A modalidade criada pelas “gatas do crime”, como já estão sendo conhecidas nos Estados Unidos é uma versão da nossa “boa noite Cinderela”, que na verdade poderia ser conhecida aqui no Brasil por “bons sonhos otário”. Se a gata não for tão gata assim, com certeza ela conseguirá uma cúmplice que seguirá o casal romântico até o motel escolhido para a aplicação do golpe.
Elas acessam a internet e escolhem chats populares para entrarem nas salas setoriais, tipo as salas abertas por cidade; uma vez nestas salas, fazem o que eles faziam no passado; investigam, batem papo e escolhem a vítima. Ninguém sabe ao certo quais são os critérios desta escolha, mas uma criminosa presa no Rio de Janeiro esta semana, em entrevista a um jornal fluminense, ela afirmou que era fácil demais; quando perguntado a gata de 21 anos, loira, seios fartos e um corpinho de matar o velho, ainda na carceragem a moça disse que marcou com dois homens naquela noite, os dois eram casados e nem podiam dar queixa; ela ainda disse que quando eles a viram (em momentos diferentes) caíram de quatro e praticamente puseram na “cara” que já estavam apaixonados; depois disso foi só levá-los a um motel, dar sonífero com vodka e limpá-los até a alma. Uma cúmplice devidamente acompanhada já os aguardava em outro apartamento e a golpista só precisava sair na mala do outro veículo com os comparsas para que o caso ficasse devidamente esquecido.
A maioria das vítimas de Martha Garbellinni, golpista presa no Rio, era deixada despida e ela ainda tirava várias fotos da pessoa em posições no mínimo desconfortáveis; a moça ainda deixava um bilhete informando que caso houvesse denúncia ela mesma publicaria na internet todas as fotos e ainda as encaminhavam para amigos e para a esposa do “otário” (palavras dela própria). Quando o sujeito acordava, se via sem roupas, com o bilhete bombástico e sem os cartões de crédito, celular, dinheiro e todos os outros documentos; alguns tiveram até os aparelhos de CD furtados de seus veículos.
Martha afirmou que chegava a ganhar R$ 1.500,00 por noite de crime e vivia naturalmente numa quitinete no Leblon com outra amiga e sócia dos golpes; o apartamento no Leblon era uma fachada para ninguém levantar suspeita; ela sabia falar bem, é bonita, sexy e provocativa, enfim, conseguia facilmente enganar todo tipo de homem, mas os que ela mais queria para ser sua vítima eram os casados; segundo a carioca sádica e ladra os homens casados são mais generosos e não a denunciava para a polícia.
Praticar a justiça é tão simples quanto praticar o crime, basta que haja o interesse real de alguém, sobretudo alguém envolvida, que facilmente a justiça chega e serve de alerta para outras vítimas. Martha não contava com um homem casado destemido que resolveu dar fim a questão criminosa envolvendo a loira sexy e suas noites de prazer macabro. Sem querer se identificar aos repórteres cariocas o homem disse que havia rompido com sua esposa há alguns dias, mas manteve sua aliança no dedo e afirmou no chat com Martha que era casado apenas para dar um ar mais misterioso. Quando ele a convidou para sair e beber um chope e ela aceitou, a vítima achou estranho, mas suas suspeitas caíram por terra quando a moça apareceu na webcam; segundo ele, não parecia que ela era uma ladra; ela tinha ares angelicais e não se exibia diretamente para a câmara.
Na noite de orgia num motel da Barra da Tijuca onde ocorreu o crime, o sujeito roubado confessou também que malmente quando conseguiu seu objetivo final se viu tonto e perdendo os sentidos e quando acordou pela manhã viu que tinha sido roubado. Com fortes dores de cabeça, ligou para o irmão que é juiz e começava ali o desfecho da história. Bastou alguém de “costas largas” para em dois dias a polícia colocar as mãos na loira devassa e mais um crime da “boa noite otário” ser descoberto; penas que eles jamais deixarão de existir.
Ainda haverá homens e mulheres que acreditarão nos duendes, fadas e nas histórias da carochinha que surgem na internet; mulheres mal amadas e acreditando ter conhecido o príncipe encantado também serão levadas a participar como vítima dos mais variados golpes, estupros e agressões físicas praticadas por homens sem escrúpulos que vêem na comunicação virtual uma boa oportunidade de enriquecimento ilícito; infelizmente também a maioria destas vítimas femininas são mulheres acima dos 40 anos e que se afirmam “esquecidas”.
Do outro lado da esfera, os homens serão as maiores vítimas deste tipo de golpe moderníssimo, isso porque os homens são mesmo os mais tolos; basta que qualquer pessoa se identifique como mulher numa sala de chat que os homens enlouquecem; se estas pessoas somente disserem que estão nuas enfrente a uma webcam, neste caso eles fazem qualquer coisa para serem seus amantes, mesmo que seja mentira.
Pesquisando na internet eu achei mulheres que já descobriu outro meio de ganhar dinheiro com sua nudez; elas inventaram um modo simples de tirar a grana dos homens idiotas e das mulheres com gostos lésbicos. Elas fazem uma propaganda simples na rede afirmando que farão strip-tease diante de uma câmara mediante pagamento antecipado em conta corrente de R$ 50,00 por um show particular virtual de 30 minutos. Uma dona de casa, casada e mãe de três filhos afirmou numa entrevista a uma rede de televisão que chega a ganhar R$ 500,00 por dia de trabalho sem que seus filhos e marido saibam ou sequer suspeitem de sua atividade.
A dona de casa que diz ser uma senhora comum de Curitiba, também loira, corpo perfeito e com 32 anos utiliza o horário da escola dos filhos e a ausência do marido para trabalhar no mundo misterioso do sexo virtual. Segundo a atriz a operação é mais simples do que se imagina; o pretendente fala via webcam com ela ainda vestida e mascarada; depois de negociado o preço ele precisa depositar o valor acertado na sua conta-corrente, ela verifica e marcam um horário para que ela faça a dança erótica para seu namorado virtual.
Não é demais citar que o primeiro caso trata-se de furto qualificado, formação de quadrilha e manipulação ilícita de substâncias controladas, pelo menos no que eu pude colher pelos artigos que li; já no segundo caso, o da moça casada que faz strip-tease, não enxergo nenhum ilícito penal no caso. Em ambos os casos os homens se deixam enganar pela fantasia de terem alguém diferente ao seu lado e é isso que os fazem cair em mais armadilhas, levando muitas vezes a ruína de seus lares e abandono de suas famílias.
Ninguém mais pára para paquerar, ninguém mais quer namorar ou viver uma noite romântica com um bom vinho e meias luzes num ambiente aconchegante; flores já não existem mais; homens e mulheres preferem o sexo virtual a tentarem conhecer alguém convencional na escola, no trabalho ou no bairro e a internet não pode ser culpada de tudo isso; culpados são os que transformam este magnífico meio de comunicação em uma catástrofe moderna, que muitas vezes, ao invés de informar, desencadeia uma série de ódios, cóleras e crimes.
Não há conselhos formais para evitar tais distúrbios; o que precisamos é apenas voltar a aprender que temos que nos relacionar de todas as formas, mas que devemos evitar as esmolas, principalmente as grandes esmolas. No meu tempo de criança, quando sequer imaginava que um dia existiria algo similar a internet, meu pai dizia que “laranja madura na beira da estrada, ou é roubada, ou tá podre ou tem bicho”.
Eu conheci algumas pessoas pela internet quando era solteiro; tive a oportunidade de conhecer pessoas magníficas e até fui aos Estados Unidos da América para conhecer alguém muito especial, mas nunca tive o desprazer de ser enganado; muito menos a mácula em minha honra de enganar; talvez seja por isso que as poucas pessoas que conheci são minhas amigas até hoje.
Como se diz com a propaganda de bebidas: use com moderação!
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br
Apenas amo e isso basta...
"Eu te amo o ano inteiro
Eu te amo seg,ter,qua,qui,sex. feira
Eu te amo nos domingos e feriados
Eu te amo em dias santos
Eu te amo aos sábados
Eu te amo ao meio dia
Eu te amo na lua cheia
Eu te amo embaixo d`água
Eu te amo na areia
Eu te amo tic tac
Eu te amo no infinito
Eu te amo de trás pra frente
Eu te amo eu não minto
Eu te amo ao contrário
Eu te amo em sentido horário
Eu te amo atrasado
Eu te amo certo-errado
Eu te amo dentro e fora
Não sei como, quando, onde,
Eu não sei porque
Eu amo estar apaixonada por você
Eu amo ter a certeza
Você é o amor da minha vida
E eu sei que vou te amar até morrer
Eu te amo testemunha
Eu te amo suspeito
Eu te amo réu primário
Eu te amo advogado
Eu te amo vitima
Eu te amo culpado
Eu te amo retrato-falado
Eu te amo a 3x4
Eu te amo pelas costas
Eu te amo ta na cara
Eu te amo de ambos os lados
Não sei como, quando, onde
mas Eu amo saber que eh
Pra Sempre......"
Fernando Deluqui Zarif
Eu te amo seg,ter,qua,qui,sex. feira
Eu te amo nos domingos e feriados
Eu te amo em dias santos
Eu te amo aos sábados
Eu te amo ao meio dia
Eu te amo na lua cheia
Eu te amo embaixo d`água
Eu te amo na areia
Eu te amo tic tac
Eu te amo no infinito
Eu te amo de trás pra frente
Eu te amo eu não minto
Eu te amo ao contrário
Eu te amo em sentido horário
Eu te amo atrasado
Eu te amo certo-errado
Eu te amo dentro e fora
Não sei como, quando, onde,
Eu não sei porque
Eu amo estar apaixonada por você
Eu amo ter a certeza
Você é o amor da minha vida
E eu sei que vou te amar até morrer
Eu te amo testemunha
Eu te amo suspeito
Eu te amo réu primário
Eu te amo advogado
Eu te amo vitima
Eu te amo culpado
Eu te amo retrato-falado
Eu te amo a 3x4
Eu te amo pelas costas
Eu te amo ta na cara
Eu te amo de ambos os lados
Não sei como, quando, onde
mas Eu amo saber que eh
Pra Sempre......"
Fernando Deluqui Zarif
Seja sempre otimista e nunca pessimista....
Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Crônica de Rubem Braga
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Uma tarde amena
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
Carlos Drummond de Andrade
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Crônica de Rubem Braga
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Uma tarde amena
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.
Carlos Drummond de Andrade
Inicie sua semana com sentimentos positivos...
Segunda-Feira...
Começe a segunda feira fazendo uma limpeza!
Varra de seu coração:
a tristeza, a angústia, a aflição...
Varra de sua vida:
a inveja, a maledicência, a fofoca...
Varra do seu corpo:
a preguiça, o tédio, os maus pensamentos...
Varra de seu caminho:
o mau olhado, o mau agouro, o mau pressentimento...
Deixe fluir a alegria de sua alma
Trabalhe seu corpo para o bem...
Agradeça por seu trabalho
e acima de tudo
começe sua semana com
FELICIDADE no coração...
Pois novos horizontes se aproximam
novas alegrias irão chegar
e seu coração
estará pronto pare receber tudo isso...
Desejo a você, uma linda semana!
Autor Desconhecido
Começe a segunda feira fazendo uma limpeza!
Varra de seu coração:
a tristeza, a angústia, a aflição...
Varra de sua vida:
a inveja, a maledicência, a fofoca...
Varra do seu corpo:
a preguiça, o tédio, os maus pensamentos...
Varra de seu caminho:
o mau olhado, o mau agouro, o mau pressentimento...
Deixe fluir a alegria de sua alma
Trabalhe seu corpo para o bem...
Agradeça por seu trabalho
e acima de tudo
começe sua semana com
FELICIDADE no coração...
Pois novos horizontes se aproximam
novas alegrias irão chegar
e seu coração
estará pronto pare receber tudo isso...
Desejo a você, uma linda semana!
Autor Desconhecido
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Se meu mundo cair (José Miguel Visnik )
Se meu mundo cair...
Se meu mundo cair
então caia devagar
não que eu queira assistir
sem saber evitar
cai por cima de mim:
quem vai se machucar
ou surfar sobre a dor
até o fim?
cola em mim até ouvir
coração no coração
o umbigo tem frio
e arrepio de sentir
o que fica pra trás
até perder o chão
ter o mundo na mão
sem ter mais
onde se segurar
se meu mundo cair
eu que aprenda a levitar
(José Miguel Visnik)
Se meu mundo cair
então caia devagar
não que eu queira assistir
sem saber evitar
cai por cima de mim:
quem vai se machucar
ou surfar sobre a dor
até o fim?
cola em mim até ouvir
coração no coração
o umbigo tem frio
e arrepio de sentir
o que fica pra trás
até perder o chão
ter o mundo na mão
sem ter mais
onde se segurar
se meu mundo cair
eu que aprenda a levitar
(José Miguel Visnik)
Abismal ( Helena Kolody )
Abismal...
Meus olhos estão olhando
De muito longe, de muito longe.
Das infinitas distâncias
Dos abismos inferiores.
Meus olhos estão a olhar do extremo longínqüo
Para você que está distante de mim.
Se eu estendesse a mão, tocaria sua face.
Mas os cinco dedos pendem como um lírio murcho
Ao longo do vestido.
Aqui tudo é leve, silencioso, indefinido,
imóvel.
Não tenho mais limites.
Tornei-me fluida como o ar.
Seus olhos têm apelos magnéticos,
mas estou abismada
Em profundezas infinitas.
(Helena Kolody)
Meus olhos estão olhando
De muito longe, de muito longe.
Das infinitas distâncias
Dos abismos inferiores.
Meus olhos estão a olhar do extremo longínqüo
Para você que está distante de mim.
Se eu estendesse a mão, tocaria sua face.
Mas os cinco dedos pendem como um lírio murcho
Ao longo do vestido.
Aqui tudo é leve, silencioso, indefinido,
imóvel.
Não tenho mais limites.
Tornei-me fluida como o ar.
Seus olhos têm apelos magnéticos,
mas estou abismada
Em profundezas infinitas.
(Helena Kolody)
Eu ouço música ( Mário Quintana)
Eu Ouço Música...
Eu ouço música como quem apanha chuva:
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo...
Eu ouço música como quem está morto
e sente
já
um profundo desconforto
de me verem ainda neste mundo de cá...
Perdoai,
maestros,
meu estranho ar!
Eu ouço música como um anjo doente
que não pode voar.
(Mario Quintana)
Eu ouço música como quem apanha chuva:
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo...
Eu ouço música como quem está morto
e sente
já
um profundo desconforto
de me verem ainda neste mundo de cá...
Perdoai,
maestros,
meu estranho ar!
Eu ouço música como um anjo doente
que não pode voar.
(Mario Quintana)
Uns (Caetano Veloso)
Uns...
Uns vão
Uns tão
Uns são
Uns dão
Uns não
Uns hão de
Uns pés
Uns mãos
Uns cabeça
Uns só coração
Uns amam
Uns andam
Uns avançam
Uns também
Uns
Uns cem
Uns sem
Uns vêm
Uns têm
Uns nada têm
Uns mal
Uns bem
Uns nada além
Nunca estão todos
Uns bichos
Uns deuses
Uns azuis
Uns quase iguais
Uns menos
Uns mais
Uns médios
Uns por demais
Uns masculinos
Uns femininos
Uns assim
Uns meus
Uns teus
Uns ateus
Uns filhos de Deus
Uns dizem fim
Uns dizem sim
E não há outros
(Caetano Veloso)
Uns vão
Uns tão
Uns são
Uns dão
Uns não
Uns hão de
Uns pés
Uns mãos
Uns cabeça
Uns só coração
Uns amam
Uns andam
Uns avançam
Uns também
Uns
Uns cem
Uns sem
Uns vêm
Uns têm
Uns nada têm
Uns mal
Uns bem
Uns nada além
Nunca estão todos
Uns bichos
Uns deuses
Uns azuis
Uns quase iguais
Uns menos
Uns mais
Uns médios
Uns por demais
Uns masculinos
Uns femininos
Uns assim
Uns meus
Uns teus
Uns ateus
Uns filhos de Deus
Uns dizem fim
Uns dizem sim
E não há outros
(Caetano Veloso)
Convite Triste ( Carlos Drummond de Andrade )
Convite Triste ...
Meu amigo, vamos sofrer,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.
Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira,
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.
Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber, apenas.
Vamos xingar a mulher,
que está envenenando a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um umbigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.
Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outros sequestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.
(Carlos Drummond de Andrade)
Meu amigo, vamos sofrer,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.
Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira,
Fitar por exemplo uma estrela
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.
Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? beber, apenas.
Vamos xingar a mulher,
que está envenenando a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um umbigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.
Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outros sequestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.
(Carlos Drummond de Andrade)
A lucidez perigosa ( Clarice Lispector )
A lucidez perigosa...
Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
Assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.
Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
– já me aconteceu antes.
Pois sei que
– em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade –
essa clareza de realidade
é um risco.
Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.
(Clarice Lispector)
Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
Assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.
Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.
E nem entendo aquilo que entendo:
pois estou infinitamente maior que eu mesma,
e não me alcanço.
Além do que:
que faço dessa lucidez?
Sei também que esta minha lucidez
pode-se tornar o inferno humano
– já me aconteceu antes.
Pois sei que
– em termos de nossa diária
e permanente acomodação
resignada à irrealidade –
essa clareza de realidade
é um risco.
Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve para viver os dias.
Ajudai-me a de novo consistir
dos modos possíveis.
Eu consisto,
eu consisto,
amém.
(Clarice Lispector)
POEMA TRANSITÓRIO (MÁRIO QUINTANA)
Eu que nasci na Era da Fumaça:
- trenzinho vagaroso
com vagorosas paradas
em cada estaçãozinha pobre
para comprar
pastéis
pés-de-moleque
sonhos
- principalmente sonhos!
porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar:
elas suspirando maravilhosas viagens
e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
sempre…
Nisto,
o apito da locomotiva
e o trem se afastando
e o trem arquejando
é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar…
Ah, como esta vida é urgente!
… no entando
eu gostava era mesmo de partir…
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho: viajar, viajar
mas para parte nenhuma…
viajar indefinidamente…
como uma nave espacial perdida nas
estrelas.
LINDO POR DEMAIS...
- trenzinho vagaroso
com vagorosas paradas
em cada estaçãozinha pobre
para comprar
pastéis
pés-de-moleque
sonhos
- principalmente sonhos!
porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar:
elas suspirando maravilhosas viagens
e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
sempre…
Nisto,
o apito da locomotiva
e o trem se afastando
e o trem arquejando
é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar…
Ah, como esta vida é urgente!
… no entando
eu gostava era mesmo de partir…
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho: viajar, viajar
mas para parte nenhuma…
viajar indefinidamente…
como uma nave espacial perdida nas
estrelas.
LINDO POR DEMAIS...
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Somos o que pensamos. As palavras tem um valor enorme na nossa vida. Saiba falar...
- Professora Sandra
- Carazinho/Saldanha Marinho e Santa Bárbara do Sul, Rio Grande do Sul, Brazil
- Alguém que acredita que um sonho pode se tornar realidade.